Vinícius Torres Freire > Grandes poderes e brigas de Guedes Voltar
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Não sou expert em economia. Quem também não é emiti seus palpites. Talvez, pelo fato de vivermos numa economia ainda, como bem diz o comentarista com as sequelas da era Delfim Neto, na qual teve uma frase que ficou para a história (fazer o bolo crescer para depois repartir). Vamos pelo menos experimentar essa nova receita de bolo, mas sem esperar a partilha.
Duas coisas: 1- Bolsonaro não sabe nada de economia, isso, confirmado pelo próprio, então, assim será mais fácil culpar um, caso a economia não vá bem. 2- Como comentou um dos leitores, que também já me fiz essa pergunta: DifÃcil entender como um paÃs considerado pobre é o quarto maior credor do paÃs mais rico do mundo, de onde recebe juros Ãnfimos e ao mesmo tempo paga um dos maior juros do mundo para financiar sua dÃvida pública? Interesse para exportar? Ora, há mais paÃses para exportar.
"do governo falido e a dÃvida pública" Falido? Como se ainda somos o 4º maior credor externo individual dos EUA? No Google: mayor treasuries holders Das 10 maiores economia do mundo o Brasil é a que menos deve com relação ao PIB. Japão 200% PIB, Itália 135% PIB e outros. Brasil +/- se não me falha a memória 63% PIB com Dilma. DÃvida pública que nenhum acionista minoritário da Brasil S.A sabe o que é. Auditoria nela com empresas Contábeis renomadas internacionais nem pensar.
Sempre ouvimos e lemos que a iniciativa privada é competente e que o Estado é ineficiente. Por isso precisamos acabar com as empresas estatais. Aà vendemos para o governo da China. Também verificamos que os objetivos da área privada visa lucro. Enquanto governos visa o BEM ESTAR DA POPULAÇÃO. Isto deveria ser norma para todo postulante a cargos públicos. Então qual é MARCA que o Brasil produz e reconhecido mundialmente?
Juros!
Muitos se dizem liberais na economia, contudo, desde que não mexam no deles. Indústria queria reforma trabalhista? Feito. Acham Bolsonaro melhor? Feito. Agora não querem a concorrência internacional e muito menos perder a bolsa empresário. Agora aguenta que vem chumbo do grosso! Pra todos nós.
Não adianta falar com quem é dogmático. O que o autor está falando são problemas do dia-a-dia que nada tem a ver com ser ou não desta ou daquela ideologia. São problemas práticos que precisam de estratégia para lidar. O governo de Bolsonaro é amador e despreparado no papel. Esperemos que não seja na prática, para o bem do paÃs.
É verdade! Para um paÃs que já teve a hiper brilhante dilma, difÃcil será achar alguém a mesma altura!
Logicamente que numa eventual modernização do Estado brasileiro, atrasada em meio século, muitos privilegiados que sugam o erário há décadas ficarão alvoroçados!
Bolsonaro e o posto ipiranga vão adotar as polÃticas econômica, social, e externa de Trump, com adaptações poucas, como abertura gradativa do mercado brasileiro . O que me preocupa é que o posto de gasolina nem sabe o que é distribuição de riqueza na forma de universalização da educação. Crescimento sustentável exige conhecimento e inovação e 5 milhões de pessoas educadas não é suficiente. Precisamos de nosso potencial pleno para sair 1 ou 2 pessoas criativas em cada geração.
Meu medo é que acabem mexendo em tudo que está dando tão certo no Brasil, nas áreas de segurança, educação e saúde...
Realmente o Brasil é um grande exemplo de IDH...
Quem sabe o paÃs do futuro vire o paÃs do presente, com 50 anos de atraso! Enquanto todas superpotências mundiais já fizeram suas privatizações há décadas, no Brasil se discutia quem iria embolsar as propinas desviadas das estatais!
Não há coisa mais disfuncional que reuniões com dezenas de participantes. Com esse enxugamento, o presidente pode ter enfim uma reunião de ministério.
Com os três ministérios divididos os ministros batem cabeça, então tem que ter alguém acima deles, que é o Paulo Guedes. As secretarias da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio serão chefiadas por pessoas competentes, mas elas precisam atuar em sintonia, senão tudo vai continuar como está. O Banco Central será independente.
Os duques não sabemos quem serão, mas os vassalos que pagarão toda a conta sabemos: continuaremos nós, constribuintes bovinos.
A escolha dos auxiliares de Paulo Guedes será crucial para sabermos o que vem por aÃ. Ninguém pode controlar tanta coisa ao mesmo tempo. A seguir, cenas dos próximos capÃtulos.
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