Hélio Schwartsman > Estado de sítio eleitoral Voltar
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A articulista centrou a atenção em algumas das mais notórias contradições da democracia meia sola que rege o desequilÃbrio de forças numa disputa eleitoral de cartas marcadas, onde bancos, mineradoras, industriais poderosos e o agronegócio drenam fortunas para eleger um Congresso dócil e submisso a seus interesses corporativos. Daà compete eleitor aparecer na telinha dizendo: O paÃs que eu quero deve ser assim ou assado!
Em nenhum paÃs da Europa ocidental, os mais democráticos do planeta, existe Justiça Eleitoral. As eleições são organizadas por organismos do Poder Executivo, com plena independência dos governos vigentes. O que o Poder Judiciário complica, atrasa e desvirtua a vida dos brasileiros, em todas as instâncias, não está no gibÃ...
Correto o artigo. Precisamos de menos regulamentação e mais informações.
As insignificâncias devem deixar de ser objeto de preocupação da Justiça Eleitoral. O que me preocupa são as significâncias. As falsidades atribuÃdas aos candidatos, a mentira deslavada criada e reproduzida nas campanhas, a indução dos eleitores a erro devido ao aparecimento de candidato que não concorrerá ao pleito etc. A essas desigualdades de atuação a Justiça Eleitoral deveria estar atenta. Sem falar nas outras mazelas antidemocráticas que essa infinidade de partidos ocasiona.
Muito bem, Hélio Schwartzman, por levantar essas questões anômalas do sistema eleitoral brasileiro. Elas são fruto da nossa cultura bacharelesca desde a época da Colônia. Se a nossa sociedade não fosse dominada pelos bacharéis em direito, terÃamos certamente mais liberdade nas nossas campanhas e decisões eleitorais.
Democracia é limite ao poder não projeto de governo. O voto e para rodar poder corr+upto por natureza. Qdo se fala em foro privilegiado alega-se proteção contra arbÃtrio do judiciário. Nas eleições o arbitrio é verdade. Aliás prova de subserviência do legislativo as eleições serem organizadas pelo judiciário.
É engraçado chamarem isto que temos de democracia: o povo não manda nada! Mandam os Presidentes, Deputados, Governadores e até uns que não são eleitos, como o Judiciário. Talvez devesse se chamar referendocracia, pois é isso que o povo faz: referenda as decisões (ou planos) dos mandantes, sem qualquer poder a mais que isto. E ainda deveria ter o adjetivo de 'limitada' pois o povo só tem oportunidade de fazer isto a cada 4 anos.
O que vc sugere ?
Talvez por isso mesmo haja esse controle todo sobre os votantes e os outros participantes: é pra mostrar quem manda!
Hélio, tem que avisar pra Justiça Eleitoral que o último parágrafo do seu texto é ironia senão a partir de 2022 (com teste em 2020) eles implantam... ;).
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