Samuel Pessoa > A crise argentina Voltar
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O erro do homem nao foi aplicar polÃticas recessivas em um contexto recessivo? Foi o de nao avisar que o choque seria duro caso nao houvesse crescimento advindo do cenário externo? Como repactuar politicamente se és obrigado a chocar seus liderados por conta das demandas economicas (polÃticas internacionais)? O principal probelma argentino é o da crise monetária. O peso inexiste. Só há um caminho, Professor Pessoa, que é o de ganho de autonomia através da integraçao regional.
Samuel Pessoa lança luz sobre um tema que é muito caro à sociedade, embora esquecido pelos polÃticos , a "pactuação". Esse acordo pode ser explÃcito ou tácito, não importa! Não é por um acaso que a Reforma da Previdência não foi aprovada a Reforma Trabalhista custou. Afinal, por mais que se tenha razão em afirmar que quem elegeu Dilma, elegeu Temer, essa não era a plataforma lançada na campanha. Só o binômio legitimidade\pacto conduz um paÃs ao sucesso. Não parece que isso vai ocorrer!
Os economistas da religião neoliberal tem como proposta sempre preservar e ampliar a renda de 1% da população. Suas propostas partem desse premissa, a sociedade perde sempre, o ganho viria num futuro idÃlico após os sacrifÃcios. Não tem como a sociedade pactuar isso, mas eles insistem. Não vai rolar, os heterodoxos voltam depois disso e também não mexem no 1%, é cÃclico.
Futuro idÃlico é o que os marxistas prometem. Nunca chega. O Brasil, após o ajuste fiscal, estava indo bem. Todavia, a presidente Dilma estragou tudo.
E os Estados Unidos promovendo, numa linguagem de botequim, guinadas na ordem internacional, que criaram, renegam e se apressam em demolir. Não falemos da Turquia, mas impossÃvel não chorar por ti, Argentina, paÃs vizinho que tanto admiramos, fingindo rivalizar. Novamente nos braços deste Fundo Monetário que, mais uma vez, depois de tantas outras, leva Buenos Aires querida para mais um “paso doble” de protesto. Tu, Argentina, que nada de mal fizeste, senão seguir à risca o receituário neoliberal
De qualquer forma deu para ver os riscos que corremos nas mãos de alguns iluminados, principalmente do putativo superministro, Doktor Strangelove (para quem não o conhece, recomendo o filme “Dr. Fantástico”, de Stanley Kubrick, de 1964). Nosso Doktor é ardente defensor das sandices do pensamento de Mies e Hayek, elos perdidos do neoliberalismo austrÃaco pré-Primeira Guerra Mundial e, posteriormente , trasladado para a Escola de Chicago, nos Estados Unidos.
O erro de Macri é a visão reducionista de colocar na conta do povo os gastos feitos para manter os grandes grupos e a corrupção.
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