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Quando se escreve "funcionário público" devemos pensar bem a quem estamos nos referindo. A Maria Rita, enfermeira que me aplicou a vacina contra a gripe, bate cartão à s 07:30. Trabalha até 17:00 h, e tem vocação sim. Ela e mais um punhado de gente. Igual o Fernando, que trabalha como atendente no Detran. Gente que atende a população com educação. Mas a Maria Rita e o Fernando tem famÃlia, filhos, e de vez em quando eles também gostam de levar seu pessoal para almoçar na churrascaria.
Sim, são as exceções. Aliás, são essas funções que podem ser exercidad pela iniciativa privada, com fiscalização, profissionalismo, e polÃticas de valorização destes profissionais, sem encarecer e emperrar a máquina pública.
Isto mesmo, repudiem-se os servidores públicos, principalmente os concursados! capitalizem-se os polÃticos mal intencionados . Exterminem-se os concurso públicos, a carreira. Doravante só processo seletivo simplificado, designação temporária, ou mesmo indicação direta. Potencialize, no setor público, o maior curral eleitoral da história. Tranaformem-se, de vez, em comitês eleitorais os palácios públicos. Vamos sepultar a independecia alcancada pelo mérito. Esse é o Brasil que eu quero!
Será que com 70 deputados da base oriundos do meio, 22 só no PSL, esse governo vai mexer com isso? Os tais salários exagerados estão em órgãos e poderes com capacidade para infernizar a vida do executivo, tal qual fizeram com Dilma.
No Brasil, raras exceções, sobretudo nos nÃveis mais especializados, não há vocação para ser funcionário público. Há o seguinte raciocÃnio: “quero ser funcionário público para trabalhar pouco e ganhar muito”. Esse sentimento é notório para quem exerce atividade ligada à Administração, especialmente no Jucidiário.
Vocação para ser funcionário público não é coisa rara não. Tem muita gente boa, honesta, que foi aprovada em concurso público e que trabalha (e bastante). E não é problema não! É solução. O que falta na gente é identificar quem é o "pessoal" do "gasto com pessoal", que pesa no orçamento.
Discordo totalmente.
Olha só, pessoal, na cabeça desses caras que vão assumir o Planalto a coisa funciona mais ou menos assim. Se um servidor custa caro e não pode demiti-lo, privatize o empregador dele e mande-o pra rua. Se não tem como privatizar o empregador, limite o ganho do servidor. Esse turma não está preocupada se isso promove sucateamento do Estado. O que interessa são os números.
O Estado foi sucateado com essa polÃtica de pessoal que foge à realidade. Os serviços não essenciais, ou acessórios à própria gestão devem ser privatizados. O Brasil, no quesito funcionalismo público, sempre produziu verdadeiros absurdos.
Vc é funcionário público?
Há um recorte necessário na questão toda separando a remuneração de diferentes cargos no serviço público. Professores, por exemplo, são humilhantemente mal remunerados. Na rede estadual paulista os pedagogos que encaram permanecer na rede recebem R$ 13,00 por hora. Querem arrochar ainda mais quem cuida da educação escolar inicial do paÃs? Melhor mirar nos aberrantes privilégios do Judiciário - seus agentes estão formando uma casta riquÃssima num paÃs em que um quarto da população é de esfolados.
IncrÃvel se culpar o funcionalismo público de forma generalizada quando se sabe onde estão os altos salários e se paga bilhões por dia ao capital financeiro (bancos). Esta Folha deveria tecer maior indignação com os bilhões transferidos do contribuinte para desoneração fiscal de empresas e perdões tributários concedidos maternalmente aos bancos. Capitalismo sem risco só existe no Brasil!
Concordo cabalmente com o escriba HUMBERTO DE ALMEIDA! Capitalismo sem ris o só mesmo no Brasil! Aff!
Aà tu foi no ponto! Mas há de se analisar em detalhes onde estão os privilégios reservados a agentes públicos também. O Judiciário brasileiro, tão ineficaz, é o mais caro do mundo - por que será? E essa análise precisa mirar os demais poderes, com foco na identificação e eliminação de privilégios. O paÃs carece muito de serviços públicos de qualidade. Superar esse desafio exige atrair pra órgãos oficiais os talentos da nação, trabalhando com resultados, sendo bem remunerados, sem privilégios.
O servidor que "carrega piano", como professores, profissionais de saúde, policiais e mesmo funcionários administrativos de escalão mais baixo não ganham fortunas, como juizes, promotores e outros apadrinhados de polÃticos. Não dá para generalizar. TerÃamos que construir uma legislação homogênea através da qual se estabelecesse planos de carreira para todas as categorias e se respeitasse os mesmos. É preciso uma profunda reforma do Estado brasileiro, começando com o combate ao compadrio.
