Vinícius Torres Freire > Superdúvidas na economia de Bolsonaro Voltar
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Nada que o Hiper-super-mega-ultraneoguru não resolva. Esse negócio de guru não me cheira bem.
“A esquerda brasileira é muito deficiente de formação teórica. E a direita é maliciosa, voraz e incompetente, também não vai levar ninguém a lugar nenhum”. José de Souza Martins. A esquerda latina na verdade guarda uma tendência ao caudilhismo. Cultura herdada dos colonizadores patrimonialistas e suas ações predatórias. Portugal terceirizou a colonização do Brasil com as capitanias hereditárias. “Cultura é a ultima coisa que fica quando começamos a esquecer”.
BOLSONARO, “Decifra-me ou te devoro”. A esfinge brasileira. !!!Brasil!!! Da pesquisa do Clube do Livro: “Não compro livro porque não sei o que está escrito”. “Localizar o mal no outro é uma panaceia universal”, observa Leandro Karnal.
Gostaria de saber o que a Folha pensou sobre o governo emprestar centenas de bilhões a outros paÃses (todos sem capacidade de pagamento) a juros de 3,1 %, os tendo captado a 14,5% com prazos de 20, 30 e até 50 anos? Se o Bolsonaro não gastar 100 bilhões da reserva com isso já estarei comemorando sua capacidade administrativa. Se deixar o dólar completamente flutuante para que quem manipular a moeda sair perdendo, estarei em êxtase.
Essas eleições me fizeram perceber o quanto a mÃdia em geral, na verdade, não liga tanto para as propostas, mas sim para quem propõe. Quando Ciro propos abater a dÃvida pública com as reservas, todos (todos mesmo!) os jornais foram contra. Paulo Guedes propõe a mesma coisa, ninguém fala nada, ninguém acusa ele de ter cometido um “arroubo juvenil”, de ser incompetente com a polÃtica econômica. Realmente, as redações estão completamente cooptadas pelo mercado financeiro.
As reservas não deveriam ser usadas, apenas diversificadas em várias moedas, para maior segurança. É o preço de uma moeda estável, num paÃs de contas descontroladas e dÃvida pública alta.
Lorenzoni tem que se limitar à articulação polÃtica, economia é com Paulo Guedes, e ele precisa ter domÃnio do todo para seu plano dar certo.
Vinicius, com todo respeito, mas suas dúvidas parecem restritas à polÃtica monetária no governo. E a polÃtica fiscal? E os investimentos? E o crédito para a produção, para o consumo? Quando o PT propõs pegar 100 bi e investir em infra-estrutura para terminar obras que estão paradas as crÃticas foram pesadÃssimas. Uma polÃtica econômica de Estado deveria guiar-se por princÃpios republicanos. Quais são os princÃpios de Paulo Guedes?
Não, Carlos, significa que o equilÃbrio das contas públicas não pode ser um fim em si mesmo, mas uma contribuição para o bem comum. Em minha modesta opiniao, a a diminuição da desigualdade, a melhoria da qualidade dos serviços públicos básicos, entre diversos outros objetivos, deveriam entrar na equação, mesmo que isso significasse um ajuste mais lento, gradual, mas socialmente sustentável. Mas eu perdi na eleição, os vencedores levaram as batatas e já as colocaram na grelha.
Guiar-se por princÃpio republicanos significa arrebentar as contas públicas?
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