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Já li pesquisas que dizem que no Brasil a origem social pesa mais na contratação do que a formação. Conhecer alguém é mais importante que o mérito, é isso que muitos andam defendendo como meritocracia.
A pesquisa a que me refiro já é depois da formação. Entre quem frequentou a mesma boa universidade, os contatos sociais pesam mais que o desempenho de cada um.
Aqui nesta coluna, Helio ja comentou sobre o trabalho de James Coleman nos anoss 60 que afirm que o nivel do aluno depende do nivel socio economico cultural dos pais. Foi confirmado pela Usp que afirmou que o nivel dos pais e mais responsavel por entrar na Usp qie o fato e vir de escola publica ou privada. Estudo sobre o Enem afirmou que pais com renda superior, na epoca a 1600 ,00 tinha chance em qq escola.
Vou deixar um depoimento aqui, que embora não deva ser cultuado como um dogma, mas é uma regra geral (que obviamente terá exceções). É visÃvel a diferença de um jovem formado nas nossas melhores universidades, com os formado em faculdades privadas, há uma diferença grande, e não apenas em conhecimento, mas na forma como estes jovens lidam com a pressão, a forma como encaram adversidades e desafios, bem como as metas de um ambiente de trabalho dinâmico.
Quem cursou as melhores universidades também foi aprovado nos vestibulares mais difÃceis. Já era melhor antes de passar pela universidade de elite e ficou melhor ao conviver com outros alunos e professores brilhantes. Tambem aprendeu alguma coisa assistindo à s aulas e estudando para as provas, mas isso não é o mais importante. O importante é que os alunos de elite já tinham, em média, QI mais elevado antes de serem aprovados nos vestibulares e por isso, tende a ser profissionais melhores.
...concordo com a visão "holÃstica", para justamente identificarmos as exceções, que é lógico que existe pessoas talentosas, que por um motivo ou outro não pôde estudar em escola/universidade de elite.
Analfabetos funcionais. No Brasil, conforme pesquisa feita pelo Instituto Pró-Livro, 50% dos entrevistados declarou não ler livros por não conseguirem compreender seu conteúdo, embora sejam tecnicamente alfabetizados. Ocupam cargos e em geral muitos são bem sucedidos. Mas é fatal para a consciência de cidadania. Uma barreira nos diversos sistemas de recrutamento e seleção.
Não tenho dúvidas. Nesta forma mais holÃstica de avaliação, aqueles educados em técnicas amparadas nos ensinamentos de Paulo Freire sempre sairão na frente.
Sub titulo do livro: A Professional Student Explains Why Our Education System is a Big Waste of Time and Money. Tradução literal : Um estudante profissional explica porque nosso sistema educacional e um desperdicio de tempo e dinheiro.
Sobre seleção, tenho duvidas, da sua efetividade. Ha o exemplo sugestivo da Ibm de uns 30 anos atras. Tinha um sistema de avaliação em que seus engenheiros questionavam muito o perfil familiar do candidato ao lado de provas tecnicas. Por avaliação superficial minha, pois fui um dos candidatos, rejeitados, conclui q na verdade entrava todo tipo personalidades. Ela so contratava novatos a quem queria impor sua cultura. Mas passou por dificuldades grandes e uma das coisas a mudar foi a cultura.
Bom Helio! A escola como esta é um filtro, pouco ensina. Ñ so a univer/e, alias uma aberração educativa pois a estende ate a idade adulta. A escola ñ é profissional/e. Na verdade apoio a escola oficial de apenas 4 anos. Depois escolas profissional/es organizadas p empresas, ou treinamento nas empresas, e menos impostos. Afinal antes da ilustração e preciso trabalhar. No Eua há muitas universidades corporativas, cuja maior falha e se chamar universidade. Na seleção vale a regra de J. Coleman.
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