Como é educativo reler este texto e comparar com o publicado hoje pelo nobre colunista. E ainda cobram autocrítica do PT! Sugerir que um sujeito moderado, negociador, pacífico como Fernando Haddad seria um presidente que colocaria em risco a democracia com base em uma frase solta de José Dirceu que sequer fazia parte da campanha... ou votou em Bolsonaro ou anulou o voto, ou fez uma coisa e dirá que fez outra.

Joel, o que a meu ver vicia e invalida o seu raciocínio é a premissa de que Haddad e Bolsonero são equivalentes, ambos radicais (só Bolsonero o é). E você usa para isso as infelizes palavras de Dirceu. Zé Dirceu não superou a política generosa mas ingênua dos estudantes dos anos 60. Era melhor que ele calasse a matraca. Haddad é um moderado, não pode ser nem de longe comparado a Bolsoignaro. O discurso de que há "polarização" serve ao Alckmin, não presta para mais nada. É falso. Ok?

Você quer que eu vote com quem mesmo? Mas é só por que você quer?

Você quer que eu vote com quem mesmo? Mas é só por que você quer?

Meio sem sentido. Se foi escrito nos últimos 5 dias, puro delírio.

Joel, você amanheceu de "fogo" para escrever tudo isso? Nós estamos no presidencialismo e é assim que funciona a eleição para a escolha do presidente. Ao invés de tentar conter "efeito manada", que tal torcer pela implantação do parlamentarismo, com voto distrital etc. Com o seu texto, você passa a ideia que está viajando na maionese! Acorda!

Bela tentativa, Batman...mas já está decidido: Bolsonaro 17!!!!

De nada adianta o colunista tergiversar agora, depois de propagar o "nós contra eles" até o artigo anterior. O povo, para o bem ou para o mal, já fez a sua escolha, que é clara: um basta à corrupção, às pautas de grupos que pouco têm a ver com o conjunto da sociedade e à intolerância de uma esquerda cuja visão de mundo aceitável é somente à dela.

O jornalista Joel da Fonseca está vivendo em outro mundo. O eleitor de Bolsonaro, depois dos ataques covardes a Bolsonaro (porque ele não tinha como se defender) afastou de vez toda e qualquer possibilidade de Alkcmin receber votos bolsonaristas. O que poderá ocorrer é a maior votação em branco e nulo da história do Brasil. Ademais, quando se vê a candidata a vice de Addad postulando a vice na Ursal, só nos resta torcer para que Bolsonaro vença no primeiro turno.

Lendo esse artigo, logo me passa pela cabeça os programas igualmente desesperados e fatalistas do PSDB, colocando Alckimin como único ponderado. Mas esquecem-se (o articulista e os tucanos) que a polarização e descrédito na politica, hoje , tem as digitais do próprio PSDB, que tentou levar para um terceiro turno as eleições de 2014, pregando o estupido argumento de recontagem de votos e com o apoio explicito às pautas bombas levadas a cabo por Eduardo Cunha, minando definitivamente o Gov. Dilma.

Aparentemente o autor não conseguiu aprender nada sobre lógica ou pensamento científico nos seus cursos de filosofia e econômia. O q ele diz q é óbvio, passou longe de sê-lo. O q é mais sem sentido é não levar em conta as propostas e visões de mundo dos candidatos, como se os eleitores só pudessem votar contra alguém, jamais a favor de propostas. Obviamente, não é assim q pensam muitos eleitores.

Por trás do extremismo ideológico há um certo sonho de que haja uma saída menos drástica. O fato é que Alckmin e Marina mostraram algum compromisso com medidas de austeridade, diretamente ou por meio de seus economistas. Ciro também quis mostrar que a situação fiscal é crítica, mesmo que tentasse soluções "criativas". Já Bolsonaro e Haddad nem falam em previdência por exemplo.

Ah vá!

Este seu discurso de "playboy de condomínio" não chega, ou sensibiliza quem está nos extremos. Não tem nenhum valor prático. Este discurso de intelectual, com pitadas de discurso de ódio, dizendo que a eleição do PT é a implantação do bolivarianismo no Brasil não "cola" na grande massa que vota no Haddad, e muito menos nos bozominions robotizados e ultraconservadores. Diferente de você, que sempre foi filhinho de papai, a maioria da população votará com a esperança de melhorar suas vidas.

Infelizmente não vai acontecer nenhum cenário melhor: as pessoas estão tão fartas que o querem mesmo é a radicalização.

O resultado que está previsto nas pesquisas corresponde ao debate que está acontecendo. O 1o. turno é mais ideológico e faltou 'idéia' ao centro (Só dizer que está no meio não resolve problemas, procastina apenas - um "deixa disso"...). Ficaram as idéias latentes que vem-se procurando a 'lógica' há muito e elas precisam ser resolvidas, não dá mais pra empurrar com a barriga... Não reclama do Zé, nem do Bolsonaro, Joel. É hora do brainstorming mesmo!