Vinícius Torres Freire > Bolsonaro vai mexer com salários de servidores e militares? Voltar
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Colunista entende ser privilégio o estudante que vira noites encima de livros pra conquistar estabilidade e crescer por meritocracia, sem adquirir emprego por indicações. Fácil falar de servidor... quero ver ter capacidade de se tornar um em meio a tanta concorrência.
Se vencer, coitados dos barnabés, dos recrutas e soldados rasos. Estão ferrados! Enquanto isso, filhinhas de militares que se foram, com dois braços, pernas, visão, audição, enfim.. ´com tudo em cima,`e não podendo trabalhar, claro. Continuarão nas praias, shoppings e baladas com o dinheiro do povo.
Sou servidor público há 20 anos, tenho por origem uma famÃlia de classe média-média, investiram em minha educação, abrimos mão de várias coisas pela educação, graduei me, dias e dias de estudo, madrugadas em claro sobre livros, galguei as promoções de minha carreira, novamente, finais de semana distante da famÃlia, pegando estrada, sentado em frente de um quadro, impostos religiosamente descontados na fonte, idem para contribuições previdenciárias, e agora o servidor público é a bola da vez...?
Perfeito! Essa visão contra servidores são de frustrados... não atingem, então a solução é atrapalhar quem teve capacidade de se tornar um. Parabéns por sua conquista!
concordo! O bolsonaro nao podera ser corporativista com a classe dele. Eu vou votar nele, mas vou fiscalizar sobremaneira
Ele, que foge de todos os debates, não terá coragem de mexer nos privilégios .O próprio candidato dele , em SC, diz que se aposentou com 48 anos de idade. ( a conferir) .E eu, com quase 60 continuo trabalhando ... O pais está á beira do caos .
A solução é óbvia: 2 ou 3 alÃquotas adicionais e progressivas pro imposto de renda da pessoa fÃsica. Incluindo lucros e dividendos, é claro. Nos EUA, paraÃso liberal, a alÃquota máxima chega a 39%. No Brasil, só vai até 27,5%, e com muitas deduções. No serviço público, o benefÃcio seria dobrado: aumenta-se a receita (com o IR) e reduz-se o gasto lÃquido com a folha. Feito isso, dá pra reduzir a taxação das empresas - PJ não paga imposto, de fato, quem paga são seus clientes e consumidores.
Nesses assuntos é sempre bom observar o que outros paÃses fazem. Está disponÃvel na internet o sistema inglês para a previdência dos militares, para os que entrarem depois de 2015. Ninguém nem de longe se aposenta mantendo seu último salário, é sempre uma fração da média salarial ao longo da carreira. O indivÃduo tem que se planejar por conta própria, se quer manter seu padrão de vida depois de passar para a reserva.
Com a simples exigência de ocupação dos mais de 22.000 cargos comissionados sem concurso por servidores concursados da ativa já seria um bom começo, além de uma demonstração de reconhecimento dos funcionários públicos. Isso aliado a já anunciada extinção de estatais inúteis (cabides) criadas no últimos 16 anos que só dão prejuÃzo (E b c e E p l da vida) reforçariam a seriedade que o momento exige.
O Estado brasileiro precisa ser refeito. Pode render grande economia refazer todos os manuais de funções de todos os empregados do governo federal. Não acho que seja um trabalho muito complicado e difÃcil, basta ter vontade polÃtica.
Pelo amplo apoio que ele tem no funcionalismo terá dificuldade em agir contra direitos e salarios deles. A impressão é de que a burocracia de estado sonha em copiar o Egito onde uma ditadura persiste pela aliança e privilégios de militares com burocratas do estado. Mas o capitão hoje namora o neoliberalismo.
É impressionante como se naturaliza o esmagamento dos servidores públicos, todos os aposentados contribuÃram proporcionalmente aos salários que recebiam. O FMI, sempre zeloso para com os financistas, elege os trabalhadores como bode expiatório. Para que o tema seja seriamente compreendido, o colunista não deve omitir que a metade do orçamento público é apropriado por banqueiros e grandes investidores, na sua maior parte. Assim mostraria onde está o problema. Não esconda o gasto financeiro !
O bom colunista parece se esquecer (ou desconhecer) que os direitos adquiridos, assim como o ato jurÃdico perfeito, são protegidos constitucionalmente, são direitos fundamentais que não podem ser desrespeitados ou modificados ao talante do administrador público. A tÃtulo de comparação, imagine-se que o governe passe a incorporar como seu imóveis de uma pessoa que os possua em demasia, sob o pretexto de déficit público. O mesmo raciocÃnio se aplica à s aposentadorias já concedidas.
O servidor público, creio, trabalha muito e seu serviço é muito qualificado, por isso o salário (justo). O que penso é que, ao longo dos anos, ao serviço público foram delegadas atribuições que poderiam estar na iniciativa privada. Talvez devesse ser o movimento agora, incentivar a iniciativa privada a assumir atribuições que hoje estão no serviço público, aliviando e permitindo a redução gradual do número de servidores.
