Ilustrada > A livraria como ponto cultural não deve deixar de existir, diz Luiz Schwarcz Voltar

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  1. Edson Cruz

    "O que impede o livro de custar R$80?" Essa pergunta jogada de volta aos interlocutores diz mais do que todo o discurso pretensamente 'preocupado' e 'boa gente' do Luiz. Nada impede, pelo jeito. Só o fato de que as pessoas que não estão na parte de cima da pirâmide social não têm esses oitenta mangos no bolso para gastar em um livro. Para mim, que sou leitor e escritor, e não estou na parte de cima da pirâmide, resta os sebos, LêLivros (parece q não mais, né?), empréstimo com os amigos...

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  2. gustavo godinho

    um livro de 34,90 dá pouco mais de 1 real por dia para ler 12 livros por ano. qual o brasileiro que lê 12 livros por ano? a propósito, qualquer brasileiro sem recursos poderia comprar efetivamente apenas 1/3 e ler os outros 2/3 em ediçoes de domínio público ou emprestadas de bibliotecas. assim ele gastaria pouco mais de 0,30 centavos/dia. o problema é o preço ou a falta de hábito de leitura?

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  3. Paulo Henrique Ferreira Murski

    Não tem jeito, vejo que se os preços dos livros não for compatível (menor) não tem quem compra. Como posso comprar um livro se o preço dele custa (124,90) ou até mais, como um outro dia vi no site da saraiva (189,90). Para os estudantes é melhor fazer download. Penso que, quanto mais vende melhor é o retorno, para isso tem que baixar os preços. E para as editoras, livrarias e os autores como fazer para cobrir os custos e ter o seu ganha pão de cada dia. Hum....Hum....

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  4. Rafael Gonzalez da Silva

    "O que impede o livro de custar R$80?" Me soa irreal num país onde boa parte da população trabalha por um salário minímo de R$1000 (inclusive trabalhadores da educação e cultura, como eu). Admiro a Cia das letras pela qualidade em suas edições, mas esta entrevista só demonstra a despreocupação do mercado livreiro em transformar o Brasil através da leitura. Talvez fosse melhor terem investido no agronegócio. E depois ainda se dizem de (centro)esquerda.

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