Opinião > A direita veio para ficar no panorama político do Brasil? SIM Voltar
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O reconhecimento da divisão social em classes, Antecede Marx. Ricardo, ente outros, já havia constatado! Portanto, no seio do próprio liberalismo clássico já se havia constatação de que o distribuição do produto social não obedece critérios meramente técnicos. Quando falamos em equilÃbrio fiscal no contexto atual, não estamos defendendo produção de riquezas, estamos defendendo sua apropriação pelos donos das finanças, que disputam o fundo público!
Por 21 anos a direita governou o Brasil sem oposição, e os deixou com uma dÃvida estratosférica e uma inflação de 265%. Não serve!
O calcanhar de Aquiles de qualquer governo é a economia, toda retórica se torna insustentável quando a fome aperta. A ditadura foi desmontada pelos efeitos da crise do "milagre ", da mesma forma, os desdobramentos da crise de 2008 fizeram ressurgir com força a retórica conservadora. A onda vai durar até que o remédio se torne veneno e não será no longo prazo!
Depois da crise, os bancos centrais inundaram o mercado com dinheiro barato. Lula surfou nesta onda em conjunto com a expansão da China. Ou seja, Lula aproveitou a herança do FHC e resolveu ser "paz e amor". A Economia deslanchou e Robin Hood resolveu "fingir" que o Brasil enriqueceu. O que Lula não fez foi o dever de casa: gerar riqueza. Aliás, algo que o PT não sabe fazer e não quer fazer porque ainda vive no mundo marxista. Haddad não quer o controle de gastos!! Algo inadmissÃvel.
Concordo plenamente, milhões e milhões não se sentiam representados mais, ma tudo tem o seu tempo, como diz o ditado, assim como o petismo também teve o seu tempo, mas, graças às descobertas das corrupções, se deram mal no que era o planejamento maior que era o poder tomado pelas beiradas, estávamos ficando sufocados e não nos dávamos conta, e agora pelo menos estamos respirando melhor, o que já é uma coisa muito boa, pelo menos para + de 50 milhões de brasileiros que já se posicionaram. Abs
A única coisa que fica em polÃtica é o que dá resultados concretos a maioria. No Brasil só Getúlio teve essa caracterÃstica, Lula foi o que chegou mais perto disso, pois muitos ainda apoiam pelos anos de bonança. Se a direita piorar a vida da maioria terá traço nas urnas após algum tempo. E os projetos que apresenta não são para a maioria.
O NOVO será a maior máquina partidária do Ocidente. Quem viver verá.
Há que se ter um equilÃbrio de pensamento sem extremismo. A contraposição de direita e esquerda ficou sepultada ainda nos anos 1950 e resiste apenas no imaginário retrógrado de quem não evoluiu. O que vige é uma corrente autoritária de viés socialista nos moldes de paÃses totalitários e a representação liberal, esta sim, condizente com os nÃveis civilizatórios da evolução humana.
Ninguém tira a vaga de ninguém! OlÃmpico foi eleito e Suplicio perdeu. Da maneira que escreveu, parece que a vaga é do anacronico e folclórico petista.
A construção de uma nação se faz pelo equilÃbrio das várias correntes de pensamento e ideologias. Por outro lado, sem opções e limites não existe democracia. Com um pretenso contraponto ao regime militar, a esquerda brasileira passou a ditar a agenda do paÃs mesmo antes do PT chegar ao poder, e a principal prova disso foi a redação da Constituição de 88, claramente voltada à socialização da economia e ao aumento da participação do Estado na vida e no cotidiano das pessoas.
O esquerdismo é uma doença infantil, diz que faz pelos pobres, mas ao inviabilizar a iniciativa privada com categorias de análise aprioristicas estilo burguesia, mais valia, luta de classes e outra bobagens, inviabiliza a produção da riqueza e a elevação do nÃvel de vida desses mesmos pobres que eles dizem defender. A única categoria que se dá bem no esquerdismo são os próprios esquerdistas. Mas eles sabem vender bem o peixe deles, por isso a onda conservadora tem que atuar muito na cultura.
Exatamente. Aprendemos com nossos erros e estamos trabalhando na "guerra cultural". Não acho que é uma "onda conservadora". É uma reação à corrupção, à insegurança e a deturpação dos valores tradicionais da famÃlia, propriedade e religião.
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