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Livros, e a imersão neles, são - como disse Proust - a milagrosa experiência de comunicação em solidão. Treinam a empatia à distância, e "voltando a si" depois de uma "retirada ao outro", sempre crescemos. Depois de ler "Deixa Comigo", de Levrero, certamente vou ler também "O Romance Luminoso"...
Livros, e a imersão neles, são - como disse Proust - a milagrosa experiência de comunicação em solidão. Treinam a empatia à distância, e "voltando a si" depois de uma "retirada ao outro", sempre crescemos. Depois de ler "Deixa Comigo", de Levrero, certamente vou ler também "O Romance Luminoso" (epub aqui -> http://livrandante.com.br/2018/05/12/mario-levrero-o-romance-luminoso/)
O amigo leal dos seres humanos era o livro. Através dele crescia a imaginação e a capacidade de refletir intuitivamente, isto é a conexão com o eu interior, aspectos que diferenciam o o homem da máquina. Com o advento da eletrônica e informatica, cinema, TV, internet, vÃdeo, no cenário de divisão extrema do trabalho e redução de empregos, a monotonia foi tomando conta da vida. Não há propósitos enobrecedores. Vive-se o dia a dia. Conectar-se tornou-se para muitos um fim em si, o vicio.
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