Então você está no jornal errado, a Folha não é mais um jornal imparcial e independente, vocês já eram.

Os civis se lambuzaram tanto na política que o ciclo fechará com a volta de militares pelas urnas. Isso é um alerta e uma chacoalhada no sistema. Restaram as duas piores opções, ambas com viés autoritário, sendo o terceiro colocado também do mesmo viés. Só quem realiza pode ser contestado, e quanto mais realizações mais contestação, mesmo que ainda não comprovadas mas amplamente divulgadas pela mídia irresponsável. Que vença o menos pior.

Não é fake, e sim a pura verdade que a reforma trabalhista e o teto de gastos são fatores que ajudam a manter a inflação sob controle. Entretanto, o candidato top da Folha, pelos seus artculistas, quer revogar justamente a reforma e o teto de gastos. Para revoga-los, promessa de campanha,o preferido da Folha vai precisar de ajuda do MDB, PP, PR... Daí começa tudo de novo. Querem matar o Moro de tanto trabalhar!

Você tem razão em parte, Bruno, mas não é justo que eu pague minha assinatura para ser informado de notícias que merecem credibilidade e leia artigos que refletem o pensamento de articulistas cujas posições ideológicas são conhecidas, não importam se coincidem com as minhas ou não, mas ler um artigo como o escrito hoje por Antônio Prata, que reflete o pensamento do Jornal, é intolerável.

O maior problema é quando o candidato não sabe o que vai fazer com a economia, é ambíguo e seu passado como político não tem nada de novo. Daí aquele velho fantasma das poupanças e Collor voltam a cena. Agora estou entendendo bem o tal do risco que os investidores tanto falam. Um “curralito” aqui seria um desastre.

O maior problema é quando o candidato não sabe o que vai fazer com a economia, é ambíguo e seu passado como político não tem nada de novo. Daí aquele velho fantasma das poupanças e Collor voltam a cena. Agora estou entendendo bem o tal do risco que os investidores tanto falam. Um “curralito” aqui seria um desastre.

É verdade que a imprensa é contra Bolsonaro, não é paranoia, e também é verdade que as urnas eletrônicas são passíveis de fraude. Logo após a votação estrondosa de Bolso no primeiro turno, a primeira notícia dada com destaque em todos os jornais foi a morte do mestre Moa, devido ao radicalismo político e não ao “cachaça faz coisa”, depois apareceu uma moça com um desenho na barriga, outra apanhou em Pernambuco, e a imprensa amplificando tudo. Quem imagina o vilão Bolsonaro é vocês da imprensa.

Millôr Fernandes: "Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."