Hélio Schwartsman > Respeitável público Voltar
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Terminei de ler e já sabia que justiceiros, após rasa leitura, subiriam ao palanque moral. Vou ajudá-los a entender o texto simples. A mulher pública, que é a prostituta, está disponÃvel para usufruto de todos. Todos os dias ela está lá prestando seus serviços, sempre disponÃvel. Já a casadoura... é moderada, particular, exigente, não se mete a satisfazer coletivos. O dinheiro público brasileiro é uma prostituta: atende a todos que a querem, sem muita análise prévia.
A conclusão passa pela noção de que os gastos públicos nunca recaem apenas sobre uma individualidade. Ou seja, já que todos vão pagar, posso usufruir também e a conta nem vai sair lá tão cara. Por outro lado, os benefÃcios desse sistema recaem para aqueles lobbies que se organizam e conseguem obter do Estado brasileiro as vantagens através do instrumento da polÃtica que se materializa em Leis no seu favor.
O brasileiro não tem educação pública. Se vê isso desde banheiros até a administração de recursos públicos. Parece que o "público" não tem dono, quando na verdade é de todos. Na minha opinião, o povo como um todo deve ser "guiado", "fiscalizado", seja por quem for, no trato da coisa pública. Interpretem como quiserem, eu penso assim. Não temos educação mesmo, e não teremos por muito tempo mais.
A grande vantagem da predação e´que ela come o tronco e ñao somento os frutos e a arvore cai na cabeça de todos provocando nova plantação com especies mais resistentes. Sistema imperfeito tem que ser corrompido: viva a corrupção!
Austeridade e algo q vale pra pessoas, empresas e estado. Os dois primeiros se cuidam, mas o ente publico e difÃcil de cuidarmos. Indicamos pessoas, mas sabedores de nossas falhas que estão nos outros, tal delegação deve ser a menor possÃvel, ate pq a tal entidade a qual damos, ainda, poder, agigantada pode nos coagir e tiranizar. E ñ adianta denunciar atos e censurar pessoas, devemos diminuir o estado tirando poder e minimizando serviços ao essencial que a sociedade ñ pode ou ñ quer fazer.
"Ordem e Progresso uma ....., é Ordem e Regresso", Tom Zé.
É o que o Milton Friedman chamava de minoria organizada contra a maioria desorganizada. Nos que pagamos pelos subsÃdios, muitas vezes nem sabemos que eles fazem parte dos impostos que pagamos. Por outro lado, quem irá a BrasÃlia protestar por um aumento de alguns centavos no custo de produtos ou serviços? A questão mais grave é que os subsÃdios existem para compensar a falta de competência de vários setores. Quanto mais subsÃdio, menor será o desenvolvimento do paÃs.
Dinheiro público virou um termo pejorativo.
As metáforas machistas do colunista são um desrespeito público. Para o colunista, mulher que se deve tratar com respeito é a “casadoura”, o que quer q esse ridÃculo conceito signifique na sua mente preconceituosa. Mais preconceito do colunista, q defende a existência de clubes racistas.
Em nenhuma vÃrgula do texto o colunista diz que mulheres públicas podem ser desrespeitadas. Uma coluna tão breve e você ainda consegue ler coisas que não estão lá. É muita fome de fazer discursinho.
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