Educação > Bolsonaro critica questão do Enem sobre gays e promete exame com temas 'úteis' Voltar
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Cara Denise Assis da Silva, comentei que, se a questão era realmente necessária, poderia valer-se de algum dialeto 'menos secreto'. Conforme sua argumentação, "para acertá-la não é necessário conhecimento prévio do dialeto, apenas de interpretação textual". É exatamente isso que reforça minha tese. Agora pergunto: havia necessidade de tal apelo subliminar numa questão do ENEM? "Me dê [sic] apenas uma justificativa. Educacional, se possÃvel."
Cara DENISE ASSIS DA SILVA, comentei que, se a questão era realmente necessária, poderia valer-se de algum dialeto 'menos secreto'. Conforme sua argumentação, "para acertá-la não é necessário conhecimento prévio do dialeto, apenas de interpretação textual". É exatamente isso que reforça minha tese. Agora pergunto: havia necessidade de tal apelo subliminar numa questão do ENEM? "Me dê [sic] apenas uma justificativa. Educacional, se possÃvel."
O filósofo Paulo Ghiraldelli, em seu canal no Youtube, oferece interessante opinião sobre o porquê da escolha pelo examinador da pergunta do Enem referente ao tal dialeto (vÃdeo sob tÃtulo "Por que o bolsonarista sempre toma pau no ENEM?").
Ele fez um comentário errado. A questão é um grande avanço, há anos, nós, profissionais da LÃngua Portuguesa, estamos pedindo para que as variações linguÃsticas estejam nos livros didáticos e, por consequência, nas provas oficiais. Isso ultrapassa e muito a causa LGBTQI+, é uma resposta positiva a demanda dos professores. O eleito em questão só está se aproveitando do fato para levantar uma crÃtica infundada!
Estranho! Há 3 dias a Folha publicou que o Bolsonaro ia indicar a Presidente do Inep pra Ministra da Educação. Desistiu?
O messias só trata de assuntos importantes: armas, ideologia comercial (?), palestinos, Cesare Batisti e gays. Seu próximo objetivo será reformar o idioma nacional, serão abolidos substantivos como pacu, pirarucu, aracu e, principalmente, surucucu. Ave!
Não tem legitimidade para fazer esse tipo de crÃtica.
O diretor do cursinho da Poli sintetizou bem a opinião do Bolsonaro sobre a questão e criticando sua visão utilitarista do ensino: "O que se espera de qualquer cidadão mundial é que seja crÃtico em relação as mudanças no mundo, em seu paÃs e em seu trabalho. As melhores polÃticas de educação no mundo parte do pressuposto de que ele precisa entender o contexto em que ele está inserido. O ensino de instrução é ultrapassado no mundo", analisa. É tudo o que o fascismo mais teme. A criticidade.
Esse falso messias quer dar palpite no que não sabe. É um ener gu me no...
Os outros dialetos? por que não um dialeto comunista? por que um dialeto japonês? por que um dialeto hétero? por que um dialeto africano? por que não um dialeto esquerda-caviar? por que não um dialeto fascista? por que não um dialeto corintiano? por que não um dialeto de velhos? por que essa discriminação contra outros dialetos? igualdade acima de tudo e Deus acima de todos!
Eu não me recordo desse jornal tratar o Luis Inácio de "torneiro mecânico". Incomoda-me, como antigo leitor dessa folha o sentido prejorativo que se quer emprestar à qualificação "capitão reformado". De fato, Bolsonaro é um militar reformado, como eu sou e inúmeros leitores da folha o são, que é um estágio da carreira militar procedente à reserva e, na qual, o militar não pode mais ser reconvocado ao serviço ativo. É linha editorial a ser corrigida, se é que o manual de redação daà ainda vale.
O "capitão reformado" não saiu do Exército da forma como "inúmeros leitores da Folha" assim o fizeram, mas porque sofreu um processo e precisou sair. Este foi o trato. Assim, chamá-lo de "capitão reformado" é até bom para ele haja visto as circunstâncias em que se deu a sua retirada do Exército. Pejorativo seria chamá-lo de "capitão expulso". Portanto, a terminologia que a Folha usa está rigorosamente dentro do seu Manual de Redação.
Se é um "dialeto secreto", por que foi colocado no Enem? Se era tão necessário ter uma questão sobre dialetos, não haveria algum "menos secreto" para citar?
Caro. "não haveria algum "menos secreto" para citar"? O ENEM conta com 90 questões. A questão citada requer a interpretação de diálogo no dialeto mencionado. Se trata esta de uma questão '[i]multidisciplinar[i]'. Para acertá-la não é necessário conhecimento prévio do dialeto, apenas de interpretação textual. Muitos acertaram-na. A pergunta que faço é: Por que deverÃamos retirar essa questão do caderno elaborado? Me dê apenas uma justificativa. Educacional, se possÃvel.
Uai! Será que sou algum tipo de ignorante, ou só teve especialista contrário ao ponto de vista do Presidente?
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