Mariana, agora a agenda começará a avançar e a subordinação do meio-ambiente ao agronegócio é apenas uma amostra. Tempos sombrios. Espero estar errada.

O capitão reformado tinha e tem uma agenda liberticida, autoritária e nada laica exposta em seu programa para quem quisesse ler na página do TSE. Ele não o expôs no zap, no face ou insta, pois correria o risco de ser derrotado (2/3 terços dos eleitores brasileiros não votaram em Bolsonaro, basta fazer uma conta simples). A imprensa não valorizou sua agenda e seus adversários não souberam explora-la.

Toda a incerteza se resume à ignorância sobre o "como farei", já que o vencedor das eleições agiu e prometeu como um simples político populista. Prometeu, como todos fazem, "consertar" tudo que está aí. Não colocou suas idéias como um homem inteligente e sabedor das soluções, pelo menos qual o rumo que imporia para elas. A incógnita continuará até sua posse e sua administração. Fora isto, o resto é, até lá, mero populismo.

Social democrata onde? Eles atacam a social democracia. Junho de 2013 foi derrotado. O mais e melhores serviços públicos gerou na verdade quem propõe a negação do serviço público.

Acho que a hora é mais de um partido liberal. Sem dependência quimica do marxismo, inclusive sem o medo paranóico dele.

Concordo que ficou barata, é a lei da oferta e demanda, é a viga mestra do capitalismo, a essência do "mercado". O que preocupa é que não haja interessados em comprar moderação e tolerância, lenando-nos a uma "recessão" democrática.