Em qualquer empresa, também na Folha, condomÃnios, os gastos com Pessoal é a despesa mais elevada. Quem carrega a Administração nas costas, Folha, é o funcionário público: o médico:, o técnico hospitalar, , o contador, o professor, o procurador que arrecada os impostos nas vias judiciais,até o operacional calceteiro.A MÃdia fala dos funcionários, mas, silencia obedientemente quanto aos bilhões que são torrados em propagandas autopromocionais.Por quê? Porque usufrui também do dinheiro público.
Dalton: Verifique antes de teclar: quantos milhões eles não recuperam para a Administração? E os médicos? Professores?Funcionário público, ao contrário do que os ,péssimos,polÃticos dizem, carregam a Administração nas costas. É fácil atirar tecladas. São gastos bilhões em propagandas, agora mesmo, à minha direita, há uma propaganda da Petrobras. Será que não seria mais eficiente essa estatal reduzir os preços dos combustÃveis invés de torrar dinheiro em propagandas inúteis?
'Em qualquer empresa' a remuneração é substancialmente inferior à do serviço público e a exigência de eficiência é permanente. 'Em qualquer empresa', sem esforços descabidos, o trabalhador produz 'n' vezes mais do que servidores públicos. 'Em qualquer empresa' não há estabilidade, 'enios', licenças prêmio, ou tampouco aposentadoria integral que ultrapasse o teto contributivo. Essa é uma imensa desigualdade social que melifluamente não é abordada.
E silencia quanto as centenas de TVs ? TV câmara(Assembleias, municipais, estaduais!) E silencia quanto aos milhares de cargos em comissão?(Estaduais, municipais e federais!) Esses imensos prejuÃzos para os cofres públicos:os nomeados devem obediência apenas aos polÃticos que empregou. E silencia obediente quanto a inflação de polÃticos Congresso, Assembleias e Câmaras Municipais.Analise imparcialmente Folha! E pela extinção dos gastos em propagandas inúteis.
Tem que haver sim um teto e rigoroso dos salários do funcionárismo. Já existe um crescimento vegetativo: cargos de carreira, bienios, quinquênios e outros "enios". A massa salarial cresce todo ano independente de outros aumentos. Teto é teto sem piruetas interpretativas. Se o funcionário achar que é muito capaz e tá ganhando pouco não é obrigado a permanecer, saia e experimente a iniciativa privada onde não existe estabilidade, aposentadoria integral etc.etc.
Acabando com os 'enios' e com promoções automáticas por tempo de serviço, a turma irá atuar com mais eficiência e dedicação. A meritocracia não pode deixar de ser critério a partir do concurso público. Há de ser perene.
aposentadoria integral já não existe faz tempo, isso é coisa de quem entrou antes de 2002...o setor público tem muito mais funcionários qualificados que a iniciativa privada, os concursos selecionam assim. se não vai ter estabilidade, vai ter fgts, aumenta o custo...falar sem conhecer...
Sou servidor de um Hosp. Fed. e a favor de igualar o salário com o Mercado, mas não vai ter economia. Médicos e professores ganham menos . Um méd. final de carreira com doutorado na C&T ganha 16mil, méd, iniciante não que o mais-médicos pois acha pouco ganhar 12mil. Os servidores da Cultura ganham baixos salários, ninguém fica muito tempo, não tem plano de cargos. Igualar aumentará os custos.
Médicos e professores públicos têm de obter acréscimo em seus rendimentos. Sintomaticamente, saúde e educação têm remunerações negligenciadas pela administração pública. Já as demais, talvez todas, categorias, percebem remuneração absolutamente fora da realidade econômica do paÃs. Tudo devidamente ajustado, gerará economia e poderá melhor equalização custos em favor de profissionais das atividades essenciais de medicina e ensino público.
E preciso diminuir as funções do estado. Ainda diminuir a participação do estado na escola restringindo se ao básico de 4 anos; diminuir na saúde diminuindo a regulamentacao. Fora de financiamentos, estatais, monopólios, etc
Obs.: diminuÃram o número de caracteres para os comentários. Não consegui mais escrever antes dos 400 caracteres? Se acento é caractere vou deixar e acentuar. Os números que apresentei do número de funcionários do STF obtive na folha e do senado ouvi do próprio se.Pedro Simon na TV. Acrescento que com o desenvolvimento da ciência da informática todo setor privado enxugou substancialmente o quadro de pessoal burocrático. Serviço público ??? Não esqueçamos as estatais que também abrigam cabides.
Existe sim número excessivo de funcionários. Em todos nÃveis. Do Oyapoque ao ChuÃ. Inclui-se nomeações sem concurso, comissionados, nepotismos, sinecuras sinecuras etc. com salários elevadÃssimos (amigos do rei). Exemplo: no Senado havia na década de 80, 3.500 funcionários, hoje 8.000 . Palavras do ex-senador Pedro Simon no plenário por ocasião do escândalo das nomeações secretas do ex-senador Sarney. 100 funcionários por senador. No STF mais de 200 por ministro. Autoridades expliquem!
