Bruno Boghossian > Disposição em normalizar ditadura é fruto apodrecido da campanha Voltar
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Cada povo tem o governo que merece!
Não fosse o movimento ou golpe de 1964 o senhor colunista não estaria escrevendo em jornais, mesmo se tivesse se formado em jornalismo e/ou desejassse escrever. Estaria, por exemplo, dirigindo um táxi. Neste ponto concordo com Roberto Campos: intelectuais que não sabem pensar. Sabem ler estórias, mas não História e nem de longe sabem pensar. Desculpe, sabem sim: pensam no próprio emprego.
A ditadura nos deixou com uma dÃvida estratosférica que até hoje ninguém sabe o que é. E uma inflação de 265%. Tendo o último ditador fugindo (não de saia) pela porta dos fundos. HaDDaD nele! VIRA-VIRA, VIRÃ! Aos 4 5 minutos do 2° turno com um golaço dos democratas.
Ditadura nunca mais.Deveriam rever a lei da anistia e prender os torturadores apesar de muitos deles já estarem no inferno.
Prezado senhor. Provavelmente este comentário nunca será lido pela editoria da Folha. Mas veja: eu e outras pessoas que conheço assinamos este jornal por tê-lo como o mais pluralista entre os de qualidade. Estou me decepcionando e, talvez, comigo o estejam outros assinantes que comentam textos aqui. Há um coro unÃssono dos articulistas em uma mesma linha polÃtica. Espero que seja o "calor da campanha" e que a Folha volte ao seu pluralismo inteligente. Há outros veÃculos à disposição...
Pois eu e outras pessoas que conheço - e são muitas - assinamos este jornal por praticar o verdadeiro jornalismo. E eu conheci muito bem ditaduras e lendo os comentários que a justificam, quando não a elogiam, me pergunto se a memória de todos se apagou ou se é crueldade e barbárie manifesta mesmo. Dá vergonha e desalento ler esses comentários. E vontade de ir embora para lugares mais civilizados.
Sr. Pedro, estamos hoje no paÃs, com uma situação estranha, articulistas acham que sua opinião é de alguma importância, para uma maioria silenciosa que estão votando, não em uma pessoa, mas contra um estado de coisas, insuportável. Ser contra ou a favor são muitos. Raros, os muito pelo contrário. Faço minhas, as suas palavras.
Sr. Colunista. Tente puxar da memória ou vá pesquisar as atrocidades cometidas por aqueles que defendiam a Ditadura do Proletariado. Aqueles que eram treinados em Cuba. Aqueles que, em plena democracia, desde a redemocratização governaram o PaÃs. Por favor, comente sobre os dois lados e não sobre um só; seja justo.
Excelente texto. Seguindo o "raciocÃnio" perigoso do general Mourão, eu até posso admitir que heróis matem em conflito com inimigos - Caxias foi um herói. Entretanto nunca poderei aceitar que "heróis" torturem. Todos os que enaltecem ustra são perdedores na história da humanidade. Como disse o próprio Ustra, não era ele quem devia sentar nos bancos da Comissão da Verdade - era o próprio Exército - sua história!
Não vou dizer que o regime militar foi bom. Só posso dizer que os governos que vieram após os militares foram muito piores do que os militares.
A ditadura avaliada em pesquisas não pode ser levado a sério. A ditadura militar no Brasil foi um perÃodo de nossa história de tal profundidade e dramaticidade, que não deveria ser simplificado como um elemento vulgar de um recorte de sondagens eleitotoral. A questão da ditadura é de cunho ético, e portanto, moral, logo tem a ver com caráter, enfim: valores ou princÃpios, indetectáveis em pesquisas reducionista de perguntas e respostas. É tão repgnativa, que não deveria fazer parte de pesquisas
Contemporizar com regimes como Cuba e Venezuela é apoiar a tortura também. Nenhuma palavra se escuta desse colunista (ou de qualquer outro) sobre isso. Se um regime de esquerda tortura - ainda hoje! - ninguém grita; ao contrário, todo mundo abafa.
Quer dizer que, se der lucro, pode torturar... O que é isso, companheiro?!!!
"que o lucro que o Brasil teve no comércio com a Venezuela, apenas em 2012, quando o superávit com aquele paÃs foi de 6 bilhões de dólares(merreca, claro) - ou quase 20 bilhões de reais(´merrequinha`, claro), com tudo o que isso representa em termos de empregos - lÃquidos - em nosso paÃs para possibilitar a exportação de bens nesse valor." No blog de Mauro Santayana. Um prêmio a inteligência. Desconfio que de negócios você não sabe nada.
"Até fevereiro deste ano, já estavam funcionando na zona industrial do porto (Mariel - Cuba) a sul-coreana Arco33, a Womy Equipment holandesa, a francesa Bouygues, a portuguesa Engimov Caribe, a espanhola Tecnologias Constructivas, a Bihn Global do Vietnã, e até mesmo grandes multinacionais ocidentais como a Unilever e a Caterpillar.."
Não é uma vergonha que alguns artistas, economistas etc. lancem manifestos públicos de apoio a uma candidatura presidencial atrelada a um partido que apoia ditaduras sanguinolentas como as da Venezuela e Nicarágua? Como os signatários têm coragem de posar de defensores dos valores democráticos? Seriam as ditaduras de esquerda melhores que as de direita?
Não é uma vergonha que alguns artistas, economistas etc. lancem manifestos públicos de apoio a uma candidatura presidencial atrelada a um partido que apoia ditaduras sanguinolentas como as da Venezuela e Nicarágua? Como os signatários têm coragem de posar como defensores de valores democráticos? Seriam as ditaduras de esquerda melhores que as de direita?
