Na minha opinião ajudar os pobres é fundamental, mas não é atribuição do Estado. Por exemplo, no Brasil o bolsa família custa uns 30 bi por ano. Dividindo a conta pelos 30 milhões de brasileiros mais ricos, cada um pagando um boleto de menos de 100 reais por mês sustentaria o programa voluntariamente.

Ainda que o Doutor esteja usando o tema para atacar os republicanos, não deixa de ser uma análise interessante. Mas eu veria o problema de outro ângulo: desde a guerra contra a pobreza do LBJ, as oportunidades para as pessoas mudarem de vida pioraram ou melhoraram? Não tenho dúvidas que melhoraram. Hoje o leque de opções é muito maior do que nos anos 60. Exemplo, os imigrantes do Vietnam saíram da pobreza em menos de 10 anos. Sucesso é onde a preparação e a oportunidade se encontram.

Isso acontece onde o Capitalismo deu certo. É isso que queremos para nosso mundo? Raymundo de Oliveira

Isso acontece onde o Capitalismo deu certo. É isso que queremos para nosso mundo? Raymundo de Oliveira

O comentário do Manoel Passos está teoricamente todo certo. Vamos à prática... De fato, sem a criação de riqueza não há como ir a parte alguma e dependência do poder público é uma péssima ideia. Mas se nos EUA, o país de maior sucesso do regime capitalista, onde a livre iniciativa é uma das bases da sociedade etc. etc. ainda há pobres (muitos!) que seriam miseráveis não fosse a ajuda governamental, é o caso de pararmos para analisar a situação em termos não ideológicos.

Ele deve ser o ídolo da Dilma.

A questão é a seguinte os americanos defendem o princípio de que cada cidadão deve cuidar de sí, já os brasileiros acham que o governo deve cuidar do cidadão. Não sei o que você pensa, mas sei o que pensam os que recebem Bolsa Família. Mas, a outra questão, é a eternização da Bolsa Família para cada beneficiário. A questão principal é acabar com a pobreza criando a riqueza e, finalmente, como criar riqueza.

Qualquer semelhança é mera coincidência!