Excelente! MAS CADÊ QUE PATO VÊ?

O colunista prevê a vitória do Bolsonaro, e uma volta ao AI-5 com censura à imprensa. Daí estar treinando textos metafóricos. Calma, isso pode acontecer, mas não é o mais provável.

Só mesmo um escritor para ter a capacidade de escrever um texto tão inteligente!

Acho que o Orwell mostrou algumas vezes que as distopias vêm acompanhadas de uma degradação e um encurtamento da linguagem...pois é...

antes da extinção, ainda dá pra ver alguns rupístreos em plena ação nos comentários de um jornal da época: alguns tentam dar uma capa meio intelectualizada à insanidade e à desfaçatez, recorrendo a palavras que poderiam ser tiradas de um romance de Machado de Assis; outros, sem ter o que dizer, se agarram aos últimos chavões e já nem se importam com a pontuação...

antes da extinção, ainda dá pra ver alguns rupístreos em plena ação nos comentários de um jornal da época: alguns tentam dar uma capa meio intelectualizada à insanidade e à desfaçatez, recorrendo a palavras que poderiam ser tiradas de um romance de Machado de Assis; outros, sem ter o que dizer, se agarram aos últimos chavões e já nem se importam com a pontuação...

Um dos melhores textos do mundo, o discurso de Gettysburg feito por Abraham Lincoln em 1863 tinha 272 palavras e caberia num espaço de comentários da FSP. Vai na mesma linha o poema de Oswaldo de Andrade: amor/humor. Todo texto deveria ter um objetivo e ser conciso, seja para alarmar os leitores, seja para tranquiliza-los. De todo modo o objetivo tem que ficar claro para o leitor, mesmo que o autor desapareça por trás dele. Do contrário se torna apenas uma peça insidiosa e medrosa.

E há rupístreos comentando...

O texto é péssimo independente do que, envergonhadamente ele defende!

A carapuça serve aos bolivarianos também. O texto, sei que não é, mas parece dirigido aos venezuelanos.

O mundo dividido entre nós e eles, em mais um exercício de infaltilismo didático. Este, levemente mais ofensivo e sorumbático.

O medo maior é que vão arrastar tudo mais ao abismo, vão conduzir os discordantes acorrentados, debaixo de chicote.