Opinião > Vamos voltar a crescer? Voltar
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Chegamos a um ponto em que o estado não cabe no bolso do contribuinte, e será forçado a diminuir para caber, simples assim, sem malabarismos orçamentários. Há candidatos e eleitores que se esquecem que o governo consome + de 70% dos recursos disponÃveis, e, ao rolar e aumentar a sua divida quase que diariamente impede que o juros caiam, competindo com os empreendedores pelos mesmos recursos. Se o governo gastar menos os bancos serão obrigados a baixar as taxas juros, porque sobrará dinheiro.
Até quando vai se insistir na mentira de 60% do orçamento é previdência? Os economistas fazem de conta que o orçamento financeiro não faz parte do orçamento. Faz e consome muito, e não pode ser imune a limites.
Receita lÃquida federal: 1.2 tri. Despesas previdenciárias RGPS 560 bi. Despesas previdenciárias RPPS 120 bi. Total 57%. Despesas com juros da dÃvida pública: 340 bi => 28%. Dados de 2017. Não acredite em tudo que o Ciro diz.
Nos últimos 30 anos crescemos 4% ou mais em apenas 8 anos.Nos governos do PT/MDB crescemos nesta taxa em apenas 4 anos.Aà eu pergunto: dá para contar com o "crescer resolve" para resolver o deficit da Previdencia? Esta reforma está 20 anos atrasada.
Vai ser difÃcil voltar a crescer se os novos negócios continuarem tendo que receber a aprovação de mais de dez agências e tendo que esperar mais de duzentos dias para se estabelecer. Se o novo presidente quiser ver o Brasil crescer, e note-se que não disse "fazer o paÃs crescer", terá que tomar medidas corajosas, como por exemplo, liberar os novos negócios de quaisquer burocracia durante os dois primeiros anos de atividade. Aà teremos o problema oposto: excesso de crescimento.
Gráfico no editorial da Folha de ontem mostra claramente q o deficit atual vem da queda da receita. Quem não é obcecado em destruir o RGPS, sabe q a maior queda foi nas contribuições previdenciárias, devido ao aumento no desemprego. A receita do INSS deixou de crescer R$ 100 bi entre 2014 e 2017, basta ver o PLDO 2014 e o realizado em 2017. O deficit só cai com mais empregos, mas Lisbossoa não vê isso.
O bonus demográfico acaba, a população não cresce. Se o “chutão” do IBGE estiver certo, a fecundidade cai a 1,5 filhos por mulher em 2030. Como a reposição pede 2 filhos, a população cairá e envelhecerá. Faltarão trabalhadores e contribuintes. No longo prazo, a população se extingue. Qual a solução de Lisbossoa? Cortar gastos! Bem, ao menos desapareceremos sem dÃvidas. Na Europa, os paÃses mais avançados fazem diferente, vem criando polÃticas demográficas e revertendo a queda da fecundidade.
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