Demétrio Magnoli > Defesa da resistência pode dar a Bolsonaro triunfo não teve na campanha Voltar
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Que me perdoe o cronista que quer negar o óbvio. O partido de Bolsonaro tem milÃcias sim. E elas estão, antes do fim das eleições, a perseguir, cometer atos de violência e outras barbaridades contra negros, gays e minorias. Tais milÃcias só não usavam uniforme. Minto, usavam sim. Camiseta preta estampada com o rosto do lÃder. Um absurdo! É fascismo sim!
Talvez organização comunista ou socialista. Fascista não! O fascismo se caracterizou pela sua luta contra o partido comunista, contra os sindicatos e contra as organizações de esquerda.
Atendendo pedido da leitora Beatriz Ãlvares fui ler sobre milÃcias e encontrei o MST e MTST como as praticantes implacáveis de atos contra o Brasil. Essas sim são milÃcias facistas.
José dos Reis, em vez de tentar desqualificar o argumento do João Henrique, você deveria ler e se informar melhor. Não dá para ignorar o que vem acontecendo no Brasil onde grupos de pessoas vem se manifestando ativamente usando o discurso de ódio e intolerância de Bolsonaro. O presidente eleito em nenhum momento condena estas manifestações, perdendo a oportunidade de pacificar o Brasil. O pior cego é aquele que não quer ver!
O colega não entendeu o texto do cronista. Apega-se a situações diferentes da definição do facismo. Melhor seria ler um pouco mais, se informar mais e deixar os argumentos sectários, que de ambos os lados, destroem nossa nação.
Por isso as palavras que tenho usado são opor... discordar... com argumentos, defendendo nossas idéias! E atenta aos sinais!
Após estas ocorrências, várias manifestações da sociedade civil, incluindo representantes do Judiciário e das universidades, repudiaram a violência, intolerância, repressão aos professores e aos órgãos de imprensa. Nenhuma palavra do candidato eleito condenando estes acontecimentos. A ausência de manifestação de Bolsonaro é preocupante e todos precisam estar atentos e defender a democracia, sempre que ela for ameaçada. Este é o sentido da palavra resistência.
Após o primeiro turno destas eleições e à vitória de Bolsonaro, houve uma série de manifestações entre os seus apoiadores, incluindo divulgação de vÃdeos com universitários armados, ameaçando petistas, comunistas e negros, repressões à livre manifestação de professores em sala de aula, agressões fÃsicas à apoiadores de Haddad e várias outras ocorrências, legitimando sim o direito à resistência daqueles que defendem princÃpios democráticos. O próprio Bolsonaro ameaçou retaliar órgãos da imprensa.
O colunista se julga um democrata e acusar os q querem resistir de se opor aos q elegeram Bolsonaro. No fundo faz o discurso do nós contra eles. Qdo menciona aqueles q devem resistir, fala em parlamentares, instituições, etc. . Sintomáticamente, omite justamente o cidadão comum, aquele eleitor, de Bolsonaro ou não, q é a base da democracia, e q ele finge defender.
Há um tolo debate sobre o uso da palavra fascista. Para acabar com a polêmica inútil, sugiro usar a posição de Reinaldo Azevedo, insuspeito de ser um fanático de esquerda. Azevedo disse q Bolsona não é fascista, é fascistóite. Que não é fascista, mas se deixado à vontade, implantará um regime fascista. Ok, de acordo. Fica assim: Resistir é tentar impedir q um fascistóide implante um governo fascista. Não é se opor aos seus eleitores, muitos dos quais foram manipulados pela campanha fascistóide.
Finalmente consigo concordar com vc. É isso.
O colunista, de má fé, considerou q resistir se refere a se opor a um governo eleito. Para mim e muitos outros, se trata de resistir à s iniciativas autoritárias e ao estelionato eleitoral q se anuncia (ex., reforma da Previdência dura, ao contrário do prometido por Bolsona!).O colunista reconhece q o presidente é autoritário, é natural esperar medidas autoritárias. É democrático e legÃtimo resistir à elas. No fundo, o colunista defende a omissão qdo há risco à democracia.
Espero que você tenha razão sobre uma reforma dura da previdência, que nos tire desse buraco, mas não sou tão otimista.
Elias Pedro Vieira Manna, quem são os “vocês” a quem você se refere? Eu escrevi e assinei o comentário sózinho. Será q você é esquizofrênico e vê pessoas q não existem? Eu não votei na Dilma, creio q ela fez um estelionato eleitoral, embora menor q o de Temer, q foi colocado em seu lugar para fazer um ainda maior. Chamaram esse estelionato de Ponte para o Futuro, de fato uma pinguela para o passado. Se você continuar vendo gente q não existe, sugiro ver um profissional.
Como vcs podem falar em estelionato eleitoral depois do que a Dilma fez em 2014? Por mais que queiram apagar ela foi sim presidente. Toda vez que a esquerda perde e porque houve algo errado no pleito. Não aceitam alternância. E o Bolsonaro e o fascista. Pensem no paÃs então só em vcs. Trabalhem junto e ganhem na próxima vez. Nos vamos aceitar.
