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  1. Raimundo Pereira Bernardes Junior

    Este artigo dá uma volta larga para repetir a velha cantilena dos cursos de Letras no Brasil: a literatura dever ser um ato revolucionário e, como tal, deve se inscrever na fila dos mistificadores políticos e aguardar a vez de apresentar a sua apologia. Nada mais escravizante. A literatura encontra o seu lugar na amplitude de significados, na busca pela evidência mais abstrusa que torne possível instaurar o debate, a exemplo da leve alteração de batimento do coração do carrasco em seu

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