Paulo César de Oliveira, você é como o colunista, apesar das previsões erradas, você acha q todas as análises estavam corretas. Relembro q o colunista previu em 2017 que, se não houvesse reforma da Previdência, os juros disparariam e o crescimento do PIB seria nulo ou negativo. Não houve a reforma, mas o mercado não deu bola. O crescimento foi 3 vezes o previsto pelo colunista (caso houvesse a reforma) e 2017 terminou com os juros mais baixos da história. Errou feio...

Pois é. Não sei para o que servem previsões de economistas. E se tudo acontecer diferente? Aí eles vêm redizendo o que fora dito antes. Convenhamos: é tudo para ancorar especulações.

Paulo Holmo, você fala como se as previsões do colunista não pretendessem dirigir ações políticas. Como se não tivessem um viés de indução da opinião pública. Ocorre também com economistas de esquerda. Mas você deveria ter notado, há apenas um economista de esquerda na Folha (Laura Carvalho), contra um mar de direitistas (Lisboa, Schwartsman, Delfim, Pessoa, Zeidan), além das entrevistas frequentes com Tafner e Fraga. Falta debate, e você ainda justifica as pretensões ideológicas de Pessoa.

Paulo Holmo, economistas de esquerda ou direita erram igualmente, você certamente traz esse tema por estar preso ao nós-contra-eles. Como disse Delfim Neto, economistas são apenas sacerdotes de suas seitas. Economia passa muito longe de ser ciência, devido à dificuldade metodológica. Mas alguns economistas tentam aprender com o passado, e tem a atitude humilde e científica de rever suas teorias. Pessoas ideológicamente cegas, como o colunista, mantém suas teses com argumentos ad hoc.

Prezado Ricardo,voce já conferiu as previsões dos economistas de esquerda? Qualquer previsão,em economia, está sujeita a mudanças devido a novos fatos que acontecem diariamente e alteram as premissas em que as previsões se basearam.

O histórico do colunista é de incapacidade de fazer previsões sobre econômia. Tenta compensar com argumentos ad hoc para justifar seus erros. No início do ano previu crescimento de 2,8%, muito superior ao q teremos. No patético artigo anterior, isentou Temer de qquer responsabilidade pelo baixo crescimento e o desemprego alto. Segundo ele, não dava para fazer muito depois dos erros de Dilma. Para o colunista, suas teorias e a Pinguela para O Futuro não tem erros, a realidade é q é caprichosa.