na impossibilidade de quebrar o pescoço dos comunistas chineses, Bolsonaro abusa da pirotecnia atacando ferozmente o comunismo, arrotando uma empáfia que termina na esquina de Pequim. Seu amor e subserviência a Trump e aos E.U.A não pode, obviamente, tolerar que a China compre o Brasil, incapacitando Bolsonaro de esquartejar o país segundo o modelo do capitalismo norte-americano. Garoto obediente é assim: bate continência à bandeira alheia e ainda acha lindo!

Excelente Sr. Rossi. Retrata uma realidade mundial. Pelo nosso perfil, ao longo do tempo, nosso papel, como país continente, é o descrito no artigo. Saímos de alguns trilhos, mas estamos voltando. Vista longe, no futuro, bom senso e caldo de galinha, não fazem mal prá ninguém. Nosso futuro presidente, pode ter tido, tido, alguns arroubos, mas é bastante inteligente pra avançar ou recuar de ações ruins, pro país.

É o mundo todo no meio do sanduíche entre EUA e China, pois se o dólar e americano, a China tem grande reserva e potencial de converter produtos custeados com sua moeda em dólares. Essa é a nova variável no tabuleiro do poder, enquanto os demais permanecem dependentes da moeda mundial, com dívidas e baixo potencial exportador, isso é o grande desarranjo da economia em que os fracos vão enfraquecendo mais e cedendo às imposições externas.

"Todo sistema econômico age como Cristóvão Colombo: começa a viagem sem saber para onde vai e quando chega não sabe onde se encontra. E faz a viagem com o dinheiro alheio." - Joelmir Beting,

Mais de 41 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza nos EUA e 37% da população não possui qualquer tipo de poupança. Trump culpa a China pela maioria dos problemas no seu país e perante o seu eleitorado, essa é a principal justificativa para a guerra comercial. Como o argumento é falso, ao final da guerra comercial, os problemas não somente permanecerão, mas serão agravados pelas consequências negativas que já começam a aparecer na economia. O Brasil não precisa escolher lado.

Vamos ver do que é feita a soberania nacional...

Não existe esse negócio de comprar o Brasil. É conversa de quem ainda tem resquícios de complexo de vira lata. É só colocar gente honesta e competente nas agências reguladoras.

Essa facada em Bolsonaro trouxe prejuízos ao Estado brasileiro, literalmente.

Então senhores eleitores do mito, vão permitir que a China continue "comprando o Brasil"?! Só esperando a atitude de macho alfa pra cima dos vermelhos... só esperando para ver.

Aparentemente, o projeto americano consiste em atualizar a doutrina Monroe, face ao desafio chinês. O "resto" das Américas seriam o perímetro de hegemonia e defesa imediato, sendo naturalmente os próprios EUA a fortaleza central. Teríamos a realização do sonho de Bolívar mas com Tio Sam ao leme. Ao Brasil estão oferecendo um "papel" de subcomando regional, e a tarefa ingrata de remover os "ruídos" venezuelano e, a médio prazo, boliviano. O Jair, aparentemente, topa. O agronegócio, acho q não.