Vinícius Torres Freire > Bolsonaro no apocalipse estatal Voltar
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Choradeira de recentidos.
O comentarista tem claramente um viés contra as ideias liberais, ou então não leu o que o Paulo tem dito. Falta detalhe? existem incertezas? com certeza, mas comparemos isto com os últimos governos que tivemos, Lula, Dilma, não era nada melhor, uma névoa de intenções sem definições claras. O que o comentárista acerta é que este pode ser o inÃcio do apocalipse estatal, que bom, estamos precisando disto ha muito tempo, ou seja: mais Brasil e menos Brasilia....
O pódio dos presidentes despreparados vai ser difÃcil de ser desbancado: em primeiro lugar, Lula; em segundo, Dilma; em terceiro, pasmem, FHC, sim, ele mesmo. Lula está em primeiro por questões óbvias; porém, principalmente, por ter indicado aquela que seria a pior presidente do Brasil: Dilma.
esse tipo de coisa normalmente acontece quando um despreparado chega ao poder.
Despreparado? Sim, porque Bolsonaro não esperava ver-se diante do caos. Todos nós estamos nele, inclusive o senhor Ricardo Fernandes, a quem eu dirijo esse comentário. O recém eleito está dando o melhor de si para compor um ministério que corresponda aos que o elegeram e que seja capaz de superar a monumental crise que atinge a todos nós. Foram longos anos de desgoverno e práticas cri minosas desviando dinheiro do povo para o bolso dos que fingiam trabalhar para os mais pobres. TerrÃvel.
Concordo parcialmente com o colunista, mas não por Bolsonaro não conhecer os escolhidos. Prefiro escolhas fundamentadas no currÃculo do que baseeadas no apadrinhamento ou no presidencialismo de coalizão.
CrÃticos do neoliberalismo alegam que ele está fortemente ligado à desigua.econômica. Enquanto os ricos prosperam com cortes de impostos e desregulame.econômica, os pobres ficam mais vulneráveis com a retirada de apoios sociais e a desestruturação sindical. Dados empÃricos fundamentam tais afirmações, notadamente a tendência de paÃses que adotaram o neoliberalismo com maior Ãmpeto, como Grã-Bretanha e EUA, a também atestarem crescente desigualdade e declÃnio da mobilidade social.
O Brasil tem atestado crescente desigualdade e declÃnio da mobilidade social, inclusive nos 13 anos em que os petistas estiveram no pudê. Será possÃvel que o lul/adrão e a dil /manta eram mesmo extremistas “neoliberais”, e a gente não sabia?
A bancada evangélica tem 199 deputados na Câmara mais quatro parlamentares no Senado, além de uma aliança com a bancada ruralista. Essa pode garantir a governabilidade ao novo governo, mas a agenda liberal é irrelevante para eles. Se o governo Bolsonaro não fizer as reformas para que a economia volte a crescer, o desemprego continuará alto.O perigo maior é que a agenda que está colocada é super-retrógrada, é o obscurantismo.
O VinÃcius é um cara bom mas acho incorreto como ele e toda a intelligentsia nacional tratam Bolsonaro como um ignorante em tudo, embora tenham sido as melhores possÃveis as escolhas feitas até agora e algo que ninguém fez antes, então ele não seria melhor que todos os antecessores? E o mais gritante fator que deveria servir p/ os crÃticos reavaliarem a si e Bolsonaro: sem ser cientista polÃtico só ele entendeu e capitulou o sentido das manifestações de 2013 e sozinho conquistou uma presidência.
O que Bolsonaro fez até aqui não é obra de amadores ou mentecaptos; o que foi feito antes de Bolsonaro sim, foi obra de ignorantes, ideologizados ou não. Bolsonaro opera uma das maiores mudança na história do PaÃs e a mÃdia, não que tenha que adotar a adulação, ainda prefere menosprezá-lo inexplicavelmente, o que, quanto mais demorar, só mais descrédito acarretará aos detratores e mais razão trará ao argumento de perseguição de uma mÃdia ideologizada.
A mecânica do dolar não foi compreendida por Lula, Dilma, Mantega. Fizeram o jogo do mercado especulativo e se deram mal. Antes disso também não foi feito coisa boa para o paÃs. Vamos ver agora de que lado as coisas ficarão se a favor paÃs ou dos outros interesses.
Como chamar os planos de Paulo Guedes? Bom, o único paÃs que o executou matou 30 mil pessoas, tamanho o caráter antipopular das propostas. Fazendo uma comparação populacional, aqui terá que ser pelo menos 100 mil.
Seja como for, o que temos agora é o contraponto ideal, nem mais, nem menos, a tudo que foi feito neste paÃs em termos de polÃticas públicas, que, infelizmente, nos trouxeram ao abismo em que nos encontramos, respaldadas em ideologias que se dizem de esquerda, mas que na verdade somente implantaram o que chamo de "desigualdades impostas pelo estado": aos companheiros (polÃticos, elite econômica e funcionários públicos) tudo, ao povo, o pagamento da fatura! Em nome do "petróleo é nosso"!
Quem vencerá a batalha? Os "liberais" do entrega tudo ou os militares "nacionalistas" neo-colônia dos americanos do norte? Perderemos todos com uma mentalidade bota fora tudo, sem critérios, com a mentalidade anti preservação ambiental, exploratória, a la Trump, falta de visão geopolÃtica estratégica, esse fundamentalismo religioso medieval, etc. E com o Deus da ignorância em cima de todos. Orando!
Mas não se esqueça que nunca a esquerda, como se apresenta em nosso paÃs, representou tanto imobilismo, tanto atraso, tanta insistência em manter privilégios para polÃticos, elite econômica e funcionários públicos, com o povo pagando a fatura. E tudo em nome do "petróleo é nosso". Isso nunca foi esquerda, mas sim o pior tipo de populismo... mas "damos" 80 reais prá eles de bolsa famÃlia, não é?
Corrroboro. Análise precisa e importante, pois é um governo de militares. E essa construção vem de longa data. Encontra sua essência no (equivocado) ideário do "salvacionismo da Pátria", cultivado nas escolas de formação, aperfeiçoamento e "altos estudos" das Forças Armadas. Os militares "abraçaram" o capitão indisciplinado para voltar à ribalta polÃtica, entretanto há alguns (muitos) interessados tão somente nas benesses pessoais dos cargos em todos os escalões dos governos, até nos estaduais.
Luiz. Às vezes, isso não dá tão certo. "Motivações" parecidas às que vc apresenta já serviram para justificar 21 anos de grandes restrições democráticas, pra ficarmos somente nos últimos 50 anos. "Acabar com a corrupção" sempre deve se dar pelas vias democráticas. Espero que o próximo governo se mantenha na linha - tenho dúvidas.
Que seja o governo de quem for, mas que faça alguma coisa para desmontar o esquema eficientemente montado pela nossa "esquerda" retrógrada, polÃticos, elite econômica e funcionários públicos, com o povo recebendo bolsa famÃlia e pagando a fatura da festa!
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