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  1. EDUARDO BASTOS

    A externalidade é um efeito da má precificação dos impactos econômicos (fruto de um arcabouço legal insuficiente ou lento) e não problema do capitalismo. Se houvesse uma maior rapidez do Estado em conduzir ações litigiosas e se houvesse mais interesse da população em reclamar seus direitos, muitas empresas e pessoas não 'externalizariam' por medo de serem processadas. Ou seja, é fraqueza do Estado permitir que haja 'moral hazard', não do livre mercado. Deixem o mercado livre!

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  2. EDUARDO BASTOS

    Imagine uma grande empresa querendo se estabelecer em um Estado e nossos ilustres legisladores brandando: "Não, ela vai gerar externalidades negativas, como o desemprego". A externalidade é um conceito econômico porque joga 'para fora' um custo que teria que ser absorvido 'por dentro'. No momento em que este custo 'externo' for precificado (por meio de ações jurídicas entre litigiantes), ele deixa sua natureza 'vaga' e 'abstrata' e torna-se um conceito econômico e contábil.

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  3. EDUARDO BASTOS

    Sou adepto do governo mínimo e não acho que ele deve ser intrometer em caso de externalidades positivas ou negativas. A imposição ou controle de um órgão centralizador, na grande maioria das vezes, é pior do que o alinhamento distribuído de vozes individuais. No caso da poluição, os agentes que se sentem prejudicados poderiam entrar com ações contra a indústria poluente. No caso das vacinas, não acho que a coerção faça diferença. Estado mínimo e externalidades podem conviver.

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  4. WALTER MORAIS JUNIOR

    Os adeptos do "governo mínimo" precisam ler essas coisas. Mas os adeptos do "governo indutor" precisam levar em consideração a parte da economicidade e eficiência das ações dos governos.

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    1. EDUARDO BASTOS

      Agora Sou adepto do governo mínimo e não acho que ele deve ser intrometer em caso de externalidades positivas ou negativas. A imposição ou controle de um órgão centralizador, na grande maioria das vezes, é pior do que o alinhamento distribuído de vozes individuais. No caso da poluição, os agentes que se sentem prejudicados poderiam entrar com ações contra a indústria poluente. No caso das vacinas, não acho que a coerção faça diferença. Estado mínimo e externalidades podem conviver.