Sérgio Rodrigues > Meu Brasil violento Voltar
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Sérgio Rodrigues cita O Chapadão do Bugre, mas há outro romance de Mário Palmério, Vila dos Confins, em que o núcleo dramático é justamente uma disputa eleitoral. E um atentado, combinado previamente, deu vitória ao candidato ferido...
O que mais entristece nesse cenário de absurda polarização em que vivemos é a total incapacidade de reflexão, de ponderação e de visão analÃtica de ambas as partes. De um lado, a tosca simplificação de que a solução para o gigantesco e complexo problema da violência no nosso paÃs é "prender, torturar e matar", de outro, a negação, diante das cristalinas evidências, da falência de um projeto de esquerda sustentado por um imenso e indecente sistema de corrupção que contaminou e travou a nação.
gosta de ler, de livros e cultura? corre gasta tudo que tiver na livraria, no teatro e no ciname que isso tudo vai acabar. vai virar fogueira, calço de mesa. outro dia fui no cinema, só tinha velhinho prá ver o filme. vai acabar, que prá controlar os gastos da previdência vão fazer sabão com os velhinhos. tá ruim, e vai piorar muito.
No filme Jesse James, o jornalista da cidade era nostálgico dos tempos em que as diferenças eram resolvidas a tiros, e o xerife atirava mais que todos. Até que apareceu a praga dos advogados. E ditava seu "editorial": Se algum dia quisermos ter lei e ordem no oeste, tudo o que temos que fazer e pegar todos os advogados e atirarmos neles como cães.
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