Hélio Schwartsman > Os advogados e o aborto Voltar
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Com o perdão da franqueza, mas se interromper uma vida geneticamente programada para se tornar um humano adulto não é assassinato-com o agravante de ser incapaz de se defender- não sei o que é. Falasse tanto no direito das mulheres ao seu corpo, mas biologicamente falando o organismo em gestação é tão distinto do dela que a natureza criou uma série de barreiras placentárias para que os anticorpos da mãe não ataquem o feto. Portanto, o organismo em desenvolvimento não faz parte do da mãe.
Texto pavoroso.
Os que são a favor da tal vida, para serem legitimos defensores da vida deveriam estar na fila das crianças indesejadas. Querem impor sua vontade a outros no que ñ lhes diz respeito. Vida para ser humano e muito mais que um coração batendo. Aborto incondicional. Se não fora agora sera logo. Alias a outra discussão e se mastur++bação tambem e assa++ssinato?
Cesare Beccaria dizia que a lei deveria ser algo que ninguem precisasse de interprete. Ademais a CF diz q ninguem pode alegar desconhecer a lei em causa propria. Portanto, se ha interpretes, isso é aberração. Dai que um grupo dos que se acham donos das leis, unicos conhecedores, se manifesta eu dou tanta importancia como se qq grupo se manifestasse, nem mais nem menos.
Hélio, não “rest” o “case” ainda. Seu argumento só seria válido com base na premissa (falsa) de que as vidas do embrião e da mãe são mutuamente excludentes. So...
se os advogados pensam assim, então deveriam assumir a responsabilidade de criar e manter os filhos indesejados que nascerem. é uma visão reacionária. o corpo da mulher pertence à mulher. simples assim,. as mulheres não são seres incapazes, e se abortam tem seus motivos, que só cabe a elas decidir.
Argumento bastante discutivel...Imagine, agora, que ao invés de embriões criopreservados, de um lado estivesse a enfermaria com 20 crianças e do outro 100 idosos. Quais vc salvaria? Este argumento nao torna a morte intencional de idosos moralmente correta. Sorry, your case in not rested.
Existe discussão de aborto pq existe falta de prevenção. Se a palavra assassinato soa forte aos sensÃveis ouvidos do colunista, substitua-a por colocar fim à vida intrauterina do nascituro... Dá na mesma. Morte é morte, meu caro filósofo.
Cara Vera, se vida fosse definida pela capacidade de manter-se de forma independente, um recem-nascido tbem seria considerado sem vida...
Morte é o que vem depois da vida. Se não há vida, não há morte. Experimente colocar um feto de três meses de idade fora do útero, para ver se ele tem vida.
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