Paulo Costa, não entendo pq você posta um comentário sobre comunismo como resposta ao meu comentário. Eu não falei sobre comunismo, nem você jamais encontrará defensa minha sobre o comunismo, pois eu nunca o defendi. Já Bolsonaro defendeu regimes autoritários e fascistóides. Aliás, fascistóides costumam acusar de comunista todo aquele q defende a democracia.
Os jornalistas da FSP começando a sair do estado de alucinação fascista...
A folha precisa entender que o paÃs está mudando e artigos como esse mostram o valor do raciocÃnio honesto. Muito bom.
Finalmente um artigo inteligente, parabéns! Análise objetiva. Essa é a mÃdia que eu gosto, provavelmente alguém pensará que sou fascista...
Depois da campanha vexatória que fizeram contra Bolsonaro, alguns articulistas da FSP começam a recobrar a lucidez. Também não é pra menos: ou fazem isso ou perdem para sempre a pouca credibilidade que ainda lhes resta.
Ufa...há luz no fim do túnel. Obrigado Demétrio por nos devolver a esperança. Há tempos que esse jornal não fazia uma produção séria.
JMB é mais que um anti-petista, mas acima de tudo anti cartel, anti clientelismo e anti patrimonialismo. O PT é como pet de madame, late muito, mas morde pouco. O perigo reside na outra banda podre da polÃtica, dos coronéis e dos senhores feudais cujo poder emana de quantos empregos eles podem oferecer e de quantos amigos eles podem transformar em milionários da noite para o dia. É contra a frente do atraso que o novo governo deve se preocupar, pois eles cairão lutando pelos seus privilégios.
Achar que crianças e adolescentes vão debater e trocar ideias com professores em salas de aula é como achar que a Guatemala tem condições de fazer guerra aos EUA. Adicionalmente em um paÃs onde 80% dos alunos são péssimos em português e matemática ficar doutrinando crianças é prevaricar.
Falou tudo Petistas comunistas raiz, apoiados pelo PCdoB, usam crianças e adolescentes, negros e gays, universidades e se possÃvel até creches para esconder a derrota humilhante que sofreram nessas eleições em que trocaram até suas cores, tiraram a imagem da estrela que lembra Cuba e Venezuela e a participação da comunista Manuela. Eleitores de Bolsonaro não são milicianos que invadem fazendas e prédios e apóiam Maduro e Raul Castro , diante de tudo isto quem é mesmo Fascista ?
Enfim,nesta Folha uma análise coerente, e mostra nas entrelinhas quem tem autoritarismo e fascismo nas sua natureza!
Bolsonaro não tem pulsão autoritária nem na casa dele. Já estão pipocando no whatsapp vÃdeos de professores petistas bastante autoritários em sala de aula, não há troca de ideias e de opiniões. Vi casos de violência retórica em salas de aulas mais extremos que as bravatas do capitão em campanha. Não acho que falar que vai metralhar os petralhas em linguagem metafórica, ou falar em colocar na cadeia os marginais vermelhos contenha violência retórica.
Bolsonaro não é uma pessoa autoritária e sim politicamente incorreta. Lula é mais autoritário e tinha um projeto de poder, com eleições viciadas. Não é espantoso que o PT substituiu o coronelismo nordestino, os métodos são os mesmos. A que a Manu quer resistir? As eleições foram eivadas de vÃcios e de fraudes lá no Nordeste, na Lulândia! Primeiro o Lula era candidato, depois o Andrade era o Lula. O Bolsonaro é o contrário de fascista, terá que desmontar o Estado corporativo petista.
Demétrio Magnoli quis escrever um bom artigo, mas acabou cravando um excelente editorial para a Folha. Jornal de esquerda que fez campanha aberta para Fernando Haddad precisa se conter e respeitar a livre escolha democrática do povo.
O momento agora é de, passada a eleição do segundo turno, apoiar Bolsonaro de todas as maneiras possÃveis ! Não adianta negar o resultado e se lastimar por que ele venceu ! O Brasil precisa ser reconstruÃdo urgentemente após 16 (dezesseis) anos ruinosos de Lulopetismo...é preciso gerar empregos, retomar obras paradas e fazer as reformas polÃticas necessárias...não será nada fácil...!
Demétrio Magnoli é o único motivo de eu manter a assinatura da Folha. Fosse para o Estadão, esse namoro abusivo estaria terminado.
Enfim, uma voz sensata ! Obrigado pela análise objetiva, sensata e sem extremismo. Estou farto de articulistas panfletários da esquerda radical, que sem nenhum pudor assumem abertamente uma posição polÃtico-partidária e campeiam neste periódico. Solicito à FSP que haja mais equilÃbrio por parte dos colunistas, ou então, que sejam substituÃdos.
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