Como dizia o físico austríaco Wolfgang Pauli, "Não é só que não esteja certo; não está nem sequer errado." .

A presunção dos economistas tucanos é proverbial. Não é para menos, afinal sua folha de serviços prestados nos anos 90 e neste período conhecido como “governo” Temer inclui maravilhas como juros estratosféricos, sucateamento da máquina pública e crescimento risível. Pelo menos nos fazem rir quando acusam um Prêmio Nobel de ignorância porque o catedrático de Princeton não concorda com suas fórmulas.

Economia não é uma ciência exata e muito menos neutra, seu enfoque não é isento dos interesses de classe. Assim a crise e sua superação podem ser analisadas por mais de um ângulo, sua superação irá penalizar mais uns que outros, se ganham os financistas, perdem os trabalhadores, o valor não é infinito e é criado pelo trabalho, a questão é a sua repartição. Antes de Marx, Ricardo já escrevia sobre isso!

Na comparação dos currículos, fico com o Krugman!

Na prática, já vamos para 4 anos em uma recessão cavalar. Com C. Pelo visto, entraremos em uma com K.

O fato do economista ter sido laureado com o Nobel não o isenta de cometer erros na analise da situação de outro pais.SP apresenta sua critica baseado em dados e apresenta os numeros para que as pessoas possam livremente pensar e chegar á mesma conclusão ou não.

Não faltou demanda, faltou produção, pois houve recusa em correr risco e investir na produção, o ganho com juros é mais fácil. Desde 2012 os juros vinham aumentando, a demanda era alta e sem aumento de produção gerou inflação. Levy só veio pra consertar o estrago e o impeachment trouxe o componente político que atrasou a recuperação. Em recessão profunda o teto rígido de gastos é veneno que derrubou o consumo e junto a produção (empregos).

Vamos olhar pro currículo primeiro antes de criticar!?

5) o tal sobreinvestimento foi mesmo o vilão? Não há a menor possibilidade de ter sido a crise institucional e o montante dos juros devidos?

Está certo. Agora temos o grande Samuel Pessoa! Dispensa o Krugman folha.

4) uma administração financeira independente poderia provocar algum efeito sobre a taxa de juros neutra?

3) foi também considerado o conceito amplo de geração de caixa, tendo em vista, inclusive, que o estoque de ativos importantes serve como cobertura de riscos? Neste sentido, como ficou o ânimo do investidores: fê-los sumirem para sempre?

Nobel é uma honra que poucos cientistas poden ostentar, não é pra palpiteiros.

2) em quadro de amplo programa de investimentos, a geração de caixa adotada considerou o ajuste decorrente dos investimentos?

Dr. Samuel Pessoa: 1) como são computados em seus cálculos os efeitos sobre o consumo e o investimento advindos da hecatombe institucional provocada pela derrubada da Presidenta Eleita com a promoção de ex Presidente da Câmara dos Deputados do tipo de Eduardo Cunha e de grampo telefônico objeto de escusas seguido de massiva campanha publicitária? A mesma pergunta poderia ser dirigida ao Dr. Paul Krugman.

O colunista tem grande talento para distorcer e criar versões falsas dos argumentos dos outros. Krugman citou 3 fatores, sem hierarquiza-los ou dar peso maior a qquer deles. Mesmo depois de admitir isso no primeiro parágrafo, Pessoa parte para um reducionismo desonesto, afirmando q Krugman culpa essencialmente um dos fatores, a política contracionista de Levy. É falso, mas serve ao jogo da desconstrução (estultice!) de quem pensa diversamente do autor.

Isso é que é espancar com maestria e potência! Parabéns, Samuel Pessoa!!!

Lisbossoa sempre tentando ludibriar o leitor. É claro como água cristalina que a política econômica implantada por Levy e continuada no governo golpista foi é e contracionista. Eles preferiram jogar o país na recessão, o povo na miséria e no desemprego para baixar a inflação, pois assim o mercado lucra mais com os juros reais. Até você mesmo, nesta coluna, chegou a afirmar algo dizendo que se a economia parasse e houvesse um pouco de desemprego, isso seria bom.