Opinião > Jorge da Cunha Lima: O Roda Viva não é simpósio Voltar
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Acho o atual apresentador tendencioso, já teve melhores interlocutores.
O articulista parece estar falando de outro Roda Vida, dos tempos do Paulo Markun. Nos últimos anos, são notórias as inclinações polÃticas dos âncoras e das bancadas de entrevistadores. Basta lembrar de Augusto Nunes, âncora e crÃtico feroz de uma tendência polÃtica, que explicitamente massacrava quem ele não gostava e "protegia" aqueles do seu grupo polÃtico. O próprio articulista tem vinculações polÃticas conhecidas e explÃcitas.
Assumir falhas é bom. Mas ainda existem ajustes a se fazer. Não é possÃvel falar em diversidade quando temos na bancada de entrevistadores apenas representantes da grande mÃdia. É necessário colocar, junto com estes, outros representantes de uma mÃdia mais alternativa.
Pior que a entrevista com Manuela D’Avila não foi um ponto fora da curva. O Roda Viva de hoje não é nem sombra do que foi no passado. Perde o público.
O autor do texto subestima a memória dos telespectadores. Quem, como eu, acompanhava com entusiasmo as edições do Roda Viva no passado, mediado por jornalistas que honram a profissão, como Paulo Markun, com uma bancada de nÃvel para fazer perguntas incômodas sim, mas equilibrada com diferentes pontos de vista e posicionamentos polÃticos. O que vimos na entrevista de Manuela DÂ’Avila ficará como exemplo nas aulas de jornalismo de como não fazer uma entrevista do começo ao fim.
Jorge Cunha Lima faz lúcidos comentários sobre critérios do Roda Viva. Peço que não permita que este programa seja “engessado” como os “debates” eleitorais. Viramos escravos dos politicamente corretos. Sempre haverá descontentes.Mudar um programa por causa de reclamações de quem se sente prejudicado é ceder à uma espécie de censura. Pior do que a censura estatal. De fato o Roda Viva é um programa jornalÃstico de utilidade pública.
Jorge Cunha Lima faz lúcidos comentários sobre critérios do Roda Viva. Peço que não permita que este programa seja “engessado” como os “debates” eleitorais. Viramos escravos dos politicamente corretos. Sempre haverá descontentes. É preciso resistir à ideia de que é possÃvel agradar todo mundo. Mudar um programa por causa de reclamações de quem se sente prejudicado é ceder à uma espécie de censura. Pior do que a censura estatal. De fato o Roda Viva é um programa jornalÃstico de utilidade pública.
Realmente um erro grosseiro colocar o guru do brucutu da direita raivosa para atacar a candidata Manuela!
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