Sérgio Rodrigues > Um país contra a leitura Voltar
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Como disse o poeta baiano Castro Alves em uma de suas frases, escritas há mais de um século: "...bendito aquele que semeia, livros as mancheias, e manda o povo pensar...!". Pena que esta frase do genial poeta baiano de meados do século XIX, tenha encontrado tão pouca ressonância entre nós, pouco mais de um século depois...!
Ler exige certo esforço, curiosidade, tempo, saúde, disciplina...ver televisão é mais fácil porque acompanhar uma imagem não demanda nada e é melhor que acompanhar uma ideia, embora livros sejam claramente superiores. Gira nisso...livros custam dinheiro, dá sono, é dificultoso e por aà vai.
se o jornalista lesse a própria FSP, saberia que desde o ano passado ocorre um aumento na venda de livros. de forma constante, a coluna mercado aberto tem tratado disso.
Já li muito, uma média de 3 livros por mês, hoje leio facebook, adoro ler comentários sobre os mais variados assuntos, nenhum novelista seria capaz de criar tantos personagens diferentes.
Excelente coluna! Parabéns!
Para começar a nossa produção literária é medÃocre, se resume à dramas psicológicos cariocas, francesófilos, que não despertam nada no leitor, exceto ao intelectual carioca. Daà forçam cedo as crianças a ler Machado e sua churumelas por puro ufanismo quando deveriam estar lendo épicos, aventuras, Monteiro Lobato, Hércules, .... Resultado, ojeriza precoce ao livros na maioria dos jovens.
O assunto levantado pelo colunista é de imensa relevância. Qualquer pessoa que tenha a mÃnima capacidade crÃtica concordará que a grande razão do atraso em que se encontra o PaÃs é o baixÃssimo nÃvel de educação da sua população, todos as demais são decorrentes. Com uma educação de qualidade, e a leitura é a sua alma, não haveria espaço para polÃticas que mantém esse gigantesco contingente de jovens sem qualquer perspectiva de uma vida minimamente digna.
Alguns aspectos são importantes: em casas que há biblioteca, crianças leem mais. Ou seja, formar uma pequena biblioteca em casa, valorizá-la, escolher livros atraentes à s crianças, isso auxilia no hábito. Outra, pais são exemplos para os filhos. Ainda, pais precisam incentivar os filhos, desde o inÃcio, quando ainda não foram alfabetizados, lendo para eles, depois visitando bibliotecas ou livrarias, lendo junto, providenciando livros por eles escolhidos, etc.
E por fim, claro que quem é mais abastado pode providenciar mais literatura aos filhos. Mas isso não é regra: biblioteca em casa, acesso a biblioteca pública, tudo isso está ao alcance da maioria das famÃlias. É uma questão de consciência. Ademais, todos possuem celulares ou tablets. Ha muitÃssimos ebooks disponÃveis no mercado (muitos gratuitos).
Mais um aspecto, que não sei como resolver no Brasil. Nós e as crianças temos que aprender lógica. Temos, desde pequenos. O problema é que não conheço nenhum livro de lógica acessÃvel a crianças, ou que faça um longo, atraente e paulatino caminhar pela lógica. Aprendemos lógica de maneira muito indireta (na literatura e na matemática). Mas deverÃamos aprender lógica diretamente. Isso é essencial para o conhecimento, argumentação, debate, crÃtica, etc.
Outro aspecto importante, além da leitura: pais precisam incentivar a aprendizagem de matemática. Isso também é muito importante. Senão, tenderemos a criar filhos sempre voltados para as áreas de humanas, e poucos para as exatas, o que pode ser potencial dos filhos. É preciso garimpar jogos e livros atraentes que incentivem o raciocÃnio matemático. É preciso envolver as crianças na compreensão atraente da matemática.
Brilhante a reflexão de Sérgio Rodrigues ("Um paÃs contra a leitura"). Tenho a impressão de que nunca se leu tão pouco quanto nos últimos anos. Antes da popularização dos smartphones, observava que, nas filas, em qualquer delas, quase ninguém lia algo, enquanto não chegava a sua vez de ser atendido. Ou resmungavam ou jogavam conversa fora. De posse do celular, quase todos, aguardam, bovinamente, a fila andar. Até leem alguma coisa, restrita à s postagens das redes sociais. Uma lástima!
Brilhante a reflexão de Sérgio Rodrigues ("Um paÃs contra a leitura"). Tenho a impressão de que nunca se leu tão pouco quanto nos últimos anos. Antes da popularização dos smartphones, observava que, nas filas, em qualquer delas, quase ninguém lia algo, enquanto não chegava a sua vez de ser atendido. Ou resmungavam jogavam conversa fora. De posse do celular, quase todos, aguardam, bovinamente, a fila andar. Até leem alguma coisa, restrita à s postagens das redes sociais. Uma lástima!
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