Luiz Felipe Pondé > Espiritualidade contemporânea Voltar
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Lá em 1968 com a Ida do homem a lua, nos mantenhamos olhando para o céu na expectativa de uma saÃda da humanidade. Hoje essa estória de vivermos 150 anos. Tudo balela, ideologia barata.
O que existe de falso na espiritualidade corporativa é a busca de um fim exterior, como o sucesso financeiro por exemplo. Mas a busca da salvação eterna da religião cristã também tem esse defeito. Levar uma vida virtuosa para evitar o inferno e conquistar o paraÃso.
O SER HUMANO é espÃrito, mais entendido como alma ou coração. A medida em que o ser humano foi sufocando o espiritual, mais e mais foi restringindo a sua dimensão, atá acabar se tornando não mais de que seu corpo material perecÃvel. O corpo é vivificado pelo espÃrito, e foi doado ao ser humano como o necessário meio para poder atuar no mundo material e poder se desenvolver para retornar forte à pátria espiritual, sua origem.
Esses "valores" de que fala Pondé, ingredientes Ãntimos da espiritualidade, me levaram a refletir: não será essa onda de espiritualidade a justificativa negativa do pavor que temos do depois? Ou será o medo do "fracasso" de não sermos iguais aos que lutam pelo "sucesso"? Se somos apenas a energia que move o monte de matéria corporal, para que pensar em algo mais que sequer sabemos o que é? Vou pescar. Só exige paciência ou nem isso.
Relevante o tema, o conhecimento da relatividade da vida e sua finitude dá o sentido que devemos seguir quanto a espiritualidade. O código de valores oriundos das crenças aproximação indivÃduos que se reconfortam ante as comuns vicissitudes ao mortal humano. Assim entendo e vivo, sempre melhor quando compartilho os atos praticados. Minha profissão me possibilitou uma vida em e com a comunidade!
Ha ! Ha ! Ha ! Muito boa, Emerson. E continua . Alexandre (muito gozador ,também), disse : " Sabes que com um golpe da minha espada posso tirar-te a vida ?" Ao que Diógenes respondeu : " Não me tires aquilo que não me podes dar. " Demais, não
Foi preciso que meu corpo ficasse vazio de Homossexualismo, Ãlcool e Cigarros, para que Deus se manifestasse e tomasse conta dele por inteiro. Falei.
Aula, como sempre!
E o AA ? O AA é o AA. A porta estreita para a Vida Eterna.
Minha terapeuta eu ainda não sei se ela é Anjo, Arcanjo, Serafim ou Querubim. Este é um segredo que talvez não me seja revelado. Absolutamente inacreditável.
Desempregado, vivendo de bicos e morando numa pensão em frente ao AA, eu descansava depois do almoço em minha cama. De repente, eu senti um grande bem-estar. Arrumei minhas roupas, meu quarto. Uma vontade de viver incrÃvel. Desempregado, sem um centavo no bolso, eu estava em Paz. Saà prá rua, feliz da vida. Cheio de Fé. Até hoje não consigo explicar. Vivo assim 24 horas por dia. Oro a Deus para que todo mundo consiga. Naquele dia, tudo mudou. Tudo que sonhei, consegui.
A paz de espÃrito é o Graal. Sem ela não somos nada. O vazio interior que por vezes todos sentimos não pode ser preenchido materialmente. Parece que a felicidade é, de fato, um estado de espÃrito.
Parabéns pela coragem do depoimento! Lembrei de uma parte do diálogo de Diógenes de Sinope e Alexandre o Grande: Diga-me Diogenes, qual seu desejo? Peça qualquer coisa: riquezas , poder… qualquer coisa. Diogenes olhou o conquistador e respondeu: Apenas saia da minha frente. Você está atrapalhando o sol.
Sinto muitÃssimo desdizê-lo, mas a Espiritualidade nasce justamente no bem-estar. Vou tentar explicar, porque não é muito fácil. É muito, mas muito difÃcil. Meu alcoolismo me levou ao fundo do poço. Com a ajuda de minha terapeuta , busquei também ajuda no AA. Assim que comecei a frequentar as reuniões, descobri que eu podia não só deter o meu alcoolismo. No AA, eu também poderia deter outros defeitos. Parei com tudo. Homossexualismo, cigarro e álcool.
Parabéns Pondé. Texto lúcido. Toca na ferida.
O nosso conceito prevalente de vida vem principalmente dos estudos no Século 17 do quÃmico Alemão G.E. Stahl que mantinha que criaturas vivas diferem das inertes devido a elementos não-fÃsicos governados por princÃpios diferentes daqueles que governam as coisas inertes. Para diferenciar as coisas inertes das coisas vivas, Stahl inventou o conceito da “vida”. Desde então viemos tentando descobrir inutilmente a fronteira entre uma e outra. A verdade é que ela não existe.
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