Hélio Schwartsman > Tolerar até os boçais Voltar
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dos 20 comentarios registrados somente dois sao de mulheres - e so' um deles rechaça o machis mo e a violencia que toleram 67 mil assassinatos por ano no pais ( os casos de estupro sao estimados em 300 mil ! ) ; todos os masculinos se perdem em desvaos ( futebol , religiao , civilizaçao) e outras baboseiras ; nos EUA a midia e o entretenimento estao mudando nao com a "tolerancia" proposta por Helio mas com a prisao de "machos alfa" como Weistein
Perfeito. RaciocÃnio impecável. Brilhante, Hélio tem uma capacidade de sÃntese e elegância incomparáveis, formal e conceitual. De fato, é muito curioso que um especialista em comportamento humano ( Calligaris ) seja tão passional em seus argumentos. Creio que a verborragia do terapeuta por si só já ilumina o porquê de seu pensamento rÃgido e clichê. Lembra Lacan. mestre da superfluidade.
É curiosÃssima a seletividade esquerdista. O nazismo foi, sim, a ideologia desastrosa de Hitler. O nome da ideologia desastrosa de Stalin, no entanto, não é stalinismo, como quer o colunista. É comunismo.
Tolerância é sinônimo de condescendência, que, por sua vez, no contexto do artigo, significa admitir ou aceitar a atitude do outro, seja ela boa ou má. Contardo cita que o comportamento de grupo encoraja pessoas a fazer coisas que, com base no seu Ãntimo, não fariam, e ilustra com o exemplo do crime cometido contra o Ãndio Galdino. Desse modo, ele delimita a que tipo de comportamento de grupo se refere, qual seja aquele mesmo comportamento que um determinado grupo apresentou na Rússia.
"O risco aà é o de sufocar a necessária contestação dos padrões". Este foi o pior dos argumentos do colunista. Assedio não representa uma "necessária contestação de padrões"! Assedio é uma conduta moralmente indefensável e para este tipo de comportamento as ações da justiça se fazem necessárias. Os boçais não devem ser tolerados mas julgados e suas atitudes duramente criticadas!
A LI DERA NÇA dos grupos é um pe rigo. Conforme o cará ter do là der o grupo pode fazer coisas boas ou ruin s. Sou capaz de apostar que se forem ver a fundo há uma lid rança m al é f ica neste pequeno grupo que induziu os demais.
Ontem, Marliz Pereira informou q a jovem, vÃtima dos bo çais brasileiros, agora é vÃtima dos machistas russos, por supostamente ter envergonhado o paÃs. Duplamente vÃtima, não mereceu uma palavra de apoio do colunista, sempre tolerante com os bo çais. Não surpreende, visto ter defendidos a existência de clubes racistas, q selecionassem as pessoas pela cor da pele. "Não vejo mal" disse candidamente. Haja tolerância.
Nesse debate entre as ideias do Contardo e do Hélio, ambos colunistas definitivamente geniais, há pontos interessantÃssimos e lúcidos nos dois lados da conversa. Mas enquanto o jornalista Hélio se mantém cordato e racional, o psicanalista Contardo conduz o debate mais com o fÃgado do que com o cérebro. Não deixa de ser curioso...
Discordo. Os melhores argumentos foram colocados por Contardo Calligaris. Numa situação como esta é impossÃvel não se indignar. Especialmente por envolver brasileiros, cujo pais de origem tem Ãndices elevadÃssimos de assédio sexual e estupros em mulheres. Hélio é extremamente tolerante nesta situação o que a meu ver é que não deixa de ser curioso.
Os brasileiros agiram em grupo, mas a questão é cultural. É a cultura da trolagem do pânico, do funk e das pegadinhas do malandro Para nós sexo é brincadeira, para o russo não. A jovem russa foi submetida a vergonha pública. A pessoa que filmou a brincadeira e colocou nas redes sociais deve ficar impune?
Você evoluiu a questão, Hélio. Até que ponto devemos tolerar os boçais? As SA e as SS, seguramente, em algum momento foram vistos apenas como "grupos de boçais". Não estou comparando os nossos descerebrados na Rússia com os integrantes dessas organizações, mas, fica difÃcil não pensar em qual deve ser o limite dessa tolerância, afinal, não raro o tolerado hoje pode achar de mandar em tudo amanhã. É complexo.
..creio q não há um portugues sequer q goste das piadas dos brasileiros, mas ninguém deixaria de ser feliz por isso, pelo menos não deveria, considerando q não haja exageiro. Enfim, apesar de crer q o melhor caminho p a humanidade seja deixar se impulsionar pelo sopro aristotélico em busca da "perfeição", em busca da ativação de todas as potencialidades essenciais, das virtudes, da construção livre da moral, creio p outro lado q o exageiro do politicamente correto está nos levando pelo caminho..
...oposto, assim como o artigo de Calligaris, extremamente emocional, principalmente p um especialista no assunto. Felizmente Hélio S. está c os nervos intatos e continua o sr. Bom Senso de sempre.
Me sinto um pouco decepcionado com o último artigo de Calligaris "Mais sobre os boçais", não q não me preocupe com as atitudes dos "boçais", o mundo está farto delas, como está cheio de ver um jogador, q apesar de magnÃfico c a bola, tentar ludibriar a todos em busca de uma vantagem q lhe de a medalha, a gargalhada. GostarÃamos de dizer p eles q o prazer ou a vitória não estão somente nos finais, mas tbm nas coisas essenciais, nos momentos, no meio do caminho.....
...A piada a qualquer custo, a zombaria sem preocupação, tudo isso p no fim fazer rir ou "só-r-rir". Não basta só ganhar, a beleza está em ganhar bem. Não basta sorrir, é mais gostoso rir do q faz bem, quando não machuca, quando não constrange, quando não há arrependimento. O riso sai mais leve e gostoso. Isso é o ideal! A felicidade é universal, ou é boa p todos ou não é boa. Claro q ninguem gosta de ver o seu time perder, creio q não haja um portugues sequer q goste das piadas dos brasileiros,
Discordo de sua afirmação, caro Hélio. Agir e pensar grupalmente ajudou a espécie diz apenas o que a razão pode afirmar desde seu viés cientÃfico. Que o grupo possa ser « salvação » moral extrapola o razoável. É importante discriminar: acaso a ciência conseguiu reduzir o fenômeno da consciência a seus termos? Já pôde, como velha nova religião, parametrizar o que seja a consciência moral numa leitura lógica feita dos supostos elementos que a constituiriam?? Não! Sua linha é a do apaziguamento.
Cotardo, nunca li, e q acho ñ lerei mais, e sério candidato a ser exterminador de gente. Rara/e falo de gente, mas o Dr em psicopatologia é caso patológico. Muita emoção para meu gosto e muito extremismo. Gosto de perdoar e ser perdoado pois sei q tenho defeitos. A sociedade é um grupo e civilização o aperfeiçoamento. Guerra é o maior e pior manifesto grupal. E o representante desse mal é o poder. Há grupos instituÃdos: irmão protege irmão, da emprego, faz negócios. Religião é o aglutinador.
Psicologia de grupo funciona também no colunismo jornalÃstico. Hélio quer fazer parte do grupo de Contardo, ele não pode ser visto como alguém que condene com menos rigor o perigoso grupo de torcedores... linchadores morais! (que tal? Posso entrar no grupo foto?). Agora que todos. Sanadas as dúvidas, Hélio cria um novo grupo , superior! O dos que odeiam e toleram... mas a cada artigo aumenta a exposição humilhante da torcedora russa! Haja insanidade.
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