Opinião > Terceirização no setor público: um passo à frente! Voltar
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Mas como, ninguém é obrigado a terceirizar nada? A Petrobras foi obrigada a terceirizar a operação das plataformas, porque os nobres funcionários concursados relutavam muito (pra dizer o mÃnimo) em ir gramar dias a fio no alto mar...
Uma coisa eu penso que está profundamente errada: a grande maioria dos trabalhadores da empresa privada ganhar menos do que a maioria do funcionalismo público e terem a faca e o queijo na mão para defenderem suas reivindicações. Direitos e deveres deveriam ser iguais, com metas de produtividade, salários de mercado e direitos previdenciários.
Luciene. Como em qualquer empresa, quando o salário for inferior ao mercado, pede-se demissão e vai-se trabalhar em outra empresa. Isso não ocorre no setor publico - nele, quando o salario está acima do mercado, pede-se aumento. Quando está abaixo do mercado, faz-se greve (mesmo tendo estabilidade). A consequencia são altos salários, e gordas aposentadorias.
O adjetivo "civilizatório" na expressão "novos movimentos civilizatórios", nesse contexto, é enganoso: ele apenas pretende acobertar o desejo de tornar as relações sociais mais selvagens. A terceirização do trabalho, seja no serviço público ou na iniciativa privada, aprofunda o fosso entre as classes sociais: aumenta de forma indecorosa os lucros de alguns, enquanto torna o cotidiano de milhões de outros mais precário, reduzindo sua qualidade de vida a nÃveis abissais. É vergonhosa essa defesa.
Terceirizar é sinônimo de precarizar, vamos colocar um intermediário entre o usuário e o Estado, só tem sentido para as empresas que vão ganhar muito dinheiro e pagar mal aos trabalhadores. Sem falar que muitas empresas são usadas por polÃticos que "indicam " e tem nas mãos os funcionários. No fundo quando se contabiliza, muitos serviços ficam mais caros e ineficientes !
Pago impostos para ter bons serviços, não para pagar servidores que pouco fazem e ganham mais do que eu.
Os servidores públicos também pagam impostos, José. Sobre a remuneração, depende bastante do cargo ocupado. Apenas algumas funções com alto poder de barganha ganham mais do que devem. Os servidores da universidades federais, por exemplo, estão com salários defasados.
Setores do serviço público são terceirizados já há um bom tempo, por exemplo, na área de vigilância e limpeza dos prédios públicos. Não vejo problema quanto a isto. Porém, o colunista usa de expressões bonitas como "momentos de disrupção, novos modelos relacionais, mudanças de paradigmas" para mascarar a precarização do trabalho e do trabalhador que vem ocorrendo no planeta inteiro. Hoje em dia "aumentar a produtividade" tornou-se sinônimo de tirar direitos trabalhistas.
Que texto medonho. Esse pessoal precisa urgentemente de uma assessoria de imprensa.
Duas raposas defendendo a excelência delas na guarda de galinheiros.
Por que alguém aceitaria um cargo de responsabilidade executiva quando não possui controle do próprio orçamento? Presidentes, governadores, prefeitos e outros executivos estatais precisam ter as mesmas ferramentas que existem no setor privado, ou seja, adequar os custos de pessoal com as condições de mercado. Não se trata de uma questão de justiça ou direitos adquiridos, mas de manter o nÃvel dos serviços públicos quando as condições externas mudam. Por que o setor privado deveria ser imune?
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