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  1. Paulo Valle

    O problema, prezado Vinicius, é que a perfumaria dá votos. O que é importante, não dá. Todo político sabe que temas como saneamento básico e diminuição da evasão escolar não atraem os eleitores. Agora, experimente dizer que vai comprar drones israelenses para abater malfeitores como quem joga um video-game, e poderá ser eleito governador ou presidente.

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  2. MARCOS AURELIO ALMEIDA

    Nao tem como nao concordar com boa parte da argumentação do colunista, concordo que a agenda divulgada é a muita perfumaria e nao vai no cerne da questão nacional, o triste é que quando importavamos a perfumaria "chamada progressista" isso nao incomodava ninguem pois o ensino foi abandonado ha 20 anos e de la para ca ninguem se incomodava, o foco era diversidade, multiculturalismo etc.. que acho ate bom, mas cade a revolta com o abandono do ensino? So agora que a agenda e conservadora?

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    1. Paulo Valle

      Caro Marcos Aurélio, o ensino não foi abandonado apenas há vinte anos, faz mais tempo. Todos tentaram fazer seus remendos, mesmo os governos da ditadura militar. O fato é que nunca houve um plano educacional sério, com investimento pesado e que sobrevivesse à alternância dos governantes. No Rio, Brizola tentou, mas Moreira desfez o que foi feito. Nas universidades, Lula deu um grande impulso. Mesmo assim, o ensino básico ainda é uma vergonha.

  3. Paulo Henrique Andrade

    O colunista confunde educação fundamental com ensino médio. Por lei, somente os jovens até 14 anos são obrigados a freqüentar salas de aula. Na faixa etária dos 15 aos 17 anos, a educação é opcional. Muitos preferem ingressar mais cedo no mercado de trabalho, devidamente autorizados por lei a partir dos 16 anos ou na condição de aprendiz com 14 ou 15 anos, mediante jornada reduzida conjugada com escolar. O ensino profissionalizante é importante nessa faixa.

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    1. Daisi Chapani

      Paulo Henrique, a educação básica inclui o ensino médio, portanto, é dever do Estado também a educação na faixa etária de 15 aos 17 anos. Não apenas a lei preconiza a educação dos jovens, mas igualmente a consciência da necessidade de uma sociedade mais justa. A saída dos jovens da escola para ingresso no mercado de trabalho não é uma opção, mas justamente a falta dela.

  4. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    “O Hino Nacional não emociona mais. Porque não há mais transmissão dos valores pátrios nas escolas. Poucos sabem o que é republica, nem sabem discernir sobre o que é Governo e o que é Estado”. J. G. Pena de Moraes.

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    1. Carlos Alexandre

      Não são valores pátrios que resolve o problema, são políticas sociais.

  5. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    Instituto Pró-Livro, 50% dos entrevistados declarou não ler livros por não conseguirem compreender seu conteúdo, embora sejam tecnicamente alfabetizados.

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  6. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    Analfabetos funcionais. Maiores de 15 anos alfabetizados. Fatal para consciência de cidadania.

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  7. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    Certo, Vinicius. O custo da ignorância parece fazer parte do imenso e nefasto passivo que é o custo-Brasil./Claudia F.

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  8. Herculano JR 70

    Tal conservadorismo e em parte uma oposição a vanguarda equivocada das ditas esquerdas q estamos cansados. Para acabar com a baixa freqüência, sugiro acabar com o ensino médio, uma aberração q estende o inutil ensino contemplativo acima de 15 anos, qdo nessa idade o jovem precisa trabalhar. Pagar aposentadorias p filhos de militar e ruim. Mais policiais na rua nada resolve, so gasta. Precisamos diminuir o estado pra economia andar.

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    1. PRANCISKUS ALGIMANTAS ZIBAS

      E não se vexa em expor aqui tal opinião? Quer dizer que os filhos da classe média e dos ricos podem estudar depois dos 15 anos e chegar à universidade, e os filhos dos mais pobres devem começar a trabalhar nessa idade ainda abaixo da faixa adulta? Que tal proibir que os pobres se alfabetizem? Assim não poderão votar contra os privilégios dos ricos e a favor dos direitos dos mais pobres, não é?Estamos em uma escalada grotesca e inédita de preconceito e insensibilidade social.

  9. Cloves Oliveira

    O problema não é importar a agenda conservadora dos ricos, mas importa-la pela metade. Certos problemas só se resolvem por iniciativa da sociedade, á revelia do governo. Para que isso aconteça é preciso que o cidadão se convença das suas obrigações que vão além de pagar impostos e seguir as leis. Já não basta não fazer nada errado, mas é preciso fazer o correto. Muitas vezes, para fazer o correto é preciso de abdicar de alguns direitos e privilégios como se faz nos países ricos.

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  10. Sergio Rodrigues

    Irretocável!

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