Hélio Schwartsman > O Estado e os médicos Voltar
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Esses articulista chapas brancas tem um medo do judiciário. Fala aà dos penduricalhos deles
Como sempre os jornalistas sabichões e palpiteiros pregam o caos. Se não estiverem satisfeitos mudem para a Venezuela ou Cuba que lá tudo está como vocês gostam; a esquerda no poder.
O colunista e alguns comentaristas vivem em outro paÃs, aqui viceja a politicagem que persegue até funções básicas e mal remuneradas, notadamente em prefeituras do interior. Se puderem, muitos prefeitos só nomeiam cabos eleitorais. Na cidade onde nasci até atendente de farmácia da prefeitura o prefeito troca quando se elege, a estabilidade é a única garantia.
Sim, devemos acabar com a estabilidade garantida e salários integrais na aposentadoria para todos os funcionários públicos dos três poderes e para os federais, estaduais e municipais. As exceções seriam os juÃzes, promotores e delegados que teriam a estabilidade mas não os salário integral na aposentadoria. Mas, como está creio ser correto que os médicos queiram o que os outros funcionários tem.
A Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu tem um Plano de Cargos e carreiras. Fiz concursos públicos e assumi dois vÃnculos com ela. Comecei como médico júnior e me aposentei como médico consultor, depois de ter passado por pleno e senior. A estabilidade me ajudou a não ser demitido por prefeitos que não aceitavam que eu os criticasse politicamente. Respondi a processos administrativos, porém, com bons advogados e por ter comportamento correto, fui absolvido em todos. Há que se ver os dois lados
Enfim uma visão razoável da Administração Pública. Salvou-se uma alma. A estabilidade não pode ser vista como vantagem laboral. Sua função é proteger as funções estatais tÃpicas da ameaças e intervenções externas. Uma nova carreira médica poderia ter a feição da área privada. Sem teto, com FGTS e salários competitivos, atraindo bons profissionais, que poderiam arcar com uma aposentadoria privada suplementar. E isso aÃ!
A estabilidade garantiria que uma vez cumprido o tempo de expiação em local inóspito não se demita o profissional e se comece a expiação com um novo mártir. Não se pode confiar em projetos de um mandato Não é possÃvel que a carreira mais difÃcil, que exige maior capacitação entre todas, seja tão mal remunerada no serviço público, que poucos ficam nele. Culpam aos médicos por não fazerem voto de pobreza, mas na hora de pagar boa remuneração o fazem para si!
Parabéns. Neste PaÃs, salvo jornalistas, banqueiros e polÃticos (em geral amigados), todos têm que trabalhar de graça, e achar muito bom. Curioso é que jornalistas em geral têm formação profissional insuficiente e muitÃssimo inferior à de médicos, engenheiros, etc. e a utilidade social de sua atividade crÃtica é discutÃvel. Mas o que vale é falar do pedestal!
Reclamaram tanto das boquinhas do PT e a primeira medida que propõem é uma 'boquinha' para os médicos. Mais um assalto à bolsa da viúva...
É injusta a afirmação que "o pagamento de seus salários estaria garantido pela União ou por estados, afastando o risco do calote que algumas prefeituras lhes impingem". Talvez não seja a realidade no paÃs, mas, pelo menos em Santa Catarina, as prefeituras sofrem diuturnamente o calote da União e do Estado, que não repassam os valores pactuados na área da saúde. Isso também se repete em todas as outras polÃticas públicas, em que os MunicÃpios custeiam os programas federais e estadual.
Outra saÃda seria acabar com a gratuidade no ensino superior, inclusive nas estatais e federais. Bolsas seriam oferecidas em troca de serviços a critério do Estado no momento da assinatura, independente da área de atuação e por um determinado perÃodo como alternativa ao pagamento de anuidade. ImpossÃvel seja acreditar que um médico vá voluntariamente se estabelecer em áreas carentes de moradia, escola ou mesmo eletricidade independente do valor que lhe seja pago.
Parabéns Hélio. Disse tudo. Porem a resistência a essa lógica solução é o fortÃssimo lobby das associações de médicos juntamente com as escolas particulares. Verdadeiros Shoppings Center que vendem aos papais um “ensino”, que apenas são “dicas” para seus filhos ingressarem nas faculdades. O sonho é ficar com papai e mamãe nas metrópoles.
Minha proposta pra viabilizar a medicina: curso de 3900 haula- como engenharia, quimica e farmacia; fim da exigencia de hospital escola- fara treinamento em hospitais ou clinicas; limite etica medica que afirma que lucro e exploração portanto condena emprego em empresas privadas;, impede a hierarquia a concorrencia e a propaganda. Todos que caracterizam o mercado capitalista. A medicina como esta se opoe ao capitalismo.
Eu prego a solução de mercado pra tudo, inclusive na Cura, ex Saude. É esse o discurso liberal do Paulo Guedes. Mas ñ ha mercado com oferta regulada. Pra haver mercado em medicina é preciso diminuir as exigencias curriculares barateando o curso. E para isso quebrar a espinha dorsal da ideologia medica q mistifica a profissão. Q diz que medico mexe com vida como se engenheiros, quimicos, farmaceuticos, motorista de onibus urbano ( q mexe mais por dia q um medico a vida inteira), etc ñ mexessem.
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