Renato, eu escrevi “conunista” por erro de digitação, o objetivo era escrever “colunista”. De fato, não creio que o colunista seja comunista, nem de trabalhador ele gosta. Se for aposentado, gosta menos ainda...

A principal causa da poupança fiscal baixa é a alta taxa de juro básica, mas o deseconomista não expõe seu setor. Elevar tributo para 34% do PIB é outra desonestidade em série dos deseconomistas dos candidatos. Ninguém fala em aumentar a demanda agregada, fazer o Brasil crescer e conseguir assim a arrecadação extra para fechar as contas. Aumentar a demanda agregada significa reduzir o juro básico e desvalorizar a moeda. Prejudica o consumo dos ricos, mas gera emprego e melhora a renda do país.

Concordo que hoje haja uma aparente maior concientizacao sobre problemas como a aposentadoria, deficit fical,etc Mas nao se esquecam que mais dos 70% dos eleitores nao tem curso fundamental completo. Entao pode esperar reeleicao de muitos corruptos e incompetentes. Os 39% de intencao de votos no Lula evidenciam a situacao. O Brasil nao tem jeito.

A crer na síntese que fez o colunista não haverá nenhuma redução da desigualdade nos próximos 4 anos, ninguém propõe uma reforma tributária que reduza impostos indiretos e aumente a tributação sobre as altas rendas, propriedade e heranças, tudo de forma progressiva. Note que quando fala em taxar dividendos fala em alguma taxação e sobre empresas sob regime de lucro presumido ou seja, parece que ninguém quer tributar os ricos que hoje quase não pagam impostos!

A questão da re-instituição da CPMF não se deve ao valor do imposto, mas a falta de credibilidade do governo para dar um bom ao uso ao dinheiro, coisa que nunca aconteceu no passado. Não custa lembrar que a CPMF foi ideia do Dr. Jatene, então Ministro da Saúde de FHC que usou a sua reputação pessoal para te-la aprovada no Congresso. O PT votou contra apenas para que o Lils anunciasse mais tarde, antes da revogação, que sem a CPMF seria impossível governar o país. O diabo está nos detalhes.

Certas coisas devem ser ditas pelos próprios candidatos, não bastam os assessores econômicos. Não vi o Bolsonaro defendendo claramente idade mínima para aposentadoria, inclusive dos militares. Só tem sentido vencer as eleições se receber do eleitorado essa autorização. Para não fazer nada e continuar nosso declínio lento gradual e seguro qualquer um serve.

Q o problema comece a ser resolvido nos municipios é o correto, pois gastamos com camaras municipal o que deveriamos gastar com saneamento basico. No mundo civilisado vereador nao tem salario e muito menos a cessores inuteis, alem do q nem mesmo predio proprio, poderiam fazer reunioes na propria prefeitura. Assim nao precisariam dos orcamentos anusis de ate 5% do orcamento do municipio.

Há hoje uma mistificação generalizada feita pela gde mídia, pelo governo e por economistas liberais. Diz-se q o problema atual do deficit do INSS vem do envelhecimento populacional. É mentira, o envelhecimento se dá ao longo de décadas, não explica o deficit triplicar em 2 anos. O deficit atual vem da perda da arrecadação devido ao alto desemprego produzido pela crise. Gerar empregos é a melhor forma de reduzir o deficit, proposta q o colunista busca desqualificar, chamando-a de “moto contínuo”.

Quando o colunista fala em alta taxa de reposição, refere-se ao fato dos mais pobres receberem salário mínimo, tanto na ativa qto na aposentadoria. O q ele quer, mas não tem a honestidade de falar claramente, é q os mais pobres recebam menos do q o salário mínimo ao se aposentarem. A idéia é jogar na miséria milhões de aposentados, entre os mais pobres, e dar a diferença para o Estado, q dará benefícios em refis, renuncias fiscais e créditos subsidiados à parcela mais rica da população.

O conunista continua sua vergonhosa campanha de mistificação contra a Previdência. É falso q a idade de aposentadoria seja baixa. Dois terços se aposentam com 65/60 anos (homens/mulheres). A média global é de 58 anos. Os q se aposentam com menos, tem um desconto grande na aposentadoria, pelo fator previdenciário. O custo para o INSS acaba sendo o mesmo de quem se aposenta com 65 anos e 35 de contribuição!