Oscar Vilhena Vieira > Descriminalização do aborto Voltar
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O autor deveria se ater ao questionamento fundamental da questão: Aborto significa a interrupção deliberada de uma vida? Se sim, não seria assassinato?
O autor baseia-se na Constituição de 1988, em que consta que não há proteção do direito à vida desde o momento da concepção e sim, assassinato se dá a partir do inÃcio da vida biográfica, ou seja, do nascimento com vida. Essa questão deve ser julgada baseada no fato de que o Estado deve ser laico.
O teor da maioria dos comentários sobre este texto só nos permite uma conclusão: o obscurantismo da igreja católica ainda é o maior problema, da América Latrina em geral e do Brasil em particular.
segundo o ministério da saude espanhol havia cerca de 600 abortos em 1985, quando foi legalizado o aborto na Espanha. No ano seguinte saltou para quase 20.000. Hoje sao cerca de 100.000. No final dos anos 60 nos Estados de Unidos havia menos de 20.000 abortos. Em 1973 veio a legalização. Hoje se aproxima de 1.000.000. Como é que se pode dizer que a legalidade nao estimula o aborto?
Então os dados apresentados pelo instituto Guttrmacher estão equivocados? A discussão envolve principalmente a questão de saúde pública!
Simples: tudo que é ilegal é feito na surdina e fora das estastisticas oficiais. Ou seja se foram registrados 600 abortos ilegais comprovados, pode ter certeza que o valor real é pelo menos umas 10x mais. Quando se legaliza aparecem os números reais.
Simples: tudo que é ilegal é feito na surdina e fora das estastisticas oficiais. Ou seja se foram registrados 600 abortos ilegais comprovados, pode ter certeza que o valor real é pelo menos umas 10x mais
Parabéns pelos esclarecimentos!!! Ótimo artigo repleto de evidências e desprovido de paixão.
Não se pode falar em direito ao aborto sem discutir o direito do homem de abrir mão da paternidade ... se à mulher cabe o direito de escolher entre ser mãe ou abortar ... ao homem deve ser dado o direito de escolher entre ser pai ou não ... isso acabaria com o "golpe da barriga" do qual são vÃtimas.
Não seria mais simples usar preservativo?
Até entendo o que passa na cabeça de quem é contra o aborto, mas ser contra a sua legalização é incompreensÃvel. Temos que passar para um terreno filosófico. O que é vida? Omar Kayam diria que é um dom que recebeu sem ser consultado e que restituiria com indiferença, Camus que é um passeio inútil sem grandes finalidades. Os dois pensadores provavelmente seriam a favor da legalização. Concordo, no Brasil a mulher pobre é a mais prejudicada, principalmente as meninas, que engravidam sem saber nada
Parabéns ao comentarista, à mulher cabe decidir sobre o aborto, só a ela. Abaixo a criminalização do aborto. A negação ao aborto é coisa da idade média. Quando os ignorantes acreditavam em tudo que a igreja dizia
Aplaudo a coluna. O Brasil tem uma legislação obscurantista sobre o tema. Misógina, contra as mulheres e contra a razão também. E hipócrita porque penaliza apenas as pobres.
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