Opinião > A democracia não corre riscos Voltar
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Eu tenho a leve impressão que as notÃcias da Folha são favoráveis à esquerda e contrárias à direita. Isso é democracia ?
O artigo que você está comentando, não é uma notÃcia e sim uma opinião. Não concordo com sua "impressão". Posicionamento livre e discordância são elementos de uma democracia. Se você fosse impedido de opinar ou preso por sua opinião, como acontecia durante a ditadura militar, aà sim caberia questionar.
O ponto central do texto texto é: ao enquadrar os democratas Lula e Dilma, as instituições mostraram que tem musculatura para enquadrar o autoritário Bolsonaro. É risÃvel de tão pueril.
Não é o elemento central do texto, mas realmente é pueril. Lula e Dilma NUNCA se posicionaram contra as regras do jogo democrático. O Coiso despreza claramente a democracia e está alinhado com força semelhantes. Acho que o perigo existe e é bem real.
Ponto de vista interessante que nos tranquiliza. No entanto, as instituições estão fragilizadas e o grupo eleito tem sempre deixado claro o desprezo por certas práticas democráticas. Há fatos que desconhecemos e dificultam uma análise, por exemplo : qual a liderança dentro do Exército de um General de Exército recém saÃdo da ativa ? Que apoio teria nas outras forças ? Qual o limite de tolerância em caso de instabilidade polÃtica ?
Uma pequena correção. O livro de Levitsky e Ziblatt tem o tÃtulo "Como morrem as democracias". A minha preocupação é com as manobras que serão implementadas e que poderão criar um clima favorável a um auto-golpe. Isso está bem descrito no livro em tela. Criminaliza os movimentos sociais em é uma delas. Uma sugestão: seria bom assistir a última temporada de "House of cards", recém lançada. Nela a ficção reflete muito a realidade americana, na qual Paulo Guedes e sua turma se inspiram.
O ex-ministro sabe como se avalia risco. Consideram-se conjuntante a probabilidade e o impacto, o dano previsto. Que Bolsonaro é um risco à democracia, só um tolo ou desinformado discordaria. Bolsonaro já expressou seu desejo de implantar uma ditadura. A probabilidade de isso ocorrer, é desconhecida, depende dos contrapesos mencionados, mas dificilmente seria baixÃssima. O dano, porém, é altÃssimo, a perda da democracia. Considerando-se conjuntamente probabilidade e dano, o risco é alto.
ImpossÃvel ser isento de ideologia, MaÃlson, nascido, criado e crescido na Ditadura Militar, me parece coerente ao defender a proposta vencedora nessas eleições. As ideias estariam fora do lugar caso o mesmo autor não rechaçasse o que essa proposta estabelece para negros, pobres, gays, nordestinos, mulheres, Ãndios e até mesmo a imprensa!
A esquerda vive de defender chavões que escolhem ao sabor do vento, se colar, colou. Pouco importa a veracidade dos argumentos, pois a conclusão é a mesma. O da vez é que a democracia corre risco e eles, alas, seriam os mais preparados para defende-la. O famoso personagem de Miguel de Cervantes, D. Quijote de La Mancha, operava no mesmo comprimento de ondas. Criava inimigos imaginários, os quais se dispunha a combater. A diferença e a tragédia é que D. Quijote tinha ciência da própria doidice.
O grande problema é que tanto extrema esquerda quanto direita se acusam mutuamente, no entanto utilizam as mesmÃssimas táticas para manipular a informação. Ora, nos governos petistas cansei de ver a extrema-direita alardear que havia risco em nossa democracia, que virarÃamos uma Venezuela etc. A razão está no equilÃbrio, e infelizmente, quanto mais um lado radicaliza o outro também o faz retroalimentando um cÃrculo vicioso e destrutivo. Temos que abandonar isso.
Já o bou li nho de mi er da não sabe nem se limpar. Vai ter alguma autocrÃtica?
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