A Folha fala pelos seus colunistas. Sendo um jornal "isento", imparcial e apartidário, não deveria ficar tentando criticar candidatos que não comem no mesmo prato que ela.

Ciro citou também em entrevista ao JB, que as ´operações compromissadas`é o novo nome da rouhbalheira nacional. Da ordem de R$ 1 trilhão, 164 bilhões e ´quebrados`/ano. Oriunda de uma dívida que ninguém sabe o que é. Não entendo o por quê de a empresa Brasil S.A não explicar o que é aos seu acionistas minoritários. Dizem os majoritários que só o contador, o sr. ARENÃO, sabe o que é. Bem como os que recebem as ´operações compromissadas`, claro.

O colunista perdeu qquer compromisso com a verdade. As reformas Hartz flexibilizaram o mercado de trabalho, mas não tem nada de tão absurdo e retrógrado como o trabalho intermitente. O trabalho intermitente é um falso vínculo trabalhista, q tem como objetivo eliminar diversos direitos, como por exemplo a demissão indenizada. Na prática, de forma disfarsada, eliminará outros, como as férias pagas e o décimo terceiro, q virão supostamente incorporados ao pagamento no fim do período trabalhado.

A Alemanha tem elevados salários, produtividade alta, bom ambiente institucional e excelente escolaridade, claro. Nenhuma simpatia pela média das "idéias" do candidato, mas o Ciro também cita, como motivo desse sucesso, o fato dos tedescos saberem cobrar imposto de gente rica (e como sabem!) — parece que essa é que é a causa maior da "divergência" do Samuca...

Até o fim dos anos 90 Alemanha, França, Espanha e Portugal com sofisticados programas sociais alta carga tributária p isto desemprego alto e moeda artificialmente rebaixada p conseguir exportar e dificultar importação . Implantado o Euro moeda forte a Alemanha p gerar emprego flexibilizou leis trabalhista( q Temer copiou) fez cair 11%(2003) p 3,4%(atual) pleno emprego como USA 4%(atual)

Até o fim dos anos 90 Alemanha, França, Espanha e Portugal com sofisticados programas sociais alta carga tributária p isto desemprego alto e moeda artificialmente rebaixada p conseguir exportar e dificultar importação prejudicando países Latinos, Asiáticos, Árabes e principalmente Africanos. Implantado o Euro moeda forte a Alemanha p gerar emprego flexibilizou leis trabalhista, q Temer copiou, fez cair 11%(2003) p 3,4%(atual) pleno emprego como USA 4%(atual) Itália 10%, França 9% e Espanha 16%

Vejo que a maioria dos comentários daqui são de visão tacanha.O Estado já está quebrado pela corrupção e principalmente por altos salários de funcionários públicos frente aos da iniciativa privada.Querem também quebrar o empregador?

Que artigo infeliz! O Sr. Ciro Gomes é um dos mais preparados candidatos a Presidência.

Eu não li a coluna mas já conhecendo o colunista o resumo deve ter sido assim: temos que zerar o déficit fiscal, sanear as contas públicas, enxugar a máquina e votar no candidato do mercado Geraldo Alckmin. Me corrijam se estiver errado.

A história da Alemanha é conhecida, foi o medo do que estava do outro lado do muro de Berlim que levou ao estado de bem estar social, criado após a tentativa nazi fascista naufragar. Foi isso que permitiu a paz num continente que nunca a teve, foi a social democracia, o estado de bem estar social que produziu as condições para a produtividade. Aqui há muitos defendendo a produtividade no modo Hitler, na porrada, começa bem e termina mal.

Enquanto permitirmos a perpetuação das oligarquias políticas e sindicais permaneceremos no atraso, ignorância e eternos dependentes das migalhas.

O colunista comete um equívoco ao dizer que a reforma trabalhista veio do Congresso. Como mostrou o estudo realizado pelo Intercept fazendo uso dos metadados dos documentos que deram origem às propostas, a reforma nasceu de empresários e sindicatos patronais, sem ouvir os analistas do Congresso. Pior, a reforma também ignorou o diálogo com os trabalhadores, parte interessada e mais fraca da equação. O ponto que Ciro normalmente toca é a insegurança jurídica provocada pela reforma.

Há um equilíbrio perverso entre baixa produtividade e baixos salários. Aqui tentou-se uma vez o autoabastecimento nos postos de combustível. Foi uma grita e não se falou mais no assunto. O Freixo do Psol na campanha para prefeito defendeu a volta dos trocadores de ônibus. A existência dessa massa de subempregos rebaixa a média salarial, e mesmo uma indústria moderna pagará salários mais baixos que uma equivalente na Alemanha, já que candidatos aos postos não faltam.

Mas não adianta apenas pegar uma isolada medida liberal. Para o Brasil, é essencial desburocratizar e desregulamentar para que possam surgir concorrências, para que pequenos possam surgir, crescer e ameaçar os já estabelecidos em eficiência, qualidade e inovação.

A moda entre o pessoal da esquerda brasileira, agora, é falar de Portugal, pois acreditam ser o único governo de esquerda no mundo que apresenta bons resultados. Só precisam mostrar para a esquerda brasileira que o governo atual de Portugal preservou (e aprofundou) o teto de gastos instituído no governo anterior, que organizou as contas públicas

Não surpreende mais um do andar de cima, queridinho da Globo, defender essas aberrações de temer. Cortem-lhe a cabeça. Seu dia chegara.

E veja quem desenhou as medidas que impulsionaram a Alemanha: "Peter Hartz, diretor de recursos humanos da Volkswagen, foi chefe da comissão que desenhou as medidas". E nós ainda vamos continuar insistindo nos políticos profissionais, como Ciro e outros?

A esquerda argumenta com ideologia, distorções e manipulações. Os liberais argumentam mostrando os fatos, a realidade, os resultados. "Pequena" diferença, não?

Pois é, Ciro Gomes critica o livre mercado, mas usa como exemplo a Alemanha, que se encontra na 25ª posição das economias mais liberais do mundo (Brasil está na posição 153). Ciro, ao defender o intervencionismo, usa exemplo de país liberal (não intervencionista). E foram as reformas liberais (citadas na reportagem) que impulsionaram a Alemanha para o padrão de vida que agora se encontra. E essa realidade vc não precisa perguntar a nenhum especialista, apenas pergunte a um alemão.

Como sempre, Ciro Gomes mostra total desconhecimento dos fatos. Inverte demagogicamente causa e efeito. A Alemanha, muito competitiva, não é, como dito por Ciro, a economia mais competitiva do mundo. Pelo ranking do Global Competitiveness Index (World Economic Forum) está num ótimo quinto lugar. Os Estados Unidos em segundo e a pequena Suíça com os salários mais altos em primeiro.

Como dizia Getúlio Vargas, os políticos brasileiros (já em seu tempo!) sofrem de dois males, às vezes simultâneos: "obtusidade córnea ou ma-fé cínica". Ciro passeia nesse binômio. É candidato a presidente há pelo menos doze anos e não tem o respeito de pelo menos comparecer ao pleito devidamente informado, e trazer ao debate ideias coerentes, em vez de falsear os fatos para praticar um deslavado populismo desesperado por votos. Merece mesmo um 5o lugar.