Trabalhei com militares em uma empresa pública na década de 70. Acredite, eram ótimos profissionais, corretos, excelentes planejadores e, sobretudo, pensavam no paÃs. Pare de falar sobre algo que não viveu e pouco sabe .
Eu vivi e sei que a maioria deles era tão ou mais corrupta do que os polÃticos de hoje sem falar em suas limitações de cognição!Triste perÃodo. A cocorocada, com a ela se referia Stanislaw Ponte Preta, só produziu obras super faturadas e muita, muita corrupção! A ponte Rio Niterói custou 11 vezes o valor original! Não sei em que paÃs pensavam!
A alternância de poder faz bem para o PaÃs. Já a corrupção é o fim civilizatório de qualquer Nação. Por isso mesmo, muda Brasil.
Repito: quem criou a onda que elegerá Bolsonaro foi o pseudo-centro democrático, que agora tenta renegar o filho bastardo. O jogo de forçar as aparências para manipular o resultado do jogo, fantasiando de impeachment o golpe de Estado, o falso processo que cria uma facção do crime abusando de expedientes inaceitáveis como a multiplicação das delações, o eleitor percebeu que fazia melhor se, comprando o antipetismo raivoso, descartasse, no mesmo lance, seus formuladores.
Bolsonaro é o candidato certo para tocar o paÃs do golpe anti-demicrático de 2016. E se estão por vir tempos sombrios, algumas coisas ficam claras: O PSDB é mais Bolsonaro que democrata. O FHC democrata foi de fato um democrata de conveniência, de quem resolvera fazer polÃtica quando o regime militar estava desmontando, quando o general presidente de então já havia declarado a intenção de desmontá-lo. Ainda que mais devagar do que acabou sucedendo.
Strange fruits do jornalismo catastrofista. /Claudia F.
Engraçado esses caras. O comunismo fez na china Em 4 anos (58/62) 45 milhões de mortes Por FOME. Aà vocês ficam falando em terror no Brasil Vai se catar meu.
Se, na presidência de Bolsonaro, acontecer apenas 1% das atrocidades que os articulistas da Folha antecipam nas suas colunas, o governo do capitão reformado vai ser, pelo menos, 300 vezes pior que a ditadura militar. Imprensa Ãntegra?
Meu querido eu estava lá, para de escrever sem saber. Tira o pijama e vai pra rua fazer jornalismo. O Home office está acabando com o Jornalismo !
Vão ter que engoli-lo. Pichulecos jamais.
A vida na época da ditadura era mais normal que a atual. Os articulistas dos jornais eram mais crÃticos e escreviam bem. A gente podia falar o que pensava, não havia patrulhamento ideológico e nem politicamente correto. PodÃamos sair na rua sem medo de assaltos. Não havia a indústria da multa e São Paulo era a cidade que mais crescia em todo mundo.
E o fumo era melhor.
Você se refere a Marte ou ao Brasil? Acho que naquela época estava fumando muito!
Não se trata de normalizar a ditadura, mas de contar a história como ela realmente aconteceu e não para atender interesses polÃticos da esquerda, que nunca se preocupou com a verdade, apenas com a "narrativa". A própria FSP reconheceu que houve uma "ditabranda".
Discordo totalmente. Esta eleição antecipou o que seria inevitável. Um discussão honesta do contexto em que o regime militar foi forjado seus abusos mas também os seus benefÃcios. A versão dominante tem sido uma versão polÃtica dos fatos e a revisão destas distorções é muito salutar.
Vocês já repararam que estes cronistas da folha não conseguem raciocinar! Ao término da leitura dos textos concluÃmos: este é outro pau mandado.
O nÃvel desta resposta confirma o teor do texto.
Linha de raciocÃnio clara é não houve excessos no movimento de 1964, os militares são exemplo de lisura. Maluf, Delfin Neto, Shigeaki Ueki e José Sarney nunca cometeram nenhum ato de corrupção
O mesmo vale para certos leitores.
O AI5 e a tortura foram excessos, e além disso o governo Geisel não fez o ajuste econômico necessaUio em 1974,o que gerou problemas maiores mais a frente. Mas não se pode negar que a economia cresceu como nunca antes (nem depois) na história desse paÃs. E como o Lula mesmo comentou uma vez, havia emprego a rodo na indústria.
A propósito, eu não estou debatendo com vc, eu realmente gostei da sua colocação no assunto.
O problema maior foi não prover o desenvolvimento social. O Brasil crescia a 10% ao ano, mas não diminuÃa seus Ãndices de pobreza, fome, analfabetismo, mortalidade infantil. As pessoas além de tudo trabalhavam mais para conseguir comprar a cesta básica... de que adianta aumentar a produção nacional, se ela não se reflete em melhorias para a população? não precisa usar a repressão para mostrar que a ditadura não foi boa.
Sem dúvida, como eu disse, faltou um ajuste em 1974, para se adequar ao petróleo mais caro. Acho que não imaginavam que os novos preços fossem durar.
Economia cresceu baseada em empréstimos do FMI, que quando veio a crise do petróleo, cobrou com juros, levando a inflação deste paÃs pela primeira vez a 3 dÃgitos, lá na década de 80 (215% em 1984) sendo responsável direta por toda crise econômica que veio depois até 1994. PIB crescia mas, sem evolução social, com 33,7% de analfabetos (frente a 7,2% em 2017), e quando o trabalhador precisava trabalhar 194h38min pra comprar a cesta básica (149h48m em 2004 maior tempo durante o governo Lula).
Tortura nunca mais!
Dããã. Chora...chora. Fim do PT. Fim da boquinha.
Parabéns pela contribuição para o alto nÃvel da discussão, José.
Dã. Chora...chora. Fim do PT. Fim da boquinha.
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