Ilustríssima > Caso do Dr. Bumbum é reflexo de imensa pressão midiática sobre mulheres Voltar
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Esta discussão está exatamente igual desde quando ingressei na Universidade, em 2003. A internet explodiu, o BBB se consolidou, as redes sociais surgiram, os procedimentos se multiplicaram, mas os termos e o modelo do debate acadêmico está intocado.
O mais triste disso tudo é que nem se fala na carência de valores interiores dessa geração. Poucos querem ter um intelecto lindo, serem brilhantes cientistas e contribuirem para melhorar a vida na terra. O que importa são valores estéticos, passageiros e fúteis, mesmo porque voltados apenas para a pessoa.
As mulheres (e homens) de hoje parecem que estão a sair de uma linha de produção. É um mesmo padrão. Caras sarados, tatuados, barbudos; mulheres siliconadas (nos seios e no bumbum), mesmo padrão de roupa, life style, tudo igual, até as poses para tirar fotos são "mais do mesmo". O que falta na sociedade hoje são livros, estudo, um gosto pelo conhecimento, uma busca por valores realmente genuÃnos, mas o que se vê é a futilidade da beleza plastificada e uma aguda falta de conteúdo das pessoas.
Agora a escolha das pessoas é culpa da sociedade capitalista malvada. Ninguem tem autonomia para nada. Mas uma criança tocar publicamente um homem n* (performance no museu em SP), ou um bando de artistas que se declaram 'contra o capitalismo' andando de quatro e analisando o c* do outro (peça 'macaquinhos') é uma atividade 'estética e artÃstica'.
Opinião tão ridÃcula quanto qto o próprio "nome" da criatura.. .
O assunto é polêmico e vaidade é um assunto pessoal, permeado por um se número de variáveis subjetivas. Apesar disso me arrisco a ponderar sobre a necessidade de mais um movimento social. Em tempos de combate a todo tipo de discriminação, me atrevo a propor um movimento pela aceitação do corpo como ele é. Todo corpo tem uma morfologia e uma estética decorrentes de um conjunto de variáveis, incluindo a genética. Conviver com seus atributos naturais pode não ser tão ruim assim...
Virou moda a esquerda acusar as elites pelo estado de calamidade resultante da escalada do crime sem punição. Ah, se construÃssem escolas em vez de prisões, virarÃamos a Dinamarca. Ah, o estado não cuida direitinho das crianças, elas vão para o tráfico. Pois agora a sociedade também é responsável pelos auto-crimes que gente falsa, no fundo estelionatária, pois tenta passar uma imagem fake de si própria, perpetra conscientemente. Culpa da sociedade! Faltou só dizer capitalista.
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