Marcos Lisboa > Bravatas desinformadas costumam dar errado Voltar
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Será que a Folha tem basicamente leitores equerdopatas desinformados?
Os Intocáveis.
Os bancos tiveram um comportamento diferente nesta crise: tiveram lucro! E grande! Não chego a dizer que ganharam 'com' a crise, mas que ganharam na crise é verificável.
Pode ser por imunidade. Mas que imunidade é essa que lhes permitiu passar ilesos essa quebradeira que vivemos? Imunidades custam caro, normalmente. Quem está pagando?
E não dá pra esquecer que também foram imunes à Lava Jato. A Lava Jato 'parou' quando chegou no Sistema Financeiro! Dinheiro 'voando' pra lá e pra cá e os bancos "nada sabiam", não é estranho?
O José Cláudio falou da instabilidade do câmbio, vou além porque acho que explica 'um pouco' essa importância dos bancos:
No meu particular sistema de valoração da economia o Brasil nunca seria 1/4 do tamanho dos EUA para o dólar valer R$ 4,00. É 1/10 no mÃnimo! E acho que com o dólar a R$ 10,00 seria menos instável, pois seria a 'cara do Brasil'. (Alguém discorda? Acho que fui justo!)
E os bancos com isso? Interessa a quem tem reais parados (fora de investimento em produção) fácil e barata troca por moeda forte. Os bancos oferecem proteção para dinheiro parado e têm ganhado bem com isso.
E tem o BC, que é amigo e sempre atua pra manter o dólar nesse patamar (Não sei porquê, se tem pouca dÃvida em dólar. "Deixa o dolar achar seu preço!"). Dá pra ver aà quem, neste 'equilÃbrio forte' do dólar, está pagando (um pouco)... ;)
O lisboa fala como se os bancos fossem exemplos de prestação de serviços, quando na verdade toda essa receita está atrelada ao crédito concedido. É só pegar a DRE da seguradora desses bancos e ver q a maior parte da receita é seguro prestamista; e q as receitas de cobrança bancária são vinculadas as operações de desconto e contas garantidas, etc.. Esse processo de enxugar carteira de crédito tem um limite, principalmente com fintechs fornecendo esses serviços (vide nubank/anuidade e adquirintes)
Sacerdote da Seita dos Falsos Liberais Rentistas respondendo porque o dÃzimo é tão alto. Selic deveria estar em 2%, contudo o subsÃdio ao setor financeiro não pode ser tocado. Desindustrializar vai bem na visão dele, mas juro alto é importante para manter a eficiência da economia... Inépcia, má fé ou tudo junto. E ainda dá aula...
Às vezes me espanto com essa permissibilidade que a Folha dá a colunistas assim.
A bravata desinformada tb pega o colunista: a redução da conta de energia foi um fiasco por dois motivos. O primeiro polÃtico: MG, PR e SP não quiseram entrar na antecipação da renovação das concessões. O segundo "crise hÃdrica" e "econômica": 2 ou 3 anos seguidos sem energia suficiente, entrando térmicas. Sobre a Petrobrás, a Lava-Jato teve seu papel fundamental de atacar a empresa, não aqueles q a rapinavam.
Depois de ler esta coluna, senti tanta pena dos pobres bancos brasileiros que vou passar a fazer uma doação mensal de metade do meu salário para eles (fora o que já pago de juros). Por favor me passem os dados para eu fazer o depósito.
Doe uma parte também para o colunista que, tão desinteressadamente, defendeu os pobres bancos oprimidos.
Em vez de “crÃticas de candidatos aos bancos são mal informadas”, a chamada para esta coluna deveria ser “defesas de colunistas para bancos são mal intencionadas”.
A grande concorrência no mercado de crédito é o capital externo. Se o câmbio fosse menos volátil, uma empresa poderia pagar 7 a 8% ao ano por sua dÃvida. Mas e quando o dólar passa de 3 para 4 reais em um ano como está ocorrendo agora? Nossa instabilidade cambial, provocada em boa parte pela fragilidade fiscal, ajuda os altos spreads e o lucro dos bancos.
O autor apresenta um retrato sucinto do problema mas parece que não foi compreendido.Faltou dizer que junto com o lucro recorde vem o recolhimento recorde de impostos pois o IR/CSLL leva mais de um terço do valor. Aà usamos este dinheiro para dar aumento pros juÃzes.
Nossa fiquei até sensibilizado com os bancos! Que coisa como o paÃs tem sido um problema pra eles. Esses Chicago Boys não tem jeito mesmo.
A economia está estagnada, mas os economistas insistem em defender os grandes grupos privilegiados. Existe algo indefensável, que não é tocado por nenhum analista, que é o fluxo histórico de migração do capital dos pobres para os ricos. As boas teses podem ser defendidas com o silêncio, as más necessitam de um bom discurso.
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