Parabéns pelo tema doutor!

Por que o Dr. escreve dirigindo-se só às mulheres nesse artigo? Estranho

Por que o Dr. escreve dirigindo-se só às mulheres nesse artigo? Estranho

Acho que acabar como um vegetal não é assim tão terrível. Se a gente nem tem consciência do próprio estado qual é o problema? Já sentir dores permanentes sem perspectiva de alívio é bem pior, e nesse caso tirar a própria vida é compreensível.

Fico impressionado com a clareza das ideias do Dr. Drauzio Varella! Além disso, escreve bem!

Depois que o Bolsonaro ganhou as eleições, tem aparecido nos jornais gente revoltada. Gente querendo prejudicar gente e contando historinhas assaz ameaçadoras. ÔLHO VIVO !

Parece que a melhor opção ainda é uma boa overdose, de heroína ou cocaína. Drauzio não conta, porque ele é contra as supostas "drogas". Vai fumar um baseado, Dráuzio!

Parece que a melhor opção ainda é uma boa overdose, de heroína ou cocaína. Drauzio não conta, porque ele é contra as supostas "drogas". Vai fumar um baseado, Dráuzio!

O que eu acho, é que é muito estranho um médico falar em suicídio assistido. Eu jamais imaginei ler algum dia este tipo de artigo. Confiamos, com toda a nossa Fé, em Deus e em médicos. Médicos salvam vidas. Médicos não assistem a um suicídio. O que torna o artigo acima sinistro. Maquiavélico também, creio eu. Machado de Assis era escritor, não médico. Médicos fazem pesquisas em si mesmos, para salvar. Dão suas vidas em prol da Humanidade. Lutam dia e noite contra a dor, a doença e a Morte.

Caro Dr. portadora de câncer de mama há 3 anos, a doença está controlada e estou muito bem, usando bloqueador hormonal, depois de todas as “ias” suas conhecidas. Já fiz meu testamento vital e expresso à minha família que se ficar terminal, não quero prolongamentos da agonia. Sou católica praticante, porém não mártir. Quero ortotanásia, em caso extremo.Depois me entendo com Deus. Abraço.

Dizem que todo ( 100% ) suicida deseja culpar alguém pela sua morte. Não sei. Somente Deus sabe. Mas, o Millôr já dizia : " O suicida morre antes do que deveria e depois do que queria." Tenho Fé que um dia o mistério do suicídio seja desvendado e solucionado. Para o bem de todos.

Não vejo “obviedade danada” na reflexão do dr. Drauzio. Acredito que quando ele fez o “trato com seus dois colegas mais novos”, decidiu racionalmente, sem maiores tormentos, evitar o “auto-sacrifício” de continuar vivendo sem a capacidade cognitiva de perceber que estava vegetando.

Talvez não seja necessário permitir o suicídio, mas permitir que se evite a sucessão interminável de cirurgias, remédios e procedimentos para prolongar a agonia. Mas não sou contra permitir o suicídio. Só acho que essa segunda opção atrairia mais e resolveria o problema de mais pessoas.

Um ateu falando de 'alma'? Aliás, uma característica curiosa que encontrei em muitos ateus é paradoxalmente um conhecimento das religiões até maior do que os próprios crentes, ou seja, procuram bases para entender o motivo dos crentes, mas não a encontram (segundo a ótica deles)

Naturalmente nascemos e naturalmente morremos, por velhice, doenças (próprias ou sociais), acidentes (idem). A cura final e definitiva não vem da medicina.

..."não vêm do corpo, mas dos padecimentos da alma, as motivações para o suicídio". Dr. Dráuzio, com todo o respeito que o senhor merece, é de uma obviedade danada essa sua afirmação, ninguém se suicida se tiver, no íntimo, uma paz de espírito (aliás, quem é que a tem?). Até pode ser que um sofrimento corporal possa induzir alguém ao auto-sacrifício, mas é preciso que ele lhe atormente intensamente a alma.

Tema interessante, oportuno, mas pleno de incertezas. Para um religioso, jamais. Para um ateu convicto, simples. Mas e os executores, como evitar um não sei quê a remoer no íntimo dos sentimentos?

É uma discussão que necessita ser pautada ,pois é uma questão de humanidade ,pior do que morrer é viver sem dignidade.