Marcelo Leite > O que Onyx Lorenzoni pode aprender com a Noruega Voltar
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O sábio não tem mais nada que aprender! (ironia, tá!)
Noruegueses são todos um bando de comunistas.
Enquanto isso, os cidadãos da Amazônia são obrigados a remar de canoa entre Manaus e Belém ou pagar caro o transporte aéreoÂ… não há rodovia entre Manaus e BrasÃlia, somente aviãoÂ… a rodovia 319 entre Manaus e Porto Velho é uma tragédia localÂ…localÂ…uma rodovia que asfaltada poderia trazer a civilização à la norueguesa entre Manaus, Porto Velho, Rio Branco até LimaÂ… Os cidadãos amazônicos não querem ser condenados a serem guardiãos da floresta somente porque os europeus e anglo-americanos querem
Como pode um Governo ter ideias tão ruins em relação a preservação do meio ambiente? Bolsonaro, lucro não é ruim mas tratorar florestas e acabar com rios e florestas é coisa de gente mercenária demais
A Noruega capricha com o meio ambiente amazônico, basta ver o que a gigante norueguesa Hydro anda fazendo por lá: soltando dejetos (resÃduos toxicos de processamento de aluminio) em nascentes por meio tubulações clandestinas. São cenas q não ficam a dever à catástrofe de Mariana. . Um capricho que só vendo! Por conta de tanto capricho, o MPF do Pará já lhe moveu cerca de 2 mil processos O maior acionista dessa beleza de empresa é o governo da Noruega. Que tal, Sr. Colunista?!
Um em cada cinco moradores da região amazônica onde estão as empresas norueguesas está contaminado por chumbo, com uma concentração do elemento quÃmico no corpo sete vezes maior do que a média mundial. Além disso, a empresa "dificultou a ação do poder público" no exercÃcio de fiscalização de infrações ambientais na área da empresa. Marcelo Leite fez a coluna errada na hora errada. Esses colunistas de esquerda não aprendem, o estoque de truques teóricos e falácias jornalÃsticas está acabando.
Ora, puna-se judicialmente a empresa e ponto final! Cabe ao Brasil preservar a floresta amazônica e o cerrado e recuperar um pouco da floresta atlântica, o que nos permitirá fazer manejo sustentável da madeira e dos seus recursos, manter o ciclo de vida nas florestas e preservar os recursos hÃdricos e o clima de todo território nacional. Leia o livro "Colapso" para ver o que ocorre com sociedades que não preservam o meio ambiente.
Bom exercÃcio de honestidade intelecto-ambiental é lembrar disso qdo falar em Noruega.
A Noruega ficou devendo uma explicação maior sobre o desastre ambiental de Barcarena, no Pará. A empresa que causou o acidente tem forte participação do governo norueguês, mas em declaração à imprensa, na época, o Governo daquele paÃs tirou o corpo fora. Se eles têm tanta preocupação com a Amazônia, porque não participaram ativamente das discussões sobre o desastre de Barcarena. Estranhei, também, a falta de manifestação de entidades ambientalistas brasileiras sobre o evento.
Igualmente o colunista passa ao largo desse tema, de tão concentrado em elogiar a Noruega.
Sem um entendimento correto da filosofia norueguesa sobre o ambiente, para o exterior pode parecer que eles não são tão perfeitos assim. Contrário a outros paÃses, Noruega não reconhece o direito dos animais como parte da sua polÃtica ambiental. Tanto é verdade que a caça à s baleias e à s focas é largamente praticada. O consenso é, "enquanto houver baleias e focas, temos o direito de caça-las". O risco é que se produza um quase extermÃnio como aconteceu com o bacalhau no Atlântico Norte.
Discurso público em defesa do meio ambiente, já as práticas nem tanto -- essa é a tal "filosofia norueguesa". Leia sobre o que a Hydro (cujo maior acionista é o governo norueguês) fez com o meio ambiente na Amazônia -- pode dar as mãos à Samarco!
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