Opinião > Rogério Cezar de Cerqueira Leite: Ciência e autoestima do brasileiro Voltar
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O que é despender? Existe esse verbo na lÃngua portuguesa? Anglicismo irracional? Ou é mais uma vez um problema dos redatores da Folha?
Vem do latim, mesma raiz de dispêndio. Basta consultar o Google. A propósito, é a única coisa a dizer de um belÃssimo artigo que finalmente traz uma ótima notÃcia sobre o que fazemos e podemos fazer? Um alento neste mar de desesperança.
Quando a ideologia polÃÂtica extremada entra pela porta das instituições cientÃÂficas, a ciência sai pela janela... Infelizmente todas as Instituições Públicas de Ensino Superior no Brasil estão comandadas pelos seus docentes e funcionários, que consomem 99% do seu orçamento apenas para pagamento de pessoal e não tem recursos para fazer pesquisa de ponta. Este modelo de gestão está falido. Felizmente ainda há algumas exceções para a autoestima do brasileiro.
Como leigo,gostaria de uma explanação sobre resultados práticos do que o projeto se propõe.Como geógrafo,estou interessado em saber como todo esse dinheiro irá ser revertido em melhoria para a população tupiniquim.
A radiação gerada, em uma ampla faixa de frequências permite por exemplo o estudo de cristais, inclusive de moléculas complexas como proteÃnas, desde que previamente cristalizadas. A indústria quÃmica e farmacêutica por exemplo, mesmo de outros paÃses, pode comprar tempo do aparelho para suas pesquisas.
Ainda bem que estão conseguindo concluir o projeto. Nada mais triste que o desperdÃcio de investimentos interrompidos, como nosso programa nuclear por exemplo. Os componentes do que seria nossa quarta usina (depois de Angra 3, que nem está ainda pronta) foram fabricados e estão estocados desde os anos 1980.
Creio que paÃs como o nosso deve estabelecer educação e ciência & tecnologia como prioridades fundamentais, aà incluÃda pesquisa básica e avançada. Graças a isso Israel, China Coreia e Japão, em duas gerações (cerca de 60 anos) atingiram a condição de desenvolvimento aspirada por todos os povos empreendedores (a rigor, o Japão o tempo foi de 160 anos, com o pontapé inicial da dinastia Meiji). Culturas ancestrais contribuÃram, mas brasileiros podem reportar à herança grega, romana e outras.
Sou absoluta/e contra gasto elevado em pesquisa básica em paÃses subdesenvolvidos q tem outras prioridades. Que os desenvolvidos os façam. Tais pesquisas são publicadas e as utilizam os que puderem. Isso e ufanismo caro. A parceria com empresas e governo via de regra tem o governo, caro e ineficiente por trás. Embora o esforço, tendo a duvidar
"A ciência não conhece fronteiras, mas aqueles que guardam as fronteiras frequentemente conhecem muito pouco sobre ciência". A frase é do cientista norueguês Stefan Guth para enfatizar que, em vez de negativo, a cooperação entre paÃses no desenvolvimento de novas tecnologias é fundamental. Japão e Coréia do Sul são dois exemplos que demonstram que nacionalismo e ciência não devem se misturar. Os dois têm os pés fincados no Vale do SilÃcio emuitos "resultados" para mostrar.
Que linda essa notÃcia!!!
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