Por que só se fala dos servidores públicos em termos de gastos, mas não do serviço que prestam? Acaso são os trabalhadores da iniciativa privada que cuidam da segurança, saúde, educação públicas e do funcionamento das instituições públicas sem as quais não existe sociedade organizada? Para haver a equiparação de salários é necessário a equivalência dos serviços e das responsabilidades assumidas....Os grandes profissionais da imprensa ganham infinitamente mais que os Ministros do STF!....
A iniciativa privada simplesmente paga por isso tudo. Governos não produzem nada, por natureza essencial. Governos somente gastam, porque essa é função de governos. Salários pagos por governos, ainda que parte se converta em impostos que retornam aos governos, têm origem em receitas de riqueza produzida pela iniciativa privada. Em relação ao outro comentário feito abaixo, não há QI que subsista na iniciativa privada. Sem competência e dedicação, não se mantém remuneração nem emprego.
Mais de 90% dos técnicos de nivel médio tem curso superior e grande parte pós. A maioria passa 1000 candidatos por vaga em provas difÃceis enquanto na iniciativa privada vale o QI ( quem indica ).
O Edital deixa de mencionar as discrepâncias entre as remunerações dos três poderes e do Ministério Público e dos Militares,sendo estes e os servidores do executivo,os de menores remunerações,exceção feita apenas à s carreiras tÃpicas de Estado,mas também estas em defasagem em relação aos demais poderes.Quanto à redução dos ministérios, somente este jornal não consegue vê-la como um bom começo.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Até quando vamos ler notÃcias sem fundamentos.Sou funcionário público concursado, trabalho 39 anos, não quero me aposentar agora, gosto do meu trabalho. O grande problema é que o setor privado paga muito pouco no Brasil. Já fui da iniciativa privada. Sei do que estou falando. Para eles o que interessa é o lucro!!. Os funcionários são os mais preparados, prestam concursos com grande concorrência. É natural que precisam de boa remuneração.Mesmos os militares de carreira são muito preparados. Pense
Nem todos trabalham em equivalência ao que recebem. Alguns, e apenas alguns, produzem em correspondência à remuneração.
A maior parte do gasto é com o judiciário , o MP , Os militares e os legislativos. A maioria dos servidores não recebem tanto e são esses que fazem greves.Condenar os sindicatos que fazem greve ao invés de olhar as associações que não fazem greve mas lobe polÃtico ´´e um equÃvoco.
Negócio é tirar direito de trabalhador! Da nata lá de cima, nada se faz.
Os números do relatório do B. Mundial são medonhos, mas mais medonho ainda é a falta de perspectiva de corrigir o problema. Ocorre que os sindicatos dos funcionários públicos estão na base de tudo. Além de organizados e agressivos, têm a capacidade de derrubar qualquer decisão que coloque em risco seus privilégios, porque afinal tudo será julgado em uma corte de funcionários públicos. A única saÃda é que a população acorde para o fato de que está sendo feita escrava, quando deveria ser senhor.
O corporativismo do funcionalismo público deturpa as polÃticas anticiclicas keynesianas. Quando há sobras de caixa, se apropriam delas como cigarras. Jamais a remuneração publica deve ser maior ou ate igual do que a privada, considerando estabilidade e aposentadorias vigentes. São uma casta. Principalmente o judiciário.
Pra mexer nesse ninho de cobras aÃ, teriam que voltar algo para conter as greves, ou melhor, a paralização dos carimbos no paÃs. Como estancar greves fere a Constituição e sabota as reivindicações de aumento do Judiciário, mexer com isso é perda de tempo. Ou seja, o governante roda, roda, roda e cai sempre no colo do Judiciário. No entanto, se perguntar pro posto Ipiranga, a reposta é sempre a mesma: vende tudo. Solução simples para problema complexo, sinal de que eles não sabem o que fazer.
Os privilégios dos verdadeiros servidores que oneram o serviço público nao sera tocado, que e o judiciário, legislativo e forças armadas . Com esse discursso vcs só contribuem para que os mortais, a ralé do serviço público seja punida e prejudicada . Quando se referirem aos altos salários direcionem eles para quem o recebe , que não e a maioria sejam mais transparentes e justos isso pode inclusive contribuir para que a população tome ciência sobre quem de fato possui tantos privilégios.
Igualar o serviço público à iniciativa privada, é pedir para que haja uma debandada em massa das melhores cabeças para as empresas privadas, pois lá há benefÃcios salariais como bônus e FGTS. O serviço público, com o tempo, perderá em qualidade e eficiência.
O serviço público não tem qualidade nem eficiência. É mantido por pouco e heróicos servidores que realmente trabalham. A maioria é ineficiente, insolente e acintosa.
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