Bruno Boghossian > Debate político da campanha será tão fajuto quanto suas alianças Voltar
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No governo todos são iguais, farinha do mesmo saco.
Quando veremos a MÃdia Nacional tomar uma atitude quanto ao nosso caos polÃtico?? Quando veremos um debate patrocinado pela imprensa e outros órgãos da sociedade civil , para falar abertamente sobre essa bagunça generalizada que está o Brasil?? Só criticar e mostrar fatos não está dando certo, precisamos de um debate nacional e isso cabe a MÃdia, seja escrita, televisiva, radiofônica e da Internet, pois do contrário , vêm eleição, vai eleição e o caos só ficará pior.
"Alianças e o futuro governo se sustentarão sobre plataformas furadas". Na visão do jornalista a imprensa não desempenha nenhum papel nesse processo. Eu penso o contrário, se a imprensa pautar o seu conteúdo nos programas de governo ou nas idéias capturadas em entrevistas aos candidatos, enumera-las numa lista acumulativa e publica-las periodicamente, estimularia o debate de temas relevantes, o que já seria de grande utilidade para os eleitores.
Eleições nestes “brasis”. É bom saber. “Para os dicionários, “homem público” é o indivÃduo que se consagra à polÃtica ou que ocupa um alto posto no Estado. Já “mulher pública” significa “p...” mesmo. E o “dinheiro público”? Está mais para a versão masculina do adjetivo ou para a feminina?” Hélio Schwartsman.
Apenas Marina Silva mantém a coerência de propor uma reforma polÃtica e não se aliar aos atrasados com folha corrida suja.
A RP me parece o mais importante, mas a discussão não pode ficar no tÃtulo, claro. Se alguém perguntar todos os candidatos se dirão a favor, assim como da paz mundial etc. Uma entrevista de dois economistas da candidata (Gianetti e Resende no Valor de 14/6/18) colocam a RP como primeira prioridade. Os pontos principais, fim da reeleição e separação no tempo das eleições ao executivo e legislativo. Para lá de cosmético! Não avança um milÃmetro para uma prática mais consistente. Pouco se compromet
Desculpem tomar tanto espaço. Marina é mais esperta do que parece, investe com consistência na questão ética e evita se se comprometer com outra coisa mais substantiva. Nada de mal nisso, o problema talvez seja o inverso, parece menos esperta do que seria necessário. Se engana em acreditar que uma vez no poder pode compor com quem quiser e aprovar qualquer coisa, um engano comum. Deve afetar mesmo os economistas que a assessoram.
Isso mesmo. Mas, ela enfrenta problemas fruto da ignorância vigente neste paÃs dos bananas. Não sei se Marina é candidato para o momento. Mas, para alguns de seus crÃticos. Especialmente para aqueles que desejam recuperar “boquinhas” e para os preconceituosos: “Localizar o mal no outro é uma panaceia universal”, observa Leandro Karnal.
Muito pior que o quadro eleitoral é a completa falta de debate na sociedade civil sobre as ações que precisam ser priorizadas. Ok, a questão fiscal é urgente, mas acredito que uma reforma polÃtica que dê lugar a partidos consistentes, criando custos para a inconsistência temporal de polÃticos e partidos é tão ou mais urgente. E essa depende de uma pressão parta da sociedade... Melhor que patrocinar candidatura de animador de auditório... isso sim me deixa desanimado.
A indignação com a inconsistência ideológica aberta pode até ser bonitinha, mas não é infantil demais? Se olharmos pelo lado dos candidatos eles podem escolher entre tentarem vencer a difÃcil concorrência eleitoral ou posar de vestais... Mais do que isso, no presidencialismo de coalizão o apoio na eleição não tem razão para seguir durante o mandato. O centrão pode apoiar qualquer um e amanhã se acertar com o vencedor. Precisamos ver para além das pessoas, são as instituições que estão viciadas.
perfeito Alberto , o problema é o sistema, o esquema o mecanismo que permanece viciado e que dita as regras do jogo que todos precisam se submeter - a recente "reforma" nada reformou ; o centrao é um exercito de homens/partido pulando de posiçao a cada necessidade do executivo que é refém do esquema onde o "presidente" da hora é marionete A questao urgente é como superar isso , como reconstruir as instituiçoes - entre elas o Judiciario que esta' acima de nosso voto pois é vitalicio ?
Que seja, a inconsistência ideológica dos partidos está mais visÃvel hoje do que em outras eleições. É razoável, a imprevisibilidade do resultado acirra a concorrência entre os candidatos que ficam dispostos a sacrificar os votos que dependam de demonstrar firmeza moral. O eleitor sabe que não pode acreditar em tudo que ouve, mas sabe também que precisa escolher entre as opções colocadas. Votar em Marina, que parece inflexÃvel? Mas elege-la contra todos no Congresso, não seria o pior desastre?
Alberto qq eleito que tentar governar sem parlamento -onde a grande massa definidora é o cen trao - fica manietado e refém ; mudaram a forma de governo para um "semi-parlamentarismo " sem consulta à sociedade onde o primeiro ministro é o presidente da camara ; em momentos de crise nem ministro nem bases caem ; eles apenas se reagrupam loteando cargos até o quarto escalao ; nesse esquema quem for inflexivel ( Collor/Marina ) é ignorado ou expulso por golpe "parlamentar"
É por isso que ninguém quer saber de reforma polÃtica séria. O centrão não deixa e os principais candidatos ao invés de ignora-los correm atrás. Francamente VCN estava preso até bem pouco tempo e agora vai decidir o destino do paÃs?
E foi solto antes de completar a pena... Basta o sujeito sair do foco da mÃdia para o judiciário coloca-lo novamente em circulação. O que não funciona no paÃs vai muito além da polÃtica... mas adoramos por a culpa na ignorância do eleitor.
Nada mais vazio que acreditar que o poder é moral. Ñ é! Portanto, fajutisse é o minimo que se pode esperar das instituições de poder. Outras são a corrupção legal e ilegal, o arbitrio e muito mais
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