Hélio Schwartsman > Não fui eu Voltar
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O "fiz a minha parte" é a figura central de tudo que vivemos atualmente. Devemos pensar que somente isso não esta sendo suficiente, teremos que fazer mais. Concordo que fazemos muito, mas em termos de cidadania fazemos pouco. Enquanto grande parte do desequilÃbrio fiscal vier de benefÃcios pagos a algumas castas privilegiadas, outros desequilÃbrios continuarão a se perpetuar. Portanto quando o assunto é cidadania e a construção de um paÃs mais justo a culpa continua sendo nossa....
A culpa pelo incêndio é de um balão de 241 metros de altura e de 55 de largura!
Artigo irretocável e brilhante. De minha parte acrescento que todas as vezes que fui a minha belÃssima cidade natal, visitei o Museu Nacional com a famÃlia. Minha dor foi grande, como tem sido assistir a nossa democracia a beira do abismo. Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Concordo contigo, Hélio Schwartzman. Esse discurso de culpa coletiva tem sido muito usado nos últimos anos. Não tenho dados estatÃsticos, mas já morei um ano no Rio e sinto que lá é tudo mais largado. Fiscalização, então, parece que não existe. Lembrem do prédio que desabou por uma obra não fiscalizada, do restaurante no centro que explodiu usando gás natural irregularmente, da ciclovia tim Maia, que desabou com ondas. Agora o Museu. .
Ah, é sim, Aecim!!!
É doloroso sim, triste fim de um acervo recheado da história da humanidade. Apesar disso, o empirismo, os adventÃcios remanescentes dessa catástrofe poderá levar muitas pessoas ao descaso com aquilo que é formador de caráter. Não podemos assistir atrocidades como essas e achar que está dentro da normalidade. Meu caro Hélio pode discordar de todos os seus colegas, mas fato é, como dizia Durkheim: se há um mal em evidência na sociedade saibamos que advindo de um mal maior do que ele.
Curioso que, até o momento, ninguém tenha se interessado pelo que diz a lei. É ela que define as responsabilidades de cada agente público (recomendo o art. 23, III e IV, da Constituição). E, mesmo assim, nenhum especialista em direito administrativo, nenhum promotor de justiça do patrimônio público foi ouvido até agora. Por que será?
Absolutamente correto. Nós temos esta mania nacional, capitaneado por setores da imprensa, de sempre relativizar a culpa jogando-a para o coletivo, para o abstrato, numa tentativa de parecerem bonzinhos, magnânimos e empáticos, mesmo que se saiba claramente o culpado. É a melhor maneira de não aprender com os erros e nunca resolver nada. Temos que mudar isto.
Fiquei muito chateado com a tragédia. Embora eu não visite o Rio, já fui àquele museu quando criança e ainda tenho na memória o impacto de ver os esqueletos dos dinos sauros, as múmias e sarcófagos. O sentimento que me ab a teu, seguido ao incêndio, foi de pro funda frustração, pois, pareceu que, por mais que nos empenhemos em nossas responsabilidades por um Brasil melhor, alguém não fará sua parte.
Concordo com o autor pelo que não vejo como responsabilidade difusa o descaso com o patrimônio público dos poderes e suas entidades e órgãos nas 3 esferas administrativas. E cadê o Ministério Público como fiscal da lei?
Concordo inteiramente. Existe culpa, ela não é de toda a sociedade, mas está principalmente na comunidade acadêmica que gere as instituições. Cientistas, quando são bons, sabem fazer ciência, não cuidar de prédios. Mas como os acadêmicos querem ter todo o poder administrativo (poder, sempre) acabam assumindo tarefas para as quais não têm o menor preparo.
Concordo contigo: acadêmicos são ótimos na academia. Administradores precisam de outras habilidades e conhecimentos. Ademais, tenho certeza que a ideologia atrapalhou a conservação do museu. Só para comparação, o MASP conta com cerca de 50 patrocinadores e colaboradores particulares. A Pinacoteca de SP, com 40. Se o museu do Rio tivesse buscado patrocinadores privados, estaria recuperado e funcionando.
Concordo com o autor. Eu fiz minha parte, zelei por muita coisa pública que está a meu alcance. Agora, os responsáveis pelo museu não fizeram suas partes. E, se a questão de responsabilidade envolve visitar museus (como alguns dizem), então também faço isso. Já perdia conta de quantas vezes já fui ao MASP, MAM, Pinacoteca e outros tantos. Adoro museu. Só não vou aos do Rio de Janeiro porque nunca vou ao Rio, em função da violência urbana que me desanima.
Isso aÃ! Falou e disse. Se cada um pelo menos cumprisse com suas responsabilidades, sem heroÃsmos, já serÃamos um paÃs decente. Só me sinto culpada de ter votado no Lula em 2002. E mesmo assim acho que não teria mudado nada o Brasil de hoje se ele não tivesse entrado...
Não há relativismo comigo. Não sou culpado da má gestão do Museu. Não sou culpado da má gestão federal. No voto escolhemos nossos representantes e eles escolhem da pior forma possÃvel que é a indicação polÃtica quem via gerir áreas essenciais da nossa vida. Esses são os culpados. Simples assim. Nesse eleição, por exemplo estou tendendo a procurar representantes que nunca tiveram mandato e que tenha alinhamento das minhas ideias e para mudar esse paÃs sofrido com maus polÃticos.
Não há culpas. O homem e produto do meio mas também é o criador do meio. Somos responsáveis pelas boas coisas, a maioria, e as mas que, aprenderemos, serão boas. Vivemos uma guerra, por acreditarmos em poder governo. 60 mil homicidios+ 60 mil no trânsito. Na guerra alguns edifÃcios caem: museus, p exemplo. Só isso!
Perfeito!
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