Opinião > Cesar Callegari: Revogar a lei do ensino médio Voltar
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Mais um acerto no colar de pérolas do Conselheiro Callegari. Embora fugisse do escopo das suas considerações, como é que fica o cenário para o futuro universitário? Quais serão as propostas de seletivos/vestibulares para os egressos do médio? Qua será o próxima esparrela? As universidades, sim, devem estar muito preocupadas, senão as privadas, as públicas. Melhor será o sociólogo pegar o boné e sair cantando Que PaÃs é Este?
Nesse contexto, as principais questões a serem enfrentadas estão na remuneração adequada do professor, na formação de novos professores, na reciclagem dos atuais e fornecê-los os instrumentos didáticos para motivarem os seus alunos a frequentarem as escolas. "Nenhum sistema de educação pode ser melhor do que a qualidade de seus professores", afirma Andreas Schleicher, guru educacional da OCDE.
Nos anos seguintes, até que os jovens completem 17 anos, deve-se proporcionar o acréscimo de conhecimentos relacionados com outras disciplinas, incluindo o desenvolvimento de aptidão para analisar dados e entender cenários diversos que terão de enfrentar num futuro exercÃcio profissional. É um imenso desafio para um novo governo que pense seriamente na educação e no desenvolvimento do Brasil.
Chega de reformas e/ou remendos vaga-lumes (pirilampos). Precisamos mesmo é fazer o básico. Garantir, minimamente, que os jovens sejam capazes de ler e interpretar um texto, e de dominar os conhecimentos básicos da matemática. E isto deverá ser feito nos primeiros cinco anos de suas atividades escolares.
Realmente, a experiência histórica aponta que a Lei n. 13.415/2017 não tem como alcançar uma melhoria da qualidade do Ensino Médio. Muito pelo contrário, ela tende a piorar o desempenho dos nossos alunos e aumentar a desigualdade escolar. Estamos vivendo atualmente, sob o governo Temer, a negação do direito à educação com propostas que visam empobrecer ainda mais a escola brasileira.
O relatório educacional PISA 2012-2015 mostra que Portugal é o único paÃs europeu que continua a melhorar a sua educação desde o começo deste século. Nem a crise ou a austeridade econômica frearam essa melhoria. A receita é simples: concentração do ensino em matemática e português. No Brasil queremos formar alunos com talentos múltiplos, mas acabamos formando pessoas com talento nenhum. Depois que aprender bem essas duas matérias, poderão se dar ao luxo de aprender o que lhes der na veia.
E isso ai Clovis.
O que precisa ser feito é diminuir a presença do estado tambem nas escolas. Escola oficial so de 4 anos para aprender a ler, escrever e aritmetica, obrigatoriamente. Apos isso as empresas que se organizem treinem seu pessoal, que é o que ja fazem pq atal escola atual e quase inutil onde se ensina um monte de tolices , n prepara o aluno para o trabalho q é o q todo mundo quer e precisa. Essa escola de devaneio herdada da nobreza precisa acabar, a começar pelo fim do Mec.
Se dependermos dessa proposta melhor substituir por robôs, que sequer precisam dessa formação sugerida. Ideias radicais e obscuras como essa só alimentam o momento de retrocesso que vivemos. Por um ensino público de qualidade, sem retrocessos!
Começaram discutir de cima para baixo. O chão de sala está longe disto. Equidade em um paÃs que já está desigual nas mão de prefeituras fraudulentas e estados endividados. Redução de carga horária só tem um motivo: Econômico. E a educação no Brasil ainda não é prioritária.
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