Caro Paulo Cesar, é fácil notar que você lida mal com a adversidade e apela para ofensa. Que pena. Críticas injustas e genéricas ao funcionalismo público ou a qualquer outro segmento social, mesmo aquele ao qual você pertence, que desconheço, serão objeto permanente dos meus comentários. Continuarei a fazê-los e manterei a assinatura da Folha, apesar da sua grosseria e do gasto discutível com jornalistas de má-qualidade.

É isso que provoca uma indignação e uma revolta dos cidadãos que pagam impostos ,que precisam financiar a sua casa própria ,o seu carro e pagar todas as suas despesas do seu próprio bolso.Por que um juiz federal precisa de auxílio moradia ? Ganha um mega salário isento de qualquer despesa, pois tem casa, comida e roupa lavada paga por nós,contribuintes .E aí vem um aumento de 16% ,com um custo anual de R$ 4000.000.000 ,00 ano ! E depois quer que acreditemos que existe déficit na Previdência !

Não existe justificativa para que a população, que paga suas próprias contas, se veja obrigada a pagar casa, carro, vestimenta e educação de um grupo de privilegiados que já tem os salários mais altos do país. O conceito de justiça social não é o forte do judiciário.

Pois é, talvez se aprenda que o problema não está no executivo, e sim no legislativo e no judiciário e, talvez agora que passou o apavoramento ridículo do "elenão", da qual este jornal foi ruidosamente incentivador, se voltem com a sua artilharia pesada para onde devem ser apontados os seus canhões, ops, citar canhões e artilharia neste momento ainda causem sobressaltos

E mais, com todo respeito. Imagino o esforço hercúleo para escrever este artigo. Um nada, comparado a vida exposta a risco dos policiais e bombeiros, da vida sem fama e fortuna dos professores e médicos públicos, do resultado social obtido pelos promotores, policiais federais e juízes contra a corrupção. Este articulista costuma instigar os leitores contra servidores públicos. Não em prol do sofrido trabalhador da área privada, mas do “mercado”. Nada, perto de 1h de aula de um pobre professor

Roga-se ao articulista que exponha seus aumentos salariais nos últimos cinco anos e no quanto isto impacta na assinatura da Folha de São Paulo. São coisas diferentes, a pública e a privada, mas a moral é mais ou menos a mesma.

Direito Internacional é o Direito do mais forte. Direito nacional brasileiro também. O resto é o resto.

O diabo é que existe uma coisa que se chama inflação!!!

A Filosofia do Direito é a filosofia a serviço do Direito tutelado p poder. Não contexta o poder, o justifica, lhe da guarida. Mas, dizia Rosseau, a força ñ consagra direito. Quer dizer, o poder de uns ñ faz a ordem aos outros. Ainda mais qdo confiado a pessoas iguais a todos: vão carrear seu poder a seu favor. è o q faz o STF. E vem a constatação: o STF bem como o poder judiciario ñ são fontes de direitos mas de privilegios e ña podem, absolutamente, fazer justiça. O mundo sem poder e melhor.