O governo do capitão deve se concentrar na pauta pseudo moral para satisfazer a tara dos controladores de desejos alheios. Isso deve atrair a atenção da massa abaixo da linha crÃtica e aliviar a pressão por reformas estruturantes. O paÃs deve continuar a ser um paraÃso para corporações improdutivos e bem remunerados mas deve aumentar a massa de pobres, aquela mesma que adora uma pauta religiosa, sexista e mais sanguinolenta. Afinal, o pecado mora ao lado!
Renúncia fiscal, reforma da previdência, reforma tributária, revisão integral das aposentadorias e pensões no serviço público, corte dos privilégios presente em todos os Poderes, enfrentamento das corporações no setor público e privado: Espero que o potencial presidente BOZOnário esteja preparado para essa guerra. Vamos cobrar.
Simples. Quer resolver o déficit? Combate à sonegação de 500 bi/ano e 300 bi/ano de renúncia fiscais dos empresários amigos de Paulo Guedes. Tudo se resolveria....Bolsonaro é o mito da ignorância que ignora o limite de sua própria ignorância.
Igual o PT fez? Ah, não, o PT promoveu a renúncia fiscal. O problema, colega, é que só temos 2 opções.
A nossa história patrimonialista exige que se ponha limites a "direito adquirido", caso se queira de fato arrumar a casa. Um conceito de "direito usurpado" poderia cumprir esse papel.
Naturalmente, arrumar a casa não pode implicar em insegurança jurÃdica pois isso desarrumaria a casa. Todo privilegio no serviço público é legal, no sentido de estar amparado por um dispositivo formal. O problema esta na imoralidade de certos privilégios em face da realidade. A força circunstancial de uma corporação ou grupo em dado momento, não justifica impor ônus permanentes à gerações futuras, ou, ao menos, essas gerações futuras merecem o direito de corrigir tais distorções.
Sem querer adentrar conceitos jurÃdicos, Rubi, observo que os direitos adquirido não se referem tão somente a direitos de servidores públicos. A própria propriedade (de bens, imóveis, etc) outra coisa não é que um direito adquirido, motivo pelo qual estes direitos adquiridos são protegidos por nossa Constituição, não podendo serem modificados, pois isto geraria insegurança jurÃdica e, porque não dizer, o caos social. Se foram concedidos ilegalmente, isto é outra história, cabendo anulá-los.
"Pior que tá não fica"(tiririca). Quem está torcendo para uma nova Dilma de botas vai estar contra o Capitao por melhor que seja seu governo.
O colunista infelizmente ainda não se convenceu a estudar contabilidade básica. O RGPS urbano tem receita própria, q até 2015 o fazia superavitário. Não faz sentido dizer q o RGPS custa, se ele se paga, com receita própria, exclusiva. Na verdade, o Superavit do RGPS urbano foi usado por anos para subsidiar um programa assistencial, q é o RGPS rural. O colunistas é mais um de tanto adeptos da contabilidade perneta.
Isso que vi o Onix Lorenzoni também dizendo. Como esse assunto é muito longe de minha área de conhecimento, vou apenas observando, até entender.
Fácil falar acerca dos gastos com servidores públicos! Citar estatÃsticas, enfatizar a relação com o PIB, tudo isso sem clarear a questão: qual a importância do servidor publico de carreira, o que fazem, que serviços essenciais garantem? O que são os salários nababescos pagos a quem nunca fez concurso público mas chegou a ele por nomeações de padrinhos polÃticos? Falar do servidor público em geral é incitar revolta de quem é servido por eles sem tocar na real ferida!
Realmente, diferenciar servidor público de comissionado público é muito importante e faz muita diferença na conta. E não me venham com a conversa de cortar 23 mil cargos comissionados que não tem como fiscalizar isso, é duvidoso sim. Como o Coiso não expõe como vai fazer isso, ainda fico com a opção democrática que posso criticar.
Não acho que o servidor público trabalhe pouco. Na verdade, creio, trabalha muito e seu serviço é muito qualificado, por isso o salário (justo). O que penso é que, ao longo dos anos, o serviço público foi assumindo atribuições que poderiam estar na iniciativa privada. Talvez devesse ser o movimento agora, incentivar a iniciativa privada a assumir atribuições que hoje estão no serviço público, aliviando e permitindo a redução gradual do número de servidores
Vou tocar na ferida: se fosse possÃvel mandar embora metade dos funcionários públicos (excluindo professores de primário e ensino médio, forças de segurança, enfermeiros e médicos) os serviços públicos melhorariam 1000%.
Ai temos a complexidade do cargo. Ninguem está preocupado com o Pais, logo. vamos continuar na mesma. Mudam-se as moscas, mas a sujeira será sempre a mesma.
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