Hélio Schwartsman > Língua indomável Voltar

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  1. Pedro Ferrel

    Uma mistura de vazio, euforia e liberdade anárquica. Os textos desta folha não conseguem esconder um certo caos existencial. Será que a redação do maior jornal do país virou a casa da mãe joana?

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  2. NELSON JOSE FEROLDI

    Bem coerente: o cara ganha dinheiro fazendo exatamente o oposto. Palmas para nós os idiotas.

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  3. NELSON JOSE FEROLDI

    Sim, a língua é viva, dinâmica, transformadora; língua é vida. Entretanto, há tantos exageros em erros de grafia, concordância e pontuação confundido olhos e ouvidos que são inaceitáveis. E isso é resultado de comodismo, de inércia mental mesmo.

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  4. Vanderli Gomes Camorim

    Os gregos inventaram a gramatica. O objetivo era a clareza do pensamento que a linguagem é sua continuidade. O pensamento concatenado e logico seria expresso em uma linguagem com a mesma qualidade. Poderia alguém pensar uma coisa e falar outra?

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  5. Marco Antonio Barbeito dos Santos

    Those were the days !

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  6. Marco Antonio Barbeito dos Santos

    Vamos e venhamos, o grunhido não faz mal a ninguém. E se alguém se ofender por causa de um grunhido mais sofisticado, o tacape resolve tudo. Viva o grunhido ! Viva o paleolítico ! Quantas saudades, não é mesmo ?

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  7. Marco Antonio Barbeito dos Santos

    É verdade. É tudo preconceito né ? Ouvi dizer, que as pessoas que fizeram dicionários , chegaram a sucumbir às dores no corpo, pela má postura, outras centenas e centenas ficaram completamente cegas, pois naqueles tempos não havia lâmpadas. Quanto desperdício e sacrifício inútil, não ? Nunquinha li um livro ou assisti a um filme que falasse dessa gente e de seus martírios pessoais, suas angústias infindas para proporcionar uma linguagem decente. Por que não o " grunhido " ?

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  8. Fernando Becker

    Um caso típico são os nosso sinais de acentuação. A língua Inglesa, mais falada no mundo exceto a China, prova sem sombra de dúvida que são completamente desnecessários. Mas a ABL morre por estas regrinhas incompreensíveis.

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  9. mateus maia

    O preconceito linguístico é mais uma forma bárbara das elites deixarem o povo de fora das decisões do País, respeitar a gramática é importante mas a língua é viva e pertence a quem fala, Machado é tão dono do português como o ze da esquina e está aí a beleza da língua.

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    1. Antonio Carlos Cunha

      É, mas um texto que se torna ininteligível pela deterioração da linguagem é osso duro de roer. O que acontece com os iletrados funcionais (que são alfabetizados, mas, não)? Não entendem o que leem, não conseguem por suas ideias em palavras. Uma baita limitação. Isso leva à marginalização. Só são capazes de se comunicar entre a sua patota. Prestigiar limitações, desconhecimentos, ignorância das coisas do mundo, é uma forma sofisticada de escravidão, convenhamos.

  10. Herculano JR 70

    Muito bom texto. Vale rever o artigo do Helio, no link por uma vida melhor. E vou ler o tal livro da Heloisa .

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  11. Herculano JR 70

    Eu penso que o elitismo da lingua e mais antigo que o evento sob o Pt. O Pt ñ é tudo isso. No minimo deriva da nobreza do sec 18, que nos ensinou tambem a etiqueta, o devaneio literario, ser servido e o bem falar. Eu mesmo, ja escritor em jornais da minha região, fui cortado, tambem, em nome do portugues correto. E respondi que o Portugues correto e lingua morta, poucos o conhecem e querem ser os arbitros da lingua e da palavra embora nada tenham a dizer.

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