Como afirma o jurista Oscar Vilhena, é fundamental que os adversários políticos promovam um pacto em defesa da democracia no Brasil, que está seriamente ameaçada por um tresloucado populista. A democracia ainda é o regime político menos ruim e por isso deve ser defendida por todos, pois é a única que garante a liberdade e o direito do povo escolher livremente seus governantes, e retirá-los do poder dentro da lei e da ordem.

Com interlocutores desonestos não há a menor possibilidade de consertação, pacto, acordo ou coisa que o valha. Não dá para confiar em quem sempre lhe passou a perna. Certo? Falo da elite política, da elite econômica, um bando de malandros que vivem de enganar o povo. Está na hora da imprensa acordar, parar de defender o pessoal do dinheiro grosso e começar a defender o país e o povo.

A Assembleia Constituinte de 88 era também o Congresso Nacional que fazia leis ordinárias. Estávamos na transição de regime militar para civil. Fizeram confusão de que é matéria de lei constitucional e lei ordinária, e a nossa Carta Maior engessou o país, ela é péssima, nos atrasa como empreendedores, causa desemprego, baixa produtividade. Bolsonaro gostaria de rediscutir a Constituição com a sociedade, chamar especialistas, enxugar o que precisa.

Esse artigo é obviamente propaganda política de candidatos moderados de centro. Não há nenhuma evidência séria de ameaça ao Estado Democrático de Direito da parte da candidatura dos candidatos além de bravatas, retórica, words, words, words. Um super pós-doutor como o Sr., um bem apessoado coroa estilo Antônio Fagundes ou Delcídio do Amaral, bem sabe que se julgam as ameaças pelos atos concretos e pelos diálogos não ostensivos de gabinete. Portanto, me desculpe, doutor, esse artigo é propaganda.

A concertação é mais fácil na saída de longos períodos autoritários. Agora essa lembrança está longe, enquanto as mazelas dos políticos dão manchetes todos os dias.

O candidato hostil às instituições e à ordem constitucional é o Haddad? Se não foi essa a percepção do articulista, acho que o texto está completamente equivocado.

A verdade é que os "civis organizados" (político$) receberam o poder e se lambuzaram para mantê-lo, seja com reeleição, mensalão ou petrolao. O ciclo não precisa fechar com militares nem com militantes, mas sim com cidadãos que prezem a meritocracia é o